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Schmersal apresenta nova linha de botoeiras para elevador

Botoeiras Confiance Call reduzem em 50% tempo de instalação

Schmersal lança a linha de botoeiras para elevador Confiance Call, que une praticidade e design exclusivo. A novidade tem o grande diferencial de permitir que o técnico economize até 50% do tempo no momento da instalação.

As botoeiras Confiance Call saem configuradas da fábrica e são entregues com fiação pronta para conexão, permitindo que a instalação seja muito mais rápida e simplificada. Além disso, as botoeiras são compatíveis com os quadros de comando da linha Confiance da Schmersal.

As botoeiras Confiance Call apresentam um layout moderno e contam com dois modelos para pavimento e três para cabine. Solução completa com excelente custo-benefício para a modernização de elevadores, a linha tem produção nacional e passa por um rigoroso controle de qualidade da Schmersal. 

A linha atende aos requisitos da norma NM313:2007, atinge até 24 paradas e está disponível nas versões Totem de Embutir, Mini Totem e Totem.

Botoeira Mini Totem da linha Confiance Call, da Schmersal (Divulgação)

Versatilidade – As botoeiras Schmersal são produzidas em aço Inox 304 escovado e possibilitam furações variáveis e diversas configurações, permitindo inclusive que o cliente personalize seu logotipo e escolha as opções de botões iluminados, disponíveis nas cores azul, vermelha e amarela.

Totalmente configuráveis, as botoeiras para elevador contam com displays, chave de serviço, braile e caixa de embutir opcional, para facilitar instalação e reinstalação, caso necessário. Além disso, nas botoeiras de pavimento as furações da placa face podem variar conforme a necessidade.

Botoeira Totem da linha Confiance Call, da Schmersal (Divulgação)

Certificações – As botoeiras para elevadores Schmersal atendem aos requisitos da norma ABNT NM 313:2007, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esta norma se refere aos requisitos de segurança para construção e instalação para elevadores de passageiros, além de itens sobre a acessibilidade das pessoas, incluindo PCD (Pessoas Com Deficiência).

Botoeira Totem com fiação pré-pronta de fábrica, da linha Confiance Call, da Schmersal
(Divulgação)

Todas as soluções em único lugar

Fundado em 1945 na Alemanha, o Grupo Schmersal nasceu produzindo componentes para elevadores e está no Brasil desde 1967. Atualmente, está presente em mais de 80 países e atende a mais de sete mil clientes em todo o mundo. No Brasil, nove em cada 10 elevadores têm, pelo menos, um componente Schmersal.

O cliente tem a facilidade de comprar todos os produtos para elevador (comando, componentes e acessórios) em um único lugar, contando com um time de especialistas para suporte técnico.

Sobre a Schmersal

Multinacional alemã líder mundial em sistemas de segurança para máquinas industriais, a Schmersal também desenvolve soluções em automação e tecnologia para elevadores, além de ser especialista em produtos Ex e soluções para áreas classificadas. Com mais de 25 mil produtos e presente em 17 países, a empresa tem fábrica na cidade de Boituva, no interior de São Paulo, além de linhas de produção na Alemanha, China e Índia. A companhia conta com a Academia Schmersal, criada para capacitar profissionais ligados à segurança industrial para atender as especificações técnicas exigidas pela Norma Regulamentadora 12. A Schmersal também integra o ranking “Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work (GPtW). www.schmersal.com.br.

Nota de Falecimento | Herculano Domingos foi um pioneiro no segmento de elevadores no país

Faleceu no último dia 24 de março, na cidade de Santos, litoral de São Paulo, o empresário José Herculano Domingos, fundador da Elevatec, uma das empresas mais tradicionais do segmento nacional  de elevadores. Ele tinha 92 anos e deixa os filhos Cláudio e Carlos, além de quatro netos. O Sindicato das Empresas de Elevadores (Seciesp) destaca que Herculano representa o início de uma era de desenvolvimento e crescimento da indústria nacional do segmento.

Criada em 1966, a Elevatec foi a pioneira na produção de peças e componentes da indústria para os serviços de manutenção e conservação de elevadores. Domingos costumava contar que teve a ideia de  fundar a própria empresa há  65 anos, quando vislumbrou um novo nicho de mercado ao ter contato com um inquilino que era dono de um pequeno negócio de manutenção de elevadores e enfrentava dificuldades para pagar o aluguel no final do mês.

Ao conversar com o locatário descobriu que ele lutava contra a falta de peças para finalizar os serviços e receber dos seus clientes. Domingos conta que enxergou aí uma um nicho de mercado. “Vislumbrei uma oportunidade. Hoje estamos na América do Sul e na França”, dizia.

Ele também é considerado é um grande incentivador da expansão no segmento de elevadores no país. Além de ser um desbravador, Herculano principalmente abriu oportunidades para que outros empreendedores pudessem crescer e abrir novos negócios no país. Ele foi o incentivador de diversas empresas associadas ao Seciesp.

Max dos Santos, diretor do Seciesp, conta que ao planejar atuar no mercado perguntou aos amigos e conhecidos: quem mais entende de elevadores no país? A resposta foi: Herculano Domingos.   

Schmersal lança Chave Fim de Curso 234

Schmersal apresenta o novo modelo de Chave Fim de Curso 234, indicado às indústrias de alimentos e bebidas, automobilística, mineração, madeireira e geral, além de fabricantes de elevadores de passageiro e da construção civil. A novidade pode ser aplicada em automação de esteiras transportadoras, escadas rolantes e plataformas elevatórias, entre outras.

Com fabricação nacional, a Chave Fim de Curso 234 é construída em termoplástico e é fornecida com prensa cabo. O produto tem uma variedade de atuadores (cabeçotes), o que permite a utilização nas mais diversas aplicações, além de ser personalizável.

A Chave Fim de Curso 234 da Schmersal trabalha no posicionamento de partes, peças, componentes e produtos, além de monitorar ou limitar o número de voltas de equipamentos móveis e monitorar e detectar o desalinhamento de componentes.

O lançamento da Schmersal tem opção de acionamento por contato com ação rápida ou impulso e conta com modelos de até 2 contatos (1NA/1NF ou 2NF). As chaves têm ruptura positiva nos contatos NF, além de serem precisas nos ângulos de acionamento.

Sobre a Schmersal

Multinacional alemã líder mundial em sistemas de segurança para máquinas industriais, a Schmersal também desenvolve soluções em automação e tecnologia para elevadores, além de ser especialista em produtos Ex e soluções para áreas classificadas. Com mais de 25 mil produtos e presente em 17 países, a empresa tem fábrica na cidade de Boituva, no interior de São Paulo, além de linhas de produção na Alemanha, China e Índia. A companhia conta com a Academia Schmersal, criada para capacitar profissionais ligados à segurança industrial para atender as especificações técnicas exigidas pela Norma Regulamentadora 12. A Schmersal também integra o ranking “Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work (GPtW). www.schmersal.com.br.

Comando para elevador BP408 da Schmersal tem startup mais rápida do mercado

Mais completo do mundo, comando BP408 é ideal para edifícios com alto fluxo de pessoas

Solução Premium da família de comandos para elevadores da Schmersal, o Comando para Elevador Confiance BP408 é o mais completo do mundo, utilizado em aeroportos, navios, porta aviões, universidades entre outros empreendimentos de referência global. No Brasil, a solução vem conquistando cada vez mais o mercado de modernizações de elevadores devido suas características.

O Confiance BP408 atende uma ampla variação de velocidade e pavimentos, sendo ideal para edifícios com alto fluxo de pessoas. Dotado de agilidade na pré-abertura de portas, a solução da Schmersal conta com sistema de renivelamento que, em conjunto com a pré-abertura, aperfeiçoa a entrada e a saída de usuários do elevador.

O tempo de startup é outro destaque do BP408: enquanto as soluções do mercado gastam em torno de uma semana para entrar em funcionamento, o comando da Schmersal leva em média um dia para funcionar em inspeção. Esta rápida resposta é possível devido à parametrização dos pavimentos, que é feita de maneira plug and play, isto é, não é necessário intervir em componentes eletrônicos e imãs. Uma vez ajustado, o BP408 funciona estavelmente por longos períodos, diminuindo o número de chamados do elevador.

Monitoramento e controle de tráfego

Todos os controles do comando BP408 da Schmersal estão preparados para a transmissão remota de dados com programa WinMOS®300. Para diferentes áreas de aplicação existem diferentes módulos de software, criados e adaptados especificamente para a sua aplicação.

É possível monitorar os elevadores com equipamentos convencionais (computador, modem, telefone ou ligação de rede), verificar o número de viagens, visualizar mensagens atuais e parametrizar tempos de parada no controle.

“Antes de um mau funcionamento se tornar uma avaria, ocorre uma intervenção de manutenção. Em vez de uma manutenção por tempo, é efetuada uma manutenção por necessidade, com base no número de viagens, nas horas de funcionamentos ou ao atingir uma data específica. Isto aumenta a disponibilidade do sistema do elevador e diminui os custos”, explica Karla Parra, coordenadora de produtos da Schmersal.

Sistema em nuvem

O Comando para Elevador Confiance BP408 da Schmersal conta também com o Sistema Liftcloud, que traz as vantagens das soluções em nuvem. O sistema permite uma abrangente coleta e análise de dados, bem como o dimensionamento de sistemas.

Além disso, os dados podem ser acessados via dispositivos como computadores, tablets ou celulares, permitindo um controle independente de local de plantas e processos. 

Características técnicas: 

– Atende até 127 andares;

– Velocidade de até 600 mpm;

– Agrupamento de até 8 elevadores;

– Aplicações com ou sem casa de máquinas.

Sobre a Schmersal

Multinacional alemã líder mundial em sistemas de segurança para máquinas industriais, a Schmersal também desenvolve soluções em automação e tecnologia para elevadores, além de ser especialista em produtos Ex e soluções para áreas classificadas. Com mais de 25 mil produtos e presente em 17 países, a empresa tem fábrica na cidade de Boituva, no interior de São Paulo, além de linhas de produção na Alemanha, China e Índia. A companhia conta com a Academia Schmersal, criada para capacitar profissionais ligados à segurança industrial para atender as especificações técnicas exigidas pela Norma Regulamentadora 12. A Schmersal também integra o ranking “Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work (GPtW). www.schmersal.com.br.

Nova data da VIII edição da ExpoElevador será de 19 a 21 de julho de 2022

O evento, consagrado internacionalmente, sofreu alterações na data de realização devido aos avanços da pandemia da Covid-19

Com data inicialmente marcada para julho de 2020, a ExpoElevador, maior feira do setor de transporte vertical na América Latina, precisou ser adiada devido ao avanço da pandemia da Covid-19 no Brasil e na Europa. A VIII edição do evento será realizada de 19 a 21 de julho de 2022, no Pro Magno, em São Paulo. 

O Comunicado Oficial foi feito em outubro do ano passado, a fim de que expositores e visitantes tivessem tempo suficiente para se reorganizar. “Por ser um evento à nível internacional, recebemos muitos visitantes e expositores da Europa, China, Estados Unidos e América Latina. Acreditamos que em julho de 2022, com o avanço da vacinação no Brasil e no mundo, a economia se fortalecerá e teremos melhores condições para a realização do evento”, explica o diretor comercial da ExpoElevador, Edilberto Almeida.

Stands disponíveis – O evento reúne as mais avançadas tecnologias para o setor de elevadores e escadas rolantes, apresentando ao visitante uma gama muito extensa de produtos e serviços. Mais de 4 mil visitantes, provenientes de diversos países, estiveram presentes na última edição da feira, realizada em 2018. Para a edição de 2022, ainda há alguns espaços disponíveis, que podem ser consultados com o setor comercial do evento.

“Ser um expositor na ExpoElevador é apresentar a marca e produtos em um lugar voltado diretamente para o segmento do transporte vertical. A feira é o local ideal para fabricantes divulgarem suas novidades e fortalecerem seu posicionamento no mercado, além de facilitar o contato com conservadoras e profissionais de diversos países”, declara Edilberto.

Fórum ExpoElevador – Uma das novidades para a VIII edição do evento é a realização do Fórum ExpoElevador. Trata-se de um circuito de palestras técnicas que serão ministradas por profissionais renomados do setor. “No fórum, os participantes terão acesso a um conteúdo de qualidade e poderão potencializar seus conhecimentos sobre o mercado”, explica Edilberto. A grade de palestras será divulgada nas mídias oficiais do evento e na Revista Elevador Brasil.

Vacina – No Brasil, a vacinação contra a Covid-19 teve início em 17 de janeiro. A vacina é um marco e confirma o avanço da ciência em nosso país. A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi a primeira pessoa vacinada contra a doença no Brasil. Ela recebeu a primeira dose da CoronaVac, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan, no Hospital das Clínicas de São Paulo. A vacinação é realizada em duas doses – tendo eficácia somente após a aplicação da segunda dose. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou no dia 17 de janeiro, a aplicação da vacina da Oxford-AstraZeneca, que está sendo produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Ao total, mais de 225 mil óbitos já foram registrados em decorrência do novo coronavírus.

Apesar do avanço da imunização, vale lembrar que a população ainda deve seguir os protocolos de segurança, como distanciamento social, evitar aglomerações e fazer o uso correto de máscara e álcool em gel. 

“Assim como todos, estamos ansiosos para a realização da VIII edição da ExpoElevador. Estamos trabalhando para que o evento seja realizado com qualidade e segurança. Em breve, estaremos juntos”, finaliza Edilberto.

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Investimento e modernização em alta em 2021

Maior acesso às peças e equipamentos, globalização e melhora no cenário econômico aquecem planos do setor

O segmento de elevadores tem expectativas positivas para 2021. As empresas do setor planejam novos investimentos em máquinas e equipamentos, estudam expandir a capacidade de produção e de atendimento ao cliente, além de novas contratações. É o que indica a sondagem realizada pela Associação Brasileira de Empresas de Elevadores (ABEEL) junto a alguns associados.

“Estamos cada vez mais capacitados a oferecer peças, equipamentos, e a atuar com as mais novas tecnologias”, afirma Marcelo Braga, presidente da ABEEL e do Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo (Seciesp). A globalização colocou as empresas nacionais em pé de igualdade, ressalta. Além disso, há um enorme esforço das empresas nacionais em produzir peças e componentes de qualidade e, em muitos casos, o índice de nacionalização pode chegar a 70%.

Boa parte do otimismo com os negócios se baseia nas perspectivas favoráveis da construção civil. Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) haverá crescimento de 4% neste ano, após o recuo de 2,8% em 2020. O setor também deverá ter desempenho melhor que o restante da economia, já que, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o PIB brasileiro de 2021 crescerá 3,2%.

Pior já passou – No ano passado a construção já vinha apresentando bons resultados. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou uma sondagem, que revela que o setor foi o que mais gerou empregos no país nos primeiros 10 meses de 2020, com a criação de 138.409 vagas formais – o melhor resultado para o período desde 2013. Para a CNI, os empresários do setor preveem resultados positivos para os próximos seis meses.

Os índices de expectativa também demonstram que os empresários estimam o aumento do nível de atividade e um maior volume de lançamentos de novos empreendimentos e serviços.

“Tudo indica que o pior já passou”, afirma o presidente da ABEEL. O mercado imobiliário residencial responde pela maior demanda brasileira por elevadores. No segmento, habitações populares correspondem a 80% das vendas. A demanda do segmento imobiliário residencial pelos equipamentos fará com que 2021 seja um ano positivo, tanto em equipamentos novos quanto em serviços, peças de reposição e revitalização de elevadores.

O mais importante, destaca Marcelo Braga, é que o setor está cada vez mais qualificado, apto a fornecer peças e a competir com as multinacionais.

Infolev planeja ampliar a sede, novas máquinas e equipamentos

Crescimento em 2021 – “Sim, deve haver recuperação e crescimento”, afirma Fabio Aranha, diretor do Seciesp e da Infolev, empresa que fabrica equipamentos para elevadores, sendo a maior parte para modernização e outra parte menor para equipar elevadores novos.

A pandemia do novo coronavírus causou um forte impacto inicial, destaca Aranha. Em 2021, as empresas estão adaptadas ao cenário desafiador e mais otimistas à espera da vacinação: “Mesmo com os problemas da pandemia continuando por um certo tempo, agora já está comprovado que a atividade e mais do que essencial, o risco de técnicos no edifício em geral é muito baixo”.

Outro fator também valorizou o segmento de elevadores, ressalta o diretor da ABEEL, foi a mudança de comportamento social com a Covid-19. “A pandemia também mostrou necessidade de valorizar o local onde moramos e muitos agora também trabalham no mesmo lugar” analisa Aranha. Todos esses fatores incentivaram os planos de investimento da Infolev, ressalta.  

Preços competitivos – “Vamos investir em nova ampliação da sede, máquinas e equipamentos para aumentar a produtividade e competitividade e também pretendemos contratar e, como sempre, formar mão de obra qualificada investindo em treinamentos, mesmo que tenham que ser a distância”, ressalta Aranha.

A facilidade de acesso aos produtos importados aumentou a competitividade das empresas, destaca ele. Aranha explica que os componentes eletrônicos, em geral, são importados, mas como a Infolev fabrica localmente com muitos produtos nacionais, os impactos nos custos é bem menor que dos concorrentes estrangeiros e com isso aumenta nossa competitividade da empresa. “Depende do produto, o índice de nacionalização pode chegar a 70%”, diz ele.

Engetax mantém investimentos para 2021 e espera ano melhor

Boa surpresa – Para José Ricardo Schmidt, vice-presidente do Seciesp e diretor da ABEEL, o setor iniciou 2021, particularmente, com uma demanda acima do esperado. Schmidt atribui o resultado aos consumidores com recursos que buscaram se adaptar à nova condição de moradia devido ao home office. Na Engetax, as vendas de novos equipamentos correspondem a 71 % e os serviços a 29 %. “Porém, a comercialização de elevadores no momento está com os preços defasados, muito abaixo se comparado com anos anteriores”, observa.

Mesmo assim, a empresa que Schmidt preside, a Engetax, tem plano de expansão já estava prevista e em andamento na área administrativa, e pretende criar uma nova torre de testes para novos elevadores.  

Alfa Elevadores: Empresa acredita em um crescimento de 5% para o mercado em geral neste
ano

Ricardo Novaes, diretor da Alfa Elevadores, empresa de fabricação e manutenção de elevadores, acredita num crescimento de 5% para o mercado em geral neste ano. Com base nesse cenário positivo, Novaes diz que os planos da empresa serão sempre a busca pela melhor qualidade dos produtos que vendemos, sejam eles produzidos internamente ou importados, queremos conquistar cada vez mais a satisfação do cliente.

O maior problema do setor é a desvalorização do setor, destaca o diretor da Alfa Elevadores. Segundo Novaes, isso acontece pela facilidade de se abrir uma empresa, muitas vezes sem nenhuma estrutura e até mesmo sem conhecimento técnico. São empresas que oferecem produtos e serviços a preços muito mais baixos para atrair clientes que se arriscam a contratar pelo menor preço.

Orçamento mais baixo não é sinônimo de qualidade, enfatiza: “Quando surge um problema, passam a generalizar e desconfiar das demais empresas, optando então pelas multinacionais.”

União setorial – Uma das estratégias para enfrentar esses desafios é a atuação conjunta das empresas em prol de interesses comuns. “Acho que a união setorial é importante e fundamental para o crescimento das empresas, tenho visto o empenho dos dirigentes do Seciesp e da ABEEL em busca dessa união, não é fácil, mas pôde-se perceber que muitas coisas melhoraram para a categoria”, afirma Novaes.

Para Fábio Aranha, a união é fundamental, já que as empresas têm muitos objetivos em comum, mesmo sendo concorrentes. “Temos todos preocupação com a segurança em geral dos elevadores, formação de técnicos específicos para este setor, evitar práticas anticoncorrenciais e abusos no mercado”. Para ele, neste momento de pandemia, é hora de união e de prestigiar as empresas nacionais.              

José Ricardo Schimdt enfatiza a união como estratégia para que as empresas possam ser respeitadas. Ele acredita que somente com representatividade o setor poderá pleitear melhorias para a categoria perante toda a sociedade. “Principalmente em níveis governamentais”, ressalta. 

Novo nome, nova marca: Thyssenkrupp Elevadores agora é TK Elevator e lança sua nova marca global TKE

  • A nova marca segue a transformação bem-sucedida da empresa em uma companhia independente, ressaltando seu papel de liderança em soluções de mobilidade de última geração.
  • Posiciona a TK Elevator como uma marca de serviço, centrada nas pessoas e líder da indústria de elevadores.
  • Combina décadas de sucesso da empresa com um futuro guiado pelo pioneirismo em soluções digitais.

A TK Elevator, líder global no mercado de elevadores e escadas rolantes, anuncia o lançamento de sua nova marca global, a TKE. A nova marca resulta da mudança de comando que ocorreu em meados do ano passado.

“A nova marca TKE permite que a empresa agora independente amplie ainda mais os seus negócios. É uma oportunidade valiosa para fortalecer nosso posicionamento de mercado e a liderança tecnológica em serviços de mobilidade de última geração. Com a recente integração da nossa plataforma digital baseada em nuvem MAX, em todos os tipos de novos sistemas de elevadores e escadas rolantes, demos um passo significativo para a digitalização de nossos produtos e serviços. Isso estabeleceu um novo padrão de qualidade em soluções de mobilidade urbana”, diz Peter Walker, CEO da TK Elevator. “Por outro lado, a marca TKE nos permite consolidar décadas de tradição, know-how de engenharia e sucesso.”

Projetada para dialogar em canais digitais e físicos, a nova identidade da marca remete à energia e ao otimismo do nascer do sol. A paleta de cores quentes e vibrantes, tipografia e logotipo significam movimento, positividade e velocidade. Ela cria um ambiente ideal para comunicar um espírito de liderança, independência e tecnológica premium.

New TKE logo

A nova marca TKE reflete o compromisso da empresa em transformar a vida das pessoas por meio de soluções de mobilidade inteligentes e inovadoras. Com operações em todo o mundo e mais de 50.000 funcionários, a TK Elevator baseia-se no legado de sucesso da Thyssenkrupp Elevadores, com vendas de aproximadamente 8 bilhões de euros no ano fiscal de 2019/2020. A linha de negócios mais importante continuará sendo a de serviços, que atualmente mantém cerca de 1,4 milhão de unidades de elevadores e escadas rolantes, com o suporte de mais de 24.000 técnicos de serviço em todo o mundo.

O portfólio TKE abrange uma ampla gama de produtos: desde elevadores comuns para edifícios residenciais e comerciais até soluções de ponta e altamente personalizadas para arranha-céus de última geração, como o One World Trade Center, em Nova York (EUA). Além de elevadores, seu portfólio também cobre escadas e esteiras rolantes, pontes de embarque de passageiros e plataformas elevatórias, bem como soluções de serviço sob medida para todos os produtos, cobrindo assim um amplo segmento de mobilidade urbana.

“No último ano, a TK Elevator diversificou e ampliou com sucesso suas ofertas de serviços, aumentando a sua presença global”, diz Peter Walker. “Nossa nova identidade de marca reflete melhor nosso forte legado de conquistas. Também ressalta claramente nosso objetivo de ser a marca de serviço centrada nas pessoas, que lidera a indústria de elevadores e atua como precursora em soluções digitais”.

Sobre a TK Elevator
Com clientes em mais de 100 países atendidos por 50.000 funcionários, a TK Elevator atingiu vendas de cerca de 8 bilhões de euros no ano fiscal de 2019/2020. Mais de 1.000 locais em todo o mundo oferecem uma ampla rede que garante proximidade com os clientes. Nas últimas décadas, a TK Elevator se estabeleceu como uma das empresas líderes mundiais de elevadores e tornou-se independente desde sua venda pela thyssenkrupp AG, em agosto de 2020. A linha de negócios mais importante da empresa é o negócio de serviços representado por mais de 24.000 técnicos de serviço. O portfólio de produtos abrange desde elevadores para edifícios residenciais e comerciais até soluções de ponta e altamente personalizadas de última geração. Além disso, também consiste em escadas rolantes e esteiras rolantes, pontes de embarque de passageiros, escadas e plataformas elevatórias. Soluções integradas de serviços baseados na nuvem, como a plataforma MAX, estão ganhando importância. Com essas ofertas digitais, não há mais limites para a mobilidade urbana. TKE – ir além.

Sustentáveis, nós somos?

Por Eng.º Marcelo Nascimento
Consultor Especialista em Transporte Vertical de Passageiros

A discussão sobre equipamentos sustentáveis no segmento de transporte vertical de passageiros é muito ampla e vasta. Passa pela eficiência energética dos comandos e das máquinas de tração, especialmente para aplicação em elevadores, pelo esquema de montagem dos equipamentos (que podem tornar a obra civil mais eficiente), estratégias de atendimento, inclusão de sistemas regenerativos, mas também por eliminar o uso de óleos nos processos de lubrificação das máquinas e das guias e por projetos com componentes mais duráveis, de maior vida útil.  

Normalmente, portanto, ligadas a novos produtos e/ou à modernizações e atualizações de tecnologia. Mas é possível incluir os serviços de manutenção nessa discussão? Especificamente, falando de reparo de componentes eletrônicos?

Para introduzir esse assunto, é importante abordar alguns paradigmas sobre a reposição de peças. É surpreendente, em pleno século XXI, era da produção compartilhada, ter quem acredite que o acesso às peças dos elevadores é exclusividade apenas das empresas fabricantes/montadoras, como se estas fabricassem todas as peças aplicadas nos equipamentos, e que não fosse ilegal fazer qualquer restrição ao comércio de peças, vinculando-a, por exemplo, aos serviços de manutenção, em uma ilegal venda casada.

Tão surpreendente quanto, é acreditar que se o serviço de manutenção não estiver com a montadora, o elevador será sucateado, com aplicação de peças recondicionadas. Prestar um serviço adequado, com segurança, inclusive utilizando peças de genuínas e de qualidade superior, com a quantidade de informações e fornecedores de excelência disponíveis no mercado atualmente, é uma decisão, possível às empresas que assim desejem fazê-lo.

E é a partir desse gancho, inicialmente colocado de maneira pejorativa, que desejamos refletir: qual o problema de realizar reparos em componentes, especialmente eletrônicos, desde que dentro da melhor técnica? Por que trocar o componente por um novo, mesmo consciente que a falha é pontual, num componente do conjunto? Certo que em nossas reflexões, a melhor técnica será sempre uma premissa, e ela vale para tudo e para todos, inclusive para quem fabrica elevadores e peças novas.

Obviamente que o assunto pede uma ampla discussão, e é muito polêmico. Mas até quando, nos “esconderemos” e evitaremos tratar claramente sobre o tema com nossos clientes? Sim, o reparo de conjuntos eletrônicos é uma alternativa de manutenção, confiável e, em alguns casos, economicamente viável.

Não em todos os casos, porque há de avaliar as condições gerais da placa ou módulo eletrônico, por exemplo. O seu nível de integridade, aspectos construtivos. Para alguns casos, o custo de produção de uma placa nova é inferior ao do reparo. Porque é preciso considerar ter os recursos mínimos disponíveis em laboratório para garantir um processo de controlado e eficaz, e isso representa também um custo, e porque a produção de alguns conjuntos mais simples, seja pela baixa complexidade, ou por volume de produção, pode não justificar o investimento no seu reparo.  

Mas imaginemos, a luz da sustentabilidade, simplesmente descartar todas peças eletrônicas, quando houver qualquer falha de seus componentes, por menor que seja. Sabemos que o lixo eletrônico, de maneira geral, tem tempo de decomposição superior a 100 anos, quando não considerado infinito (que não se decompõem). Causa diversos danos ambientais, sendo que o principal é a contaminação por metais pesados, com consequente danos à saúde pública, ao meio ambiente e a redução do tempo de vida dos aterros.

Então, até que ponto temos uma cultura sustentável no nosso segmento? Será que “apenas” aprimorar e adaptar os produtos novos/modernizados a esse conceito é suficiente mesmo?

O reparo de conjuntos eletrônicos em especial, e que pode ser ampliado a outros conjuntos, associado ao descarte adequado para reciclagem, é ser sustentável. É fazer uma cobrança justa, é ter um consumo racional. Valorizemos produtos com interoperabilidade, sem barreiras de tecnologia, e que se proponham a adotar procedimentos sustentáveis também na manutenção.

Destacar que a reciclagem permite o destino adequado desse lixo eletrônico, evitando que milhões de toneladas do mesmo agridam o meio ambiente. Das placas de circuitos eletrônicos podem ser recuperados os metais, inclusive ouro e prata em alguns casos, e até é possível utilizá-las como matéria-prima para produção de novas peças.

Porém, também é preciso cuidado para que nosso discurso esteja alinhado com ações práticas. Especialmente empresas que “brigam” para levar as peças defeituosas do estabelecimento, mas por outro lado não oferecem ao mesmo de maneira clara a alternativa de reparo, apenas sob a rasa justificativa de que “o certo” é apenas, ratificamos, apenas, utilizar peças novas. Ratificamos também: nem sempre haverá essa alternativa, em outras vezes, o reparo não é viável (técnica ou economicamente), mas ele existe e é uma solução confiável!

Além de cuidar da segurança de nossas operações, de prover o acesso às pessoas de maneira indistinta, de permitir que os serviços sejam experiências agradáveis aos nossos clientes, precisamos desenvolver ações (em produtos e serviços) para manter o equilíbrio entre nossas atividades e o mundo que nos abriga, inclusive o meio ambiente. Desenvolvimento sustentável é melhorar o mundo, ainda que fazendo apenas nossa parte.

Sobre o autor
Marcelo Nascimento

Engenheiro Mecânico, pós graduando em Avaliações e Perícias de Engenharia e também Administrador de Empresas. Está no segmento de elevadores, mais especificamente atuando na Bahia, desde 1998. Começou na Elevadores SUR, que atualmente é ThyssenKrupp Elevadores, onde ficou até 2010. Desde 2011 atua na Expel Elevadores, empresa regional que atua com manutenção e modernização, onde é socio e responsável técnico.

É presidente do SECIEB – Sindicato das empresas conservação e Instalação de Elevadores da Bahia. Atua também como consultor, associado ao IBAPE/BA – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia e em projetos especiais de aparelhos de transporte vertical – planos inclinados e teleféricos – tanto atualização técnica, quanto manutenção.

Exerce à docência no curso para formação de síndicos profissionais da ACS FORMA, parceira da ACS Administração de Condomínios com o Grupo Educacional Unidom. Iniciou recentemente como consultor do programa Cadê o Sindico no Radio, na Metrópole FM de Salvador/BA.

Como combater com eficiência a disseminação da Covid-19 em elevadores

A disseminação do coronavírus e outros vírus respiratórios (exemplo: H1N1) é uma preocupação de todos, visto que o elevador é um dos pontos de maior contaminação da Covid-19 em condomínios, prédios comerciais, clínicas e hospitais.

Basta ficar dentro de uma cabina de elevador por alguns segundos ou minutos. O ar pode estar contaminado pelos passageiros anteriores ou pelos atuais. Além disso, as superfícies, botoeiras e paredes da cabina podem estar contaminadas pelos toques das mãos.

Pensando nisso, a SCANCHIP inova mais uma vez, e lança um módulo de automação para desinfecção de cabinas de elevador SC-19. Para isso, a empresa utiliza a tecnologia de desinfecção por luz UVC ou ultra violeta tipo C.

Mas o que é a luz UVC?

Tecnologia UVC x Vírus

Diante do atual cenário, a busca por formas de fazer a higienização de ambientes, equipamentos, objetos, roupas, entre outros, tem sido constante. Foi a partir dessa busca que o uso da radiação ultravioleta apareceu como uma opção. 

A tecnologia UVC começou a ser estudada em 1908 para esterilização de ambientes, e já tem mais de um século sendo utilizada em hospitais, aviões, escritórios e indústrias, que foi onde seu uso começou. Ao emitir a radiação UVC há a eliminação de vírus, bactérias e micro-organismos, devido à quebra do código genético ocasionada pelos raios, garantindo a total desinfecção do local. 

De acordo com as diretrizes mais recentes sobre o diagnóstico e o tratamento do novo Coronavírus, lançado pela Comissão Nacional de Saúde da China, o vírus é sensível à luz e ao calor ultravioleta, de modo que a radiação ultravioleta pode efetivamente eliminá-lo.

A lâmpada germicida, quando bem aplicada, elimina até 99.99% de vírus e bactérias nas superfícies, porém não pode ser utilizada com pessoas presentes no ambiente, pois pode trazer danos similares à luz UVA e UVB.

Por esta razão, é necessária uma automação para que a cabida do elevador seja esterilizada, sempre que não houver alguém dentro da mesma. A segurança dos passageiros é feita através de sensor de presença e sensor de porta fechada, também permitindo a ligação de informações do elevador, como direção de subida e descida opcionalmente.

Qual a eficácia da Luz UVC?

Os estudos de vários institutos e fabricantes convergem para um valor aproximado de potência real de 1,5W por metro cúbico. Portanto, a maioria das cabinas (até 16 passageiros) pode ser desinfectada com uma lâmpada de 9W, mas quando utilizadas duas lâmpadas de 9W, a desinfecção pode ser feita com maior rapidez. A lâmpada somente é acionada se não houver passageiros dentro da cabina.

É necessário descontaminar o ar também, e para isso a empresa tem acoplado o purificador de ar através de UVC. Este módulo aspira o ar da cabina e força a passagem por uma lâmpada UVC interna, e devolve o ar esterilizado na saída do mesmo.

A descontaminação de superfície é feita várias vezes ao dia, diminuindo a chance de contaminação através de toques, e a descontaminação de ar é feita constantemente, sendo todo o ar esterilizado entre 5 e 10 minutos. Com um sistema completo, ar + superfícies, temos uma descontaminação ampla e eficiente.  Assim, fica mais seguro andar de elevador, tendo riscos reduzidos de contaminação dentro da cabina.

Você está preparado para viver a revolução da indústria 5.0?

Por Eng. Paulo Roberto dos Santos

Não, não há erro no título do artigo! Há aproximadamente 5 anos, eu escrevia um dos primeiros artigos, no Brasil, sobre a Indústria 4.0, ou a quarta revolução industrial. Procurando trazer ao público conceitos da transformação que estava acontecendo na indústria e na sociedade. Agora, trago informações de mais uma grande transformação: A INDÚSTRIA 5.0, sim, indústria 5.0.

Para compreendermos mais essa revolução, precisamos entender o conceito de SOCIEDADE 5.0.  A sociedade 5.0 pode ser definida como uma sociedade centrada no ser humano, que equilibra o avanço econômico com a resolução de problemas sociais por um sistema que integra altamente o ciberespaço (espaço virtual) e o espaço físico (real).

O objetivo da Sociedade 5.0 é criar uma sociedade onde os desafios sociais sejam resolvidos, incorporando as inovações da quarta revolução industrial (por exemplo, Internet das Coisas, Big Data, Inteligência Artificial e a economia compartilhada) na indústria e na vida social.

Como surgiu?

O termo se originou no Japão do Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo e aborda qualquer aspecto da sociedade, como saúde, mobilidade, infraestrutura, política, governo, economia e indústria.

Em 2016, o Japão já pensava em como a sociedade poderia se beneficiar de todos os avanços que se apresentavam com a INDÚSTRIA 4.0, e concluíram que os impactos para a sociedade iriam muito além da transformação digital e dos ganhos de eficiência e produtividade, que caracterizam a quarta revolução industrial.

Observaram, que os avanços poderiam trazer inúmeros benefícios para as pessoas, diretamente. Ou seja, o uso de todas as tecnologias e conceitos da Indústria 4.0, direcionados para o bem estar da sociedade. Deste trabalho de análise e planejamento para a sociedade, o governo japonês apresentou ao mundo o conceito de SOCIEDADE 5.0, uma sociedade centrada no SER HUMANO, sendo apoiado e melhorado com base no uso de novas tecnologias e da informação.

Para compreendermos melhor, a Keidanren (Federação Empresarial do Japão) publicou um artigo em que explicou os conceitos e os desafios. No gráfico a seguir, podemos observar de forma simplificada os diferentes estágios da sociedade.

Surge a INDÚSTRIA 5.0

Em uma definição da Comissão Europeia, A indústria 5.0 é caracterizada por ir além da produção de bens e serviços com fins lucrativos. Ele muda o foco do valor para o acionista para o valor para as partes interessadas e reforça o papel e a contribuição da indústria para a sociedade.

Coloca o bem-estar do trabalhador no centro do processo produtivo e utiliza novas tecnologias para proporcionar prosperidade além do emprego e do crescimento, respeitando os limites de produção do planeta. Complementa a abordagem existente da “Indústria 4.0”, colocando especificamente a investigação e a inovação ao serviço da transição para uma indústria europeia sustentável, centrada no ser humano e resiliente.

Por que pensar em INDÚSTRIA 5.0?

A Indústria 5.0 traz benefícios para a indústria, para os trabalhadores e para a sociedade. Mas tornar a Indústria 5.0 uma realidade não é apenas uma coisa legal de se fazer. As indústrias devem se adaptar, evoluir e abraçar as transições verdes e digitais para continuar a ser competitivas e continuar sendo motores de prosperidade.

As indústrias devem desempenhar um papel ativo no fornecimento de soluções para os desafios da sociedade, incluindo a preservação dos recursos, as mudanças climáticas e a estabilidade social.

A revisão das cadeias de valor existentes e das práticas de consumo de energia também pode tornar as indústrias mais resistentes a choques externos, como a crise da Covid-19.

Mas como fazer isso acontecer?

Os elementos pertinentes à Indústria 5.0 já fazem parte das principais iniciativas políticas de vários governos, adotando uma abordagem centrada no ser humano para tecnologias digitais, incluindo inteligência artificial.

É preciso requalificar os trabalhadores, em particular para as competências digitais. Desenvolver uma cultura de Inovação e Digitalização nas empresas. Preparar indústrias modernas, eficientes em termos de recursos e sustentáveis ​​e transição para uma economia circular. Criar uma indústria globalmente competitiva e líder mundial, acelerando o investimento em pesquisa e inovação.

Estes são apenas alguns exemplos que demonstram os fortes vínculos entre a transição industrial e outros desenvolvimentos sociais.

Conclusão

A Indústria 5.0 não faz oposição aos conceitos de Indústria 4.0, e sim apresenta um grande avanço, colocando o Ser Humano no centro, desenvolvendo políticas que valorizam as capacidades humanas, apoiadas amplamente pelas tecnologias e conceitos da Indústria 4.0.

Pense seu negócio, sua empresa de forma mais ampla, considere os impactos ambientais, humanos e sociais de seu negócio, assim você caminhará rumo à INDÚSTRIA 5.0.

Sobre o autor

Paulo Roberto dos Santos

Sócio Diretor da Zorfatec, consultoria em Inovação Tecnológica, Engenheiro Industrial Mecânico, MBA em Gestão e Engenharia do Produto pela Escola Politécnica da USP, Especialista em Industria 4.0. Durante mais de 25 anos atuou na Festo Brasil, sendo responsável por P&D e pela Estratégia de Produtos na Região Américas. Tem Especialização em Administração de Empresas, Gerenciamento do Desenvolvimento de Produtos, e Dinâmica Organizacional e Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Gestão da Inovação, posicionamento estratégico da empresa para novas tendências como Industrial IoT e Indústria 4.0 (Manufatura Avançada). Com mais de 25 anos de experiência na Gestão de Projetos de Inovação, Engenharia e Automação. Mentor dos principais projetos de demonstradores de Indústria 4.0 apresentados na FEIMEC 2016, Expomafe 2017 e FISPAL 2017. Um dos pioneiros na introdução do tema Industria 4.0 no Brasil. Palestrante sobre temas de Inovação, Automação Industrial, Internet das Coisas (IoT) e Indústria 4.0. Apresentando os temas em congressos, seminários e eventos especializados no Brasil e América do Sul.