Início Site

Revista Elevador Brasil – Edição 174

Revista Elevador Brasil – Edição 173

Revista Elevador Brasil – Edição 172

Homem morre após cair em poço de elevador no Centro de Campina Grande

Polícia Civil está conduzindo a investigação para esclarecer os detalhes do ocorrido

Foto: Blog Marcio Rangel

Na noite da última quinta-feira (24), um trágico acidente resultou na morte de um homem no Centro de Campina Grande. A ocorrência foi registrada em um prédio localizado na Rua Marquês do Herval, onde a vítima, identificada como Arthur Alves de Souza, caiu no poço de um elevador e não resistiu aos ferimentos.

De acordo com as primeiras informações apuradas, a vítima estava desacompanhada no momento da queda. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram chamadas imediatamente, mas, ao chegarem ao local, constataram o óbito.

A Polícia Civil está conduzindo a investigação para esclarecer os detalhes do ocorrido. Uma perícia será realizada no edifício para auxiliar no levantamento das causas do acidente.

Com informações de Blog do Dercio

Prysmian apresenta soluções para elevadores e escadas rolantes na ExpoElevador 2025

Produtos e serviços que fornecem maior flexibilidade, suporte e desempenho aprimorado para projetos

Referência na transição energética e transformação digital, a Prysmian apresenta na ExpoElevador 2025, entre 06 e 08 de maio no Pro Magno em São Paulo/SP, componentes inovadores e de alta qualidade essenciais para uma operação eficaz de elevadores e escadas rolantes.

 

O extenso portfólio da empresa reúne mais de 7 mil componentes, entre cabos de compensação, de deslocamento e de elevação; condutores; cabos de aço e acessórios; ferramentas; equipamentos de manutenção e segurança, entre outros.

 

Um dos grandes destaques deste mix é o cabo de comando, conhecido no setor como “cabo de manobra”, responsável pela comunicação entre o comando do elevador e a cabine e no qual a Prysmian é líder de mercado.

 

Os cabos de comando da Prysmian estão presentes nas principais edificações com uso de elevadores do Brasil, da América Latina e do mundo, a exemplo dos que estão instalados no Burj Khalifa, o maior arranha-céu do planeta com 828 metros e 160 andares, sediado em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

 

Outro destaque a ser apresentado na ExpoElevador é uma solução baseada em Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) para gestão de elevadores. A ideia é disponibilizar a manutentoras/conservadoras um sistema capaz de resolver e mediar problemas remotamente, eliminando a maior parte dos deslocamentos de equipes até o local da ocorrência, apontando um caminho para o futuro do elevador.

 

Desde a aquisição da empresa EHC, complementando as atividades da marca Draka Elevators, a Prysmian também é uma referência mundial na produção de corrimão de escadas rolantes; polias; correias de elevação; componentes estratégicos e soluções integradas para a indústria de transporte vertical.

 

Por meio da Draka EHC, a empresa hoje é capaz de fornecer não só produtos, mas também serviços técnicos de manutenção vinculados aos produtos, abrangendo escadas e esteiras rolantes, incluindo instalações. Um dos grandes diferenciais deste serviço no Brasil, por exemplo, é a possibilidade de realizar emendas de corrimão em campo.
A Prysmian possui produção dedicada à fabricação de chicotes de cabos de comando e estacionários e um centro de distribuição exclusivo para componentes de elevadores e escadas rolantes em Sorocaba/SP, o que agiliza entregas e aumenta a confiabilidade em reposições e manutenções.

 

Além dos produtos fabricados pela própria empresa no Brasil e no mundo, a Prysmian também coloca à disposição de seus clientes do segmento uma ampla seleção de peças e dispositivos essenciais fabricados globalmente.

 

Serviço

 

Prysmian na Expo Elevador 2025
06 a 08 de maio
Pro Magno Centro de Eventos – São Paulo/SP
Credenciamento e informações sobre a feira: clique aqui

 

Sobre a Prysmian

 

Líder mundial na indústria de cabos e sistemas de energia e telecomunicações, a Prysmian é uma referência global na transição energética e na transformação digital. Graças à sua ampla presença geográfica e portfólio de produtos; experiência e expertise comprovadas em inovação tecnológica e a sólida base de clientes, a empresa está bem posicionada para consolidar sua liderança e conquistar novos mercados em crescimento. A estratégia da Prysmian está perfeitamente alinhada aos principais impulsionadores do mercado, desenvolvendo sistemas de cabos resilientes, de alto desempenho, sustentáveis e inovadores para os segmentos de Transmissão, Power Grids, Eletrificação e Soluções Digitais. A Prysmian é uma empresa pública listada na Bolsa de Valores Italiana com quase 150 anos de experiência, cerca de 30.000 funcionários, 108 unidades de produção e 26 centros de P&D em mais de 50 países. Em 2024, as vendas ultrapassaram os € 17 bilhões. br.prysmian.com

Elevadores: a segurança do transporte vertical em debate

Os elevadores desempenham um papel crucial na mobilidade urbana, especialmente em regiões de alta densidade populacional. Eles não apenas viabilizam o crescimento vertical das cidades, mas também promovem acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, otimizam deslocamentos e contribuem para a eficiência dos edifícios modernos. No entanto, garantir a segurança desses equipamentos é essencial para evitar acidentes e preservar vidas.

Apesar de serem considerados um dos meios de transporte mais seguros, os dados recentes indicam uma real necessidade de melhoria no setor. Apesar da ausência de um repositório nacional, pesquisável, de acidentes com elevadores, uma busca pela internet por dados secundários possibilitou algumas estimativas do ano de 2024 no Brasil: foram registrados 58 acidentes envolvendo 108 pessoas, dos quais 40 resultaram em óbito. No final do mesmo ano, o número de mortes subiu para 46, evidenciando um aumento significativo, mesmo que estimado. Se os elevadores são projetados com altos padrões de segurança, por que esses acidentes continuam acontecendo?

Os principais fatores envolvidos em acidentes

Os elevadores são regidos por normas técnicas rigorosas, como a ABNT NBR 16858:2021, que substituiu a antiga ABNT NBR NM 207:1999, trazendo avanços em dispositivos de segurança. Entretanto, a falta de fiscalização efetiva e a negligência na aplicação dessas normas contribuem para falhas que podem ser fatais. Entre as principais causas dos acidentes, destacam-se:

  • Manutenção inadequada: falhas na inspeção periódica e na substituição de componentes críticos comprometem a segurança.
  • Desrespeito às normas técnicas: algumas empresas não seguem os padrões exigidos para projeto, instalação e modernização dos equipamentos.
  • Uso inadequado por parte dos usuários: práticas como excesso de peso e comportamento impróprio podem levar a falhas operacionais.
  • Fiscalização em profundidade: ainda poucos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) inserem em suas fiscalizações rotineiras o princípio da Profundidade Adequada, previsto na Resolução nº 1.134, de 2021 do Confea. Tal princípio estabelece que a fiscalização deve adentrar em aspectos qualitativos ou de natureza eminentemente técnica quando necessários à caracterização da infração por exorbitância de atribuições, acobertamento profissional, má conduta pública e falta ética.
  • Equipamentos obsoletos: muitos elevadores antigos ainda estão em operação sem adaptação às novas exigências tecnológicas.

 Medidas para reduzir os acidentes

Uma solução eficaz para minimizar esses riscos é a implementação de uma fiscalização mais rigorosa. A Associação Brasileira das Empresas de Elevadores (ABEEL) defende a criação de um marco legal que passaria a exigir a elaboração do Relatório de Inspeção Anual (RIA), que obrigaria todos os elevadores a passarem por vistorias periódicas, assegurando não apenas o cumprimento das normas de segurança, como também a efetiva realização das rotinas de manutenção necessária.

A Importância da atuação do Crea e da sociedade

A segurança nos elevadores não depende apenas das empresas fabricantes e mantenedoras, mas também da sociedade e dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas). Algumas medidas que podem ser adotadas incluem:

  • Campanhas educativas sobre a importância da manutenção preventiva e do uso adequado dos elevadores.
  • Criação de legislações municipais e estaduais que exijam inspeções periódicas obrigatórias.
  • Aprimoramento da fiscalização profissional para garantir que os serviços de manutenção, principalmente as atividades de supervisão e coordenação, sejam realizados por profissionais de nível superior legalmente habilitados no Sistema Confea/Crea.
  • Parcerias entre Creas e órgãos governamentais para estabelecer um padrão de fiscalização que torne os quesitos de segurança mais rigorosos.

 A necessidade de modernização e integração tecnológica

Com o avanço tecnológico, a segurança dos elevadores também está passando por transformações. A adoção de sistemas inteligentes, como monitoramento remoto via Internet das Coisas (IoT), possibilita a detecção de falhas em tempo real e a prevenção de acidentes. Assim, torna-se essencial a atuação conjunta e multidisciplinar na instalação e na supervisão desses sistemas.

Segurança e qualidade nos elevadores são compromisso e inovação da ABNT

Todos os dias, milhões de pessoas confiam nos elevadores para sua locomoção. Mas será que todos os equipamentos atendem aos mais altos padrões de segurança? Essa questão reforça a importância de normas técnicas bem definidas e rigorosamente aplicadas. Para garantir um padrão elevado de confiabilidade, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem aprimorado continuamente suas diretrizes para fabricação, instalação e manutenção desses equipamentos. A recente atualização das normas reflete um compromisso contínuo com a modernização do setor e a proteção dos usuários.

A implementação do Programa de Certificação de Elevadores representa um avanço significativo, estabelecendo critérios rigorosos de avaliação com base nas normas técnicas mais atualizadas. Essa certificação assegura que os elevadores atendam aos mais altos padrões de segurança e eficiência, reduzindo riscos e promovendo maior confiabilidade para fabricantes, administradores prediais e, principalmente, para os usuários. Com as novas diretrizes, as normas brasileiras se alinham a padrões internacionais, trazendo benefícios que vão desde o aprimoramento da qualidade do transporte vertical até a otimização de processos de manutenção e inspeção.

Nos últimos anos, a certificação tem se consolidado como um diferencial para empresas que priorizam a segurança e a conformidade regulatória. O compromisso com normas técnicas reconhecidas fortalece a transparência do setor e amplia a confiança do público. A certificação reforça a confiabilidade dos elevadores e demonstra o compromisso das empresas com a segurança, minimizando riscos de falhas e acidentes. Além disso, garante que os equipamentos atendam aos padrões técnicos mais exigentes, fortalecendo a reputação de marcas comprometidas com qualidade e inovação. A modernização dos requisitos de segurança inclui inovações como sistemas de controle de velocidade, dispositivos de retenção e aprimoramentos nos mecanismos de frenagem, garantindo um transporte mais estável e confiável para todos.

A evolução tecnológica do setor tem exigido adaptação e inovação por parte dos fabricantes. A adesão às normas técnicas da ABNT se tornou um selo de qualidade que diferencia empresas que realmente prezam pela segurança e eficiência operacional. A nova norma, por exemplo, estabelece padrões mais rigorosos para iluminação de emergência dentro das cabinas, aumenta a resistência estrutural de componentes e aprimora os protocolos de inspeção antes da entrada em operação. O requisito de controle da sobrevelocidade da cabina ascendente, por exemplo, representa um grande avanço na segurança, impedindo que falhas mecânicas possam comprometer a integridade dos passageiros. Essas mudanças garantem maior confiabilidade e reduzem a necessidade de intervenções corretivas inesperadas.

Empresas que priorizam a segurança e a inovação já estão adotando essas diretrizes, acompanhando uma tendência global de modernização e padronização dos elevadores para garantir maior confiabilidade e eficiência. Para os milhões de usuários diários, essas normas garantem viagens mais seguras e confortáveis, reduzindo riscos invisíveis, mas cruciais. Quem ainda não se alinhou às novas normas corre o risco de ficar para trás em um mercado cada vez mais exigente.

Conclusão

Garantir a segurança dos elevadores no Brasil requer um esforço conjunto entre empresas, profissionais da engenharia, sociedade e órgãos reguladores. A implementação de inspeções obrigatórias, a modernização de equipamentos antigos, a fim de incorporar novas tecnologias de segurança e conforto, e a ampliação das competências técnicas para acompanhar os avanços tecnológicos são medidas fundamentais para reduzir o número de acidentes e tornar os elevadores ainda mais seguros.

Desde sua fundação, a ABNT tem atuado para auxiliar as empresas na implementação de boas práticas, garantindo padrões elevados de segurança e qualidade. Seu papel vai além do território nacional, influenciando normativas internacionais e consolidando o Brasil como referência em regulamentação de elevadores. A entidade reforça seu compromisso em estabelecer diretrizes que impulsionam a segurança e a qualidade no setor, promovendo um ambiente regulatório sólido que beneficia tanto as empresas quanto os usuários. O caminho para um futuro mais seguro e eficiente no transporte vertical começa com o compromisso com a qualidade e a segurança. E esse compromisso se traduz na certificação.

Fontes consultadas

SOBRE OS AUTORES

Mário Willian Esper é Doutor Honoris causa pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas – UDC, Mestre em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Engenheiro Civil, Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, Presidente da Associação Mercosul e Diretor Titular Adjunto do Departamento da Indústria da Construção Civil da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, Membro do Conselho Superior do Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria – CNI e Membro do grupo curador do Fundo de Desenvolvimento Social – FDS do Ministério do Desenvolvimento Regional.

 Gutemberg Rios é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Brasília (UnB). Profissional com 21 anos de experiência e passagem por conglomerados empresariais, multinacionais e empresas de grande porte atuando tanto na área técnica como na área de gestão. Atuou como engenheiro responsável por implantações, reformas, ampliações, expansões e manutenção de equipamentos e instalações de grande porte no Brasil, e atua em Gestão de Ativos aliada ao diagnóstico com proposição de melhorias de Instalações e Edificações, principalmente sob a ótica da ABNT ISO 55000. Foi Diretor do Crea-DF (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal) e foi Presidente da Abemec-DF (Associação Brasileira de Engenheiros Mecânicos, seção DF). Atualmente, é Conselheiro Federal e Diretor do Confea (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia). Apresentador do Engenharia & Prosa. ART Registrada junto ao CREA-DF: 0720250016149.

Plynio José Pereira é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Paulista (Unip), em 2016. Possui 12 anos de experiência com projetos mecânicos, fabricação de máquinas e implantação de sistema ERP. Diretor de Engenharia na ATI Elevadores e Diretor Técnico da ABEEL (Associação Brasileira das Empresas de Elevadores). ART Registrada junto ao CREA-GO: 1020250054842.

 Igor Fernandes é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Brasília (UnB). Foi Engenheiro Mecânico da empresa Engevix, cedido para Eletronorte, atuou nas Usinas Hidrelétricas de Tucuruí II, Samuel e Ferreira Gomes e UTE Rio Madeira. Ocupa o cargo de Analista – Engenheiro Mecânico de carreira do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). Atualmente, é Gerente da Gerência de Relação com o Profissional e Fiscalização (GPF) do Confea.

ARGANO Lift: Elevando qualidade e inovação

Empresa se consolida como fornecedor de alta qualidade no Brasil

ARGL e ARGT Series – Máquinas sem engrenagem

No dinâmico mundo dos negócios, consolidar uma empresa no mercado é um desafio que exige estratégia, inovação e perseverança. Em um cenário de concorrência acirrada e consumidores cada vez mais exigentes, é essencial que as empresas adotem práticas eficazes para se destacarem e conquistarem um lugar de relevância no setor.

A ARGANO Lift se consolidou no mercado brasileiro com uma linha completa de máquinas de tração, projetadas para oferecer soluções inovadoras e eficientes às empresas fabricantes e conservadoras do setor. Com tradição de qualidade e tecnologia italiana, as máquinas de tração ARGANO foram desenvolvidas para atender aos mais altos padrões de exigência em nível global.

A empresa solidificou sua própria vocação através do envolvimento de todas as formas de mobilidade vertical, oferecendo soluções eficientes para o transporte de pessoas e produtos. Sua trajetória é marcada por uma evolução constante, impulsionada por uma forte tendência internacional e um compromisso com a inovação. Com foco na excelência, a empresa apresenta ao mercado tecnologias de ponta voltadas aos mais altos padrões de qualidade, garantindo segurança, eficiência e desempenho superior em cada projeto.

Engenharia e Atendimento Especializado

A engenharia de produto da ARGANO possui elevada experiência e know-how no projeto de máquinas de tração para atender toda gama de necessidades de seus clientes. O resultado é uma linha de equipamentos desenvolvidos no estado da arte da tecnologia e prontos para o mercado brasileiro.

O staff da ARGANO Lift é composto por engenheiros e técnicos com formação especializada na Itália, um dos países mais renomados no setor de elevadores e tecnologias de transporte vertical. A equipe possui vasta experiência no mercado, o que permite oferecer uma abordagem consultiva e personalizada aos clientes.

O diretor comercial da empresa, Engenheiro Anderson Sartori, explica que “o objetivo é oferecer uma venda consultiva, entendendo as necessidades do cliente para recomendar a melhor solução. Atuamos como parceiro estratégico, auxiliando na especificação de máquinas e componentes mais adequados para cada projeto, garantindo eficiência, segurança e custo-benefício”.

Esse suporte técnico especializado é um diferencial da ARGANO Lift, reforçando seu compromisso com a excelência e a satisfação dos clientes. “O sucesso a longo prazo está diretamente ligado à capacidade da empresa de construir relações sólidas com clientes, fornecedores e parceiros”, destaca Anderson Sartori.

Sartori ressalta ainda que o conceito de atendimento da ARGANO está fundamentado em quatro pilares principais:

  1. Pessoas: Dispõe de um corpo técnico e comercial altamente qualificado, garantindo expertise e profissionalismo no atendimento ao cliente.
  2. Produto: Oferece soluções completas, atendendo às diversas necessidades dos clientes com um portfólio abrangente.
  3. Qualidade: Mantém um padrão de nível mundial, assegurando que os produtos estejam alinhados com as melhores práticas e exigências do mercado global.
  4. Entrega: Possui uma ampla gama de produtos disponíveis para pronta entrega, garantindo agilidade e eficiência no atendimento das demandas dos clientes.

 Compromisso com a Qualidade e a Segurança

A qualidade é, de fato, um dos pilares fundamentais da ARGANO Lift. As máquinas são projetadas com tecnologia de ponta e fabricadas sob rigorosos padrões para garantir segurança, confiabilidade e alto desempenho.

Cada máquina de tração passa por testes criteriosos sob carga, assegurando funcionamento ideal, sem vibrações ou ruídos. O uso de materiais de alta qualidade, aliado a um design avançado, garante durabilidade e eficiência.

Os produtos possuem as mais importantes certificações do mercado, permitindo que a empresa atenda às exigências de qualidade e respeito às normas de segurança.

Linha Completa de Produtos

Componentes

A ARGANO se destaca no mercado ao oferecer uma linha completa de máquinas de tração, com e sem engrenagem, atendendo desde homelifts até aplicações de grande porte, que exigem alta capacidade de carga e velocidade.

Mais do que equipamentos, a ARGANO entrega soluções. Com sua linha de componentes, a empresa complementa seu portfólio, proporcionando uma abordagem integrada e eficiente. Isso garante que seus clientes contem com um parceiro estratégico capaz de atender suas necessidades de forma ampla, confiável e inovadora.

Dentre os componentes se destacam guias e acessórios, limitadores de velocidade, freios de segurança, corrediças, tirantes, amortecedores de fundo de poço, entre outros.

A empresa também dispõe de centrais e pistões com tecnologia italiana, projetados para atender elevadores hidráulicos que exigem alta qualidade e desempenho superior.

Suporte Técnico e Estoque

Na ARGANO, a assistência ao cliente começa antes mesmo do pedido ser realizado. Cada produto é configurado de acordo com as especificações da instalação e os prazos exigidos, garantindo soluções personalizadas e eficientes. Mais do que fornecer equipamentos, a empresa se destaca por oferecer consultoria especializada e um suporte técnico contínuo, assegurando que seus clientes nunca estejam sozinhos.

Com sede em Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, a empresa mantém um amplo estoque de máquinas de tração com e sem engrenagens, além de uma vasta gama de componentes. Essa estrutura permite uma entrega ágil e eficiente, proporcionando um diferencial competitivo no mercado.

A consolidação de uma empresa no mercado não acontece da noite para o dia. Trata-se de um processo contínuo que exige dedicação, resiliência e capacidade de adaptação. A ARGANO Lift investe em estratégias bem planejadas, mantendo o foco na qualidade e na satisfação do cliente, destacando-se e garantindo um espaço duradouro no mercado competitivo.

Contato

www.argano.com.br
Tel.: (47) 3306-7260

 

 

O papel das vistorias técnicas independentes no aumento da credibilidade das empresas de manutenção de elevadores

A credibilidade de uma empresa de manutenção de elevadores é um dos principais fatores que influenciam sua permanência e crescimento no mercado. Com um setor cada vez mais competitivo e clientes mais exigentes, a transparência e a qualidade dos serviços prestados se tornaram diferenciais estratégicos. Nesse contexto, as vistorias técnicas desempenham um papel fundamental, não apenas para garantir a segurança dos usuários, mas também para fortalecer a reputação da empresa junto a síndicos, administradores prediais e órgãos reguladores.

Ao longo dos meus quase 15 anos atuando na área de transportes verticais, tendo trabalhado diretamente no campo nas três principais multinacionais do setor e, atualmente, à frente da ON Soluções em Engenharia, onde realizamos auditorias independente, vistorias técnicas, projetos e memoriais de cálculo, percebo que muitas empresas de manutenção enfrentam desafios relacionados à confiança dos clientes.

Relatos de falhas recorrentes, trocas desnecessárias de peças e falta de transparência nos serviços são problemas comuns no setor. A realização de vistorias técnicas periódicas ajuda a eliminar essas desconfianças, fornecendo um diagnóstico real do estado do equipamento e assegurando que as intervenções realizadas são realmente necessárias e eficazes.

A VISTORIA TÉCNICA NÃO PODE SER REALIZADA SEM CRITÉRIOS

A vistoria técnica é uma inspeção detalhada realizada por um profissional qualificado para avaliar as condições do elevador e da manutenção executada. Além de garantir a segurança dos usuários, a vistoria técnica agrega valor para a empresa de manutenção, pois demonstra profissionalismo e compromisso com a excelência do serviço.

Para que a vistoria tenha validade técnica e jurídica, é essencial que seja conduzida por um profissional e uma empresa devidamente qualificados. E ambos precisam estar em conformidade com o que determina a ABNT NBR 14364, que estabelece os critérios para a qualificação necessária na inspeção de elevadores e escadas rolantes.

Outro fator é que deve seguir a legislação, a Decisão do Confea nº 36/1991, que determina que somente engenheiros mecânicos podem se responsabilizar tecnicamente por vistorias, inspeções e laudos na área de transportes verticais. Isso garante que a análise seja feita por um profissional com o conhecimento técnico necessário para avaliar o desempenho mecânico e estrutural dos elevadores.

Fique ligado! Todas as vistorias independentes devem possuir ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), garantindo que o serviço foi realizado dentro das normas vigentes e por um profissional legalmente habilitado. Essa conformidade não apenas atende às exigências regulatórias, mas também protege os condomínios e empresas de manutenção de possíveis questionamentos e litígios.

OS BENEFÍCIOS DAS VISTORIAS TÉCNICAS PARA EMPRESAS DE MANUTENÇÃO

Maior Transparência e Confiança do Cliente

A principal preocupação de síndicos e administradores é saber se a empresa de manutenção está realmente entregando um serviço de qualidade. Relatórios técnicos detalhados, emitidos por um profissional independente, ajudam a demonstrar que os serviços prestados seguem critérios técnicos rigorosos e não têm caráter meramente comercial.

Quando uma empresa de manutenção incentiva a realização de vistorias técnicas, ela transmite uma mensagem clara de confiança e transparência, diferenciando-se no mercado.

 Redução de Conflitos e Questionamentos

Muitas empresas de manutenção lidam com reclamações sobre custos de peças e serviços, além de suspeitas sobre a real necessidade de determinadas intervenções. Com uma vistoria técnica independente, a empresa pode comprovar que suas decisões são fundamentadas tecnicamente, reduzindo conflitos e fortalecendo a relação com o cliente.

Uma situação comum ocorre quando síndicos e administradores questionam a necessidade de uma modernização ou troca de componentes caros. Ter um laudo técnico independente respaldando essas decisões reduz objeções e facilita a negociação.

Cumprimento das Normas Técnicas e Regulamentações

Empresas que realizam vistorias técnicas periódicas demonstram maior compromisso com a segurança e a conformidade normativa, evitando penalidades e garantindo um serviço mais seguro para os usuários. Além disso, algumas cidades já começaram a exigir inspeções técnicas periódicas em elevadores, e essa tendência deve crescer nos próximos anos. Estar preparado para essa regulamentação pode colocar a empresa em vantagem competitiva.

Identificação de Oportunidades de Melhorias e Redução de Custos

Uma vistoria técnica não serve apenas para apontar falhas, mas também para sugerir melhorias nos processos de manutenção. Identificar padrões de desgaste de componentes, otimizar cronogramas de inspeção e implementar novas tecnologias são algumas das vantagens estratégicas que podem surgir a partir de um laudo técnico bem elaborado.

Diferencial Competitivo no Mercado

Empresas que adotam vistorias técnicas periódicas como parte de seu compromisso com a qualidade se destacam no mercado. Essa prática pode ser utilizada como um argumento comercial sólido, demonstrando para novos clientes que a empresa não apenas executa a manutenção, mas também está disposta a ser auditada para garantir a excelência de seus serviços.

Atualmente, os síndicos estão mais informados e buscam fornecedores que oferecem segurança e transparência. Uma empresa que incentiva vistorias técnicas independentes constrói uma imagem sólida e se diferencia da concorrência.

COMO IMPLEMENTAR VISTORIAS TÉCNICAS NA ROTINA DA EMPRESA?

Para que as vistorias sejam um diferencial estratégico, as empresas de manutenção podem adotar algumas práticas:

  • Oferecer vistorias técnicas como um serviço complementar, demonstrando para os clientes a importância de avaliações independentes;
  • Firmar parcerias com engenheiros mecânicos especializados, garantindo que as inspeções sejam realizadas por profissionais com conhecimento técnico aprofundado;
  • Utilizar os laudos técnicos como ferramenta de melhoria contínua, identificando padrões de falhas e aprimorando os serviços prestados;
  • Divulgar a adoção de vistorias técnicas em materiais institucionais, reforçando o compromisso da empresa com a transparência e a segurança dos usuários;
  • Utilizar os laudos técnicos como suporte em propostas comerciais, demonstrando o valor agregado da manutenção bem executada.

A credibilidade de uma empresa de manutenção de elevadores não se constrói apenas com um bom atendimento ou preços competitivos. A transparência, a qualidade dos serviços e o cumprimento das normas técnicas são fatores que determinam a confiança dos clientes e a longevidade da empresa no mercado.

Implementar vistorias técnicas independentes não deve ser visto como uma ameaça, mas sim como um diferencial estratégico para garantir a qualidade do serviço prestado, fortalecer a relação com os clientes e consolidar a empresa no setor de elevadores.

SOBRE O AUTOR

Carlos Eduardo é proprietário da ON Soluções em Engenharia, Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Mestrando em Engenharia de Desenvolvimento Sustentável pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) e Técnico em Mecânica e Eletrônica. Tem 14 anos de experiência na área de transportes verticais, na qual, trabalhou nas três maiores fabricantes de elevadores e escadas/esteiras rolantes do mundo. Top Voice do LinkedIn, que leva conteúdos na área de transportes verticais. Também é membro do Comitê Nacional da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), de estudos, atualizações e revisões de normas técnicas, pertinentes a Cabos de Aços, Elevadores, Plataformas de Acessibilidade, Escadas e Esteiras Rolantes.

Garantia de componentes na manutenção de elevadores: Aspectos jurídicos, responsabilidades e boas práticas

A atividade de manutenção de elevadores envolve aspectos técnicos e legais que impactam diretamente a segurança dos usuários e a vida útil dos equipamentos. Por isso, é importante ressaltar que um dos pontos mais relevantes nesse contexto são as peças que são aplicadas durante a manutenção preventiva e corretiva, mas sobretudo a garantia referente às mesmas.

Os direitos e deveres relacionados à garantia, assim como os riscos da utilização de peças e componentes de origem desconhecida, nem sempre são apresentados com clareza. E os seus impactos e consequências que podem alcançar vários envolvidos nessa cadeia, entre eles: contratados, contratantes, usuários, fabricantes, fornecedores etc.

Além disso, há situações que podem levar à perda da garantia do produto, o que exige um cuidado redobrado por parte das empresas de manutenção de elevadores para evitar conflitos e prejuízos. Assim, vamos esclarecer os tipos de garantias existentes, os prazos e condições para reclamar defeitos, os fatores que podem invalidar a garantia e as boas práticas que as empresas de manutenção devem seguir para assegurar a transparência e a conformidade legal no relacionamento com seus clientes.

Trazendo o tema um pouco mais conceitual, a garantia está regulamentada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e pelo Código Civil.

Os principais tipos de garantia são legal, contratual e estendida.

A legal é obrigatória e independe de contrato ou termo específico. No caso de peças utilizadas na manutenção de elevadores, que são bens duráveis, a garantia legal tem prazo de 90 (noventa) dias a partir da data da instalação ou do recebimento da peça pelo consumidor (art. 26 do CDC). A garantia legal cobre defeitos de fabricação que comprometem a funcionalidade do componente.

Já a contratual é aquela concedida pelo fabricante ou fornecedor, complementando a garantia legal. Suas condições devem estar formalizadas por escrito, especificando: (i) O que está ou não coberto pela garantia; (ii) O prazo adicional concedido além da garantia legal, ou seja: 90 (noventa) dias é do prazo legal e o restante dos meses que completa 1 (um) ano é a garantia do fabricante ou fornecedor e (iii) As condições que podem levar à perda da garantia.

E a garantia estendida trata-se de um serviço adicional contratado pelo cliente para prolongar a cobertura da garantia além dos prazos legais e contratuais. Geralmente, essa modalidade é oferecida pelo fabricante ou por empresas especializadas.

No entanto, para a garantia ser acionada é importante esclarecer sobre os tipos de vícios (defeitos) que podem ser identificados antes mesmo da instalação da peça e até mesmo durante o uso da peça aplicada, momento que se iniciará o prazo para o cliente registrar a sua reclamação, sendo eles:

  • Vício aparente: São defeitos de fabricação facilmente identificáveis no momento da entrega ou instalação da peça. O prazo para reclamação começa a contar imediatamente.
  • Vício oculto: São defeitos de fabricação que só se manifestam após certo tempo de uso e não são de fácil constatação. O prazo para reclamação começa a contar a partir do momento em que o defeito se torna evidente.

Entretanto, na hipótese de um vício oculto, após decorrido o prazo de garantia legal, contratual ou estendida, todas as condições que tenham causado a não funcionalidade normal de determinada peça deverão ser analisadas e investigadas, sendo que a reparação, por exemplo, dependerá se o defeito da peça ter sido realmente causa de um vício oculto, bem como se o defeito de fabricação foi identificado no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias a partir da entrega do produto.

Assim, no caso de vício oculto em coisa móvel, o adquirente tem o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para perceber o vício e, se o notar neste período, tem o prazo de 30 (trinta) dias (a partir da verificação do defeito) para reclamar e ajuizar ação, sob pena de perder seu direito.

Por isso, respeitado os prazos mencionados acima, está a importância da emissão de laudo técnico por profissional especializado que possibilite fazer as devidas constatações e assegure a causa efetiva da não funcionalidade.

Aliado ao disposto acima, como ponto de atenção e que muitas vezes deixam de ser observados, são os fabricantes e fornecedores das peças, que também devem ser acionados, para que também possam se posicionar e adotar as providências sobre a reparação, se for o caso.

  • Perda da Garantia dos produtos:

A garantia de uma peça pode ser invalidada em diversas situações. As empresas de manutenção de elevadores devem orientar seus clientes sobre esses fatores, inclusive seguindo e aplicando criteriosamente todas as orientações exigidas pelo fabricante da peça, garantindo que elas sejam utilizadas e mantidas de forma correta.

São diversas as situações que podem levar a perda da garantia, como:

  1. a) A intervenção no equipamento por profissionais sem vínculo com a empresa de manutenção contratada pode comprometer a segurança do elevador e anular a garantia das peças aplicadas. Assim tal condição deve ser mencionada nas obrigações da contratante, com o objetivo de alertar e seguir com total cautela as recomendações por parte das empresas de manutenção.
  2. b) Outra situação é quando o cliente adquire peças de origem desconhecida, que podem não possibilitar manter a garantia de que o produto atende às especificações técnicas adequadas e observadas pelos fabricantes e fornecedores e que a empresa de manutenção adota na sua condução técnica.

Nessa hipótese, é imprescindível sempre exigir a nota fiscal correspondente ao produto adquirido, bem como, que o fornecedor e/ou fabricante que está conduzindo a venda da peça que detenha e apresente a garantia relacionada a mesma, pois, não poderá a empresa de manutenção se responsabilizar face peças que desconhece a procedência e circunstâncias adquiridas.

Veja que na cadeia de responsabilidades temos todos os envolvidos no fornecimento de peças e componentes, quais sejam: fabricantes, distribuidores e fornecedores e as empresas de manutenção, por isso a procedência deles é um fator crucial na garantia.

Entretanto, como alerta para a empresa de manutenção, é importante esclarecer para o cliente que o profissional pertencente ao quadro técnico da referida empresa de manutenção de elevador, ou seja, o engenheiro responsável pelo equipamento, é que assume a responsabilidade pelo funcionamento adequado e seguro do equipamento, portanto, a aplicação de peça é de responsabilidade da empresa de manutenção para garantir a segurança jurídica seja para o seu profissional engenheiro responsável, mas sobretudo para seu cliente que contratou uma empresa especializada nesse serviço.

  1. c) Temos também o desgaste natural, já que a garantia não cobre o desgaste natural decorrente do uso regular do equipamento, bem como, a sobrecarga nos circuitos, falhas na rede elétrica e mau uso.
  2. d) Por fim, danos causados após a entrega e instalação da peça, como quedas, impactos físicos ou manipulação indevida, que também não são cobertos pela garantia.

Diante desses fatores, a relação entre a empresa de manutenção e o cliente deve ser pautada pela transparência e boa-fé, adotando boas práticas para evitar conflitos e garantir um serviço de qualidade, dentre eles destacamos:

  • Trabalhar apenas com fornecedores confiáveis para garantir a procedência e certificação das peças, esclarecendo sobre a responsabilidade técnica em relação ao funcionamento adequado do equipamento, seguido, portanto, da aplicação das peças sob responsabilidade da empresa de manutenção;
  • Registrar todas as manutenções e substituições com laudos técnicos e notas fiscais;
  • Manter um canal de comunicação aberto com o cliente para esclarecer dúvidas sobre a aplicação, utilização e garantia;
  • Especificar claramente no contrato que intervenções de terceiros podem levar à perda da garantia e rescisão contratual, bem como, em relação a todas as demais hipóteses mencionadas acima.

A garantia de peças na manutenção de elevadores é um tema essencial para a segurança e confiabilidade do serviço prestado. Compreender os tipos de garantia, os prazos para reclamação, os fatores que podem levar à perda da cobertura e as boas práticas na relação com os clientes evita problemas jurídicos e assegura um serviço de qualidade.

Empresas que adotam uma abordagem transparente e profissional fortalecem sua credibilidade no mercado e protegem tanto seus clientes quanto seu próprio negócio.

Sobre a Autora

Andréa Faber é advogada atuante em Direito Empresarial em todo o país, com mais de 20 anos de experiência no setor de elevadores e especializada nas áreas: Contratual, Condominial, Trabalhista, Cível, Consumidor, Compliance, além de atuação estratégica na condução de acidentes/incidentes, normas técnicas e legislações do setor e afins. Atua como advogada e consultora jurídica empresarial. @andreafaber.advogada

 

Yaskawa apresentará produtos para maior eficiência operacional na ExpoElevador 2025

Na feira, o visitante especializado terá a oportunidade de conhecer a tecnologia da marca, destinada ao setor de transporte vertical

GA500

Empresa reconhecida mundialmente pela fabricação de inversores de frequência e servo acionamentos e integrante do grupo Yaskawa Electric Corporation, a Yaskawa Elétrico do Brasil marcará presença na Expo Elevador 2025 apresentando em seu estande produtos de alta performance, como os Inversores de Frequência L1000E e GA500 e Módulo Regenerativo R1000.

Considerado o principal evento da indústria de elevadores da América Latina para o setor de transportes verticais, a ExpoElevador acontecerá de 06 a 08 de maio, no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo.

Novidades

O público especializado que visita a ExpoElevador terá a oportunidade de conhecer tecnologias avançadas para os inversores de frequência aplicáveis ao setor de elevadores. “Nossas soluções têm o foco na redução do consumo de energia e na melhoria da eficiência energética, otimizando o consumo de energia nos elevadores e sistemas automatizados “, enfatizaAnderson Sato, gerente de Engenharia de Aplicação e Vendas da Yaskawa.

No estande da Yaskawa na ExpoElevador, destaques para os Inversores de Frequência GA500 e L1000E e Módulo Regenerativo R1000:

Inversor de Frequência GA500

O GA500 controla precisamente motores de indução, imã permanente e síncronos de relutância, permitindo a utilização de um único modelo de inversor para diversas aplicações distintas.

Compacto e extremamente flexível, o GA500 é capaz de controlar diversos tipos de motor, através de inúmeros protocolos de rede, sendo desenvolvido para lidar com quase todo o tipo de aplicação.

O microdrive GA500 conta com características e funções que trazem benefícios durante todo o ciclo de vida de uma máquina ou planta industrial. Desde a escolha do drive, instalação e start up, até o solucionamento de problemas, proporcionando facilidade e confiabilidade para o processo.

Inversor de Frequência L1000E

Específico para uso em elevador, traz muitos benefícios e recursos de alta performance, como maior eficiência energética e vida útil, parametrização fácil, ajustes de segurança e conforto de viagem.

“O L1000E incorpora inovação tecnológica, resultado de um projeto especial de hardware para operação até 70.000 horas livre de manutenção. Oferece funções avançadas de controle para operar motores de indução e imã permanente, em aplicações com máquinas de tração com ou sem engrenagem”, afirma Sato.

Possui recursos para otimizar tempo de pavimentação; operações silenciosas em corrente e frequência portadora nominais; terminologia de elevadores para velocidade, aceleração e inércia; transistor de frenagem incorporado até 50cv; e sistema de compensação de inércia.

Contém, ainda, compensação de torque na partida sem célula carga (anti-deslizante), sequenciamento de freio simples e eficiente, sensor de tensão de entrada para detecção de perda de fase, e poderosa interface para simples integração com controle do elevador.

Apresenta como diferencial nova função carga leve para operação com UPS (No-break), com ventiladores controlados por temperatura e função liga/desliga, possuindo também monitores de vida útil dos componentes, com avançado controle de elevadores de alta velocidade.

Módulo Regenerativo R1000

Confere maior eficiência energética em suas aplicações. “De forma muito simples e com baixo investimento o R1000 pode ser instalado em novos elevadores e sistemas existentes, proporcionando uma economia de energia de até 50% por ano. Qualquer elevador que utiliza inversor de frequência pode usar esse equipamento”, finaliza Sato.

Sobre a empresa

A Yaskawa Elétrico do Brasil foi fundada em 1974 no País, seguindo os padrões da matriz Yaskawa Eletric Corporation, instalada em 1915 no Japão. O grupo possui 26 centros de negócios localizados ao redor do mundo e emprega aproximadamente 15 mil funcionários. As áreas de negócios da corporação são divididas em três importantes segmentos: Drives, Motion Control e Robótica.

O crescimento da filial brasileira, localizada em Diadema, São Paulo, deve-se principalmente ao direcionamento de esforços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). A empresa possui centros de desenvolvimento e parcerias com universidades para o desenvolvimento de novos produtos e sistemas automatizados.

Otis divulga resultados do primeiro trimestre de 2025

Vendas orgânicas de manutenção e reparo subiram 3%, enquanto as vendas de modernização aumentaram 10%

A Otis Worldwide Corporation divulgou, recentemente, os resultados em vendas líquidas de US$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre de 2025, com as vendas orgânicas estáveis em relação ao ano anterior. O lucro por ação (EPS) conforme os princípios contábeis dos EUA (GAAP) caiu 29%, para US$ 0,61, enquanto o EPS ajustado aumentou 5%, alcançando US$ 0,92.

“Entregamos um desempenho sólido, impulsionado pela força do nosso segmento de Serviços, que registrou crescimento orgânico de vendas em torno de um dígito médio e expansão de 40 pontos-base na margem de lucro operacional. Continuamos executando nossa estratégia de modernização, com aumento de 12% nos pedidos, o que resultou em um crescimento de backlog de dois dígitos médios, preparando-nos bem para o restante do ano. Também ampliamos novamente em 4% nossa liderança no portfólio de manutenção”, afirmou Judy Marks, presidente do Conselho, CEO e presidente da empresa.

“Com esse desempenho sólido, confiança em nossa estratégia e compromisso com a geração de valor para os acionistas, anunciamos ontem o aumento de dividendos pelo quinto ano consecutivo”, acrescentou.

Serviços

No primeiro trimestre, as vendas líquidas do segmento de Serviços foram de US$ 2,2 bilhões, um aumento de 1%, com crescimento orgânico de 4%. As vendas orgânicas de manutenção e reparo subiram 3%, e as vendas de modernização aumentaram 10%.

O lucro operacional do segmento foi de US$ 537 milhões, aumento de US$ 14 milhões em moeda atual e de US$ 29 milhões em moeda constante, devido a maior volume, precificação favorável e ganhos de produtividade, parcialmente compensados por pressões inflacionárias — como aumento nos custos de mão de obra e materiais — e pelo mix. A margem de lucro operacional do segmento cresceu 40 pontos-base, chegando a 24,6%.

Novos Equipamentos

As vendas líquidas do segmento de Novos Equipamentos foram de US$ 1,2 bilhão, uma queda de 9% em relação ao ano anterior, com crescimento orgânico de cerca de 10% na Ásia-Pacífico e de dígito médio na EMEA, mais do que compensados por uma queda superior a 20% na China e de dígito alto nas Américas.

O lucro operacional do segmento foi de US$ 66 milhões, queda de US$ 5 milhões em moeda atual e US$ 4 milhões em moeda constante, devido a menor volume e mix desfavorável, parcialmente compensados por produtividade e benefícios nos preços de commodities. Os preços permaneceram relativamente estáveis. A margem de lucro operacional do segmento cresceu 20 pontos-base, para 5,7%.

Os pedidos de Novos Equipamentos caíram 1% em moeda constante, com crescimento superior a 20% na Ásia-Pacífico e de dois dígitos médios nas Américas, compensados por uma queda superior a 20% na China e de dígito médio na EMEA. O backlog de Novos Equipamentos caiu 4% em moeda atual e 3% em moeda constante.

Fluxo de Caixa

As mudanças no fluxo de caixa no primeiro trimestre foram impulsionadas por um benefício em capital de giro, compensado pela queda no lucro líquido.

Perspectivas para 2025

A Otis revisou sua previsão para o ano:

  • Vendas líquidas entre US$ 14,6 bilhões e US$ 14,8 bilhões, aumento de 3% a 4%

  • Vendas orgânicas: aumento de 2% a 4%

  • Vendas orgânicas de Novos Equipamentos: queda de 1% a 4%

  • Vendas orgânicas de Serviços: crescimento de 5% a 7%

  • Lucro operacional ajustado entre US$ 2,4 bilhões e US$ 2,5 bilhões, aumento de US$ 105 a US$ 135 milhões em moeda constante, excluindo impacto de tarifas de US$ (75) a US$ (45) milhões, aumento de US$ 55 a US$ 105 milhões em moeda atual, incluindo tarifas

  • EPS ajustado entre US$ 4,00 e US$ 4,10, aumento de 4% a 7%; taxa efetiva ajustada de impostos de aproximadamente 24,8%

  • Fluxo de caixa livre ajustado de aproximadamente US$ 1,6 bilhão

One Elevadores: Compromisso com a inovação tecnológica, crescimento e soluções ecoeficientes para o setor

Distribuidora exclusiva da KONE no Brasil oferece ao mercado brasileiro a mesma tecnologia utilizada em grandes metrópoles

O quadro Caso de Sucesso traz a história de empresas que se destacam no setor do transporte vertical, trazendo inovação, crescimento e impacto no mercado. Hoje, apresentamos a ONE Elevadores, uma empresa que, em poucos anos, conquistou espaço e se consolidou como referência no segmento.

Fundada em 2017, a ONE Elevadores nasceu com a missão de revolucionar o setor do transporte vertical no Brasil. O pontapé inicial se deu em Brasília, com a aquisição da EleBrasil, e a responsabilidade de trazer de volta ao país os elevadores e escadas rolantes da KONE, uma das líderes mundiais do setor. Desde então, a trajetória da empresa tem sido marcada por crescimento acelerado e inovação, consolidando sua presença em 17 estados brasileiros e contando com 13 filiais espalhadas pelo país.

A expansão foi rápida e estratégica. Em menos de um ano, a ONE inaugurou sua primeira filial em São Paulo, estruturada para atender a demanda de vendas, manutenção e modernização de elevadores. O crescimento continuou nos anos seguintes, mesmo em meio a desafios como a pandemia e a complexidade da importação de equipamentos. Durante a pandemia, inclusive, a ONE montou uma rede completa de representantes em todo o Brasil, vendendo equipamentos KONE em mais de dez estados, além da unidade de importações em Santa Catarina e da primeira unidade one Labs.

Em 2022, mais conquistas: grandes contratos fechados, crescimento da equipe e a certificação referente ao meio ambiente e sustentabilidade, ISSO 14001. Em 2024, a ONE realizou grandes vendas de infraestrutura do mercado brasileiro e passou a realizar a manutenção de grande parte dos aeroportos que compõem a aeroviária brasileira. Com criatividade e expertise em comércio exterior, a empresa conseguiu equalizar os desafios logísticos e oferecer ao mercado brasileiro a mesma tecnologia utilizada em grandes metrópoles como Paris, Londres e Xangai.

“A maior dificuldade que a enfrentamos foi trazer uma marca nova, ainda que mundialmente conhecida. O mercado brasileiro é um dos mais fechados do mundo. Os elevadores e escadas rolantes vendidos e instalados nas principais cidades do mundo são exatamente os mesmos comercializados no Brasil. Um elevador KONE chega à obra com todos os seus componentes preparados para a montagem, não há possibilidade de chegada parcial”, diz Fernando Moura, Presidente da empresa.

O diferencial da ONE Elevadores está na combinação de tecnologia de ponta, inovação e foco no cliente, entendendo os desejos do consumidor brasileiro. Com ferramentas como ONE Labs, ONE Sat e ONE Tech, a empresa se destaca ao oferecer soluções que vão além da manutenção, prevenindo falhas e garantindo máxima eficiência e segurança. Além disso, a certificação ISO 9001 e ISO 14001 reforçam o compromisso da empresa com a qualidade e a sustentabilidade, características cada vez mais valorizadas no setor.

Atualmente, estão na direção da empresa, Fernando Moura como Presidente, Pedro Diniz como Diretor de Novos Negócios e Marketing, Reinaldo Paixão como Diretor de Operações, Juvenal Pereira como Diretor de Novos Equipamentos, Pedro Baptista como Diretor Administrativo Financeiro e Alex Guedes como Diretor de Vendas Corporativas.

A ONE Elevadores segue firme em seu propósito de crescimento e modernização. Para 2025, a empresa planeja expandir sua presença nacional, investindo em inovação tecnológica, como IoT e manutenção preditiva, além de desenvolver soluções ecoeficientes para o setor. A transparência no atendimento e a capacitação contínua de sua equipe são pilares fundamentais para continuar expandindo sua atuação e oferecendo serviços de excelência aos clientes.

Para os clientes e colaboradores, a ONE Elevadores deixa um recado claro: a busca pela inovação e qualidade não para.

“Nossos sinceros agradecimentos por confiarem em nossa expertise e soluções. Sua confiança nos inspira a buscar sempre o melhor, investindo em inovação, sustentabilidade e atendimento de excelência. Estamos comprometidos em superar expectativas e continuar entregando segurança e qualidade. Obrigado por fazer parte da nossa jornada!”

Um ano após queda do elevador na UFSM, investigação segue em aberto

No andamento da apuração, o laudo pericial apontou para a falta de peças do elevador, o que teria ocasionado a queda

Foto: Beto Albert (Arquivo/Diário)

A investigação sobre a queda do elevador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que deixou cinco pessoas feridas, segue em aberto. Conforme a Polícia Federal, responsável pelo caso, o inquérito está na fase de elaboração do relatório final. No andamento da apuração, o laudo pericial apontou para a falta de peças do elevador, o que teria ocasionado a queda. O acidente completou um ano na última quinta-feira, 17 de abril.

Relembre o caso

Há um ano, quatro alunos e uma professora entravam, como de costume, no elevador do prédio 40C. Por volta das 16h30min, a estrutura despencou do segundo andar até o poço. De acordo com a universidade, a instituição buscou desde o início investigar a situação internamente.

No entanto, após a apuração, constatou que o fato não foi de responsabilidade dos servidores. Já a B27 Elevadores, que instalou o equipamento, não se manifestou na época e segue sem comentar o caso. O elevador do prédio segue interditado.

As vítimas

Em março deste ano, uma equipe de reportagem do Jornal Diário (de Santa Maria) procurou as cinco pessoas que estavam no elevador. A primeira ferida a se manifestar foi Juliana Tondolo, 51 anos, que é militar reformada e estudante de Filosofia. Ela quebrou o calcâneo, osso que forma o calcanhar, do pé direito e machucou o cotovelo. Após quase três meses em que utilizou cadeira de rodas e muletas, ela voltou a caminhar. Um ano depois, ela ainda se queixa de algumas dores no pé direito e no cotovelo.

Outra vítima foi a mestranda de Filosofia, Vitória Coelho, 26 anos. Ela não chegou a quebrar ossos, pois possui hipermobilidade, uma condição que os deixa mais elásticos. No entanto, sofreu uma pancada no cóccix e fraturou o assoalho da órbita do olho esquerdo, após uma barra cair em seu rosto. Além disso, a estudante desenvolveu traumas e passou a apertar os dentes por causa de dores. Até hoje, evita entrar em elevadores e conta que só consegue usar o de seu prédio.

Assim como Juliana e Vitória, Pedro Abreu Domingues, 24 anos, também estava no momento da queda. Estudante de Educação Física, ele fraturou os dois pés e rompeu o ligamento do pé esquerdo. Após o acidente, ele relatou que realizou sessões de fisioterapia oferecidas pela UFSM, mas também procurou um serviço particular em paralelo. Sobre o auxílio psicológico, reforça que teve uma consulta com psicólogo da universidade, mas optou por seguir com um profissional do qual já era paciente.

O quarto estudante que estava no elevador foi procurado, porém não quis se pronunciar sobre o assunto. Já a professora que acompanhava os alunos não quis ser identificada, mas confirmou que teve quatro fraturas, sendo três na coluna e uma no calcâneo. Atualmente, ela segue em processo de reabilitação, tem dores crônicas e problemas na coluna.

Reprodução/Créditos: DIÁRIOSM