Um homem de 55 anos morreu, na manhã da última quarta-feira (31), após sofrer uma queda enquanto trabalhava na manutenção de um elevador do Hospital da Restauração, em Recife. O profissional recebeu atendimento médico imediato na UTI da própria unidade de saúde, mas, devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu e faleceu minutos depois.
Ainda não há informações oficiais de qual andar o trabalhador teria despencado, mas o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco já determinou instauração de Inquérito Civil (IC) para apurar os fatores que culminaram no acidente, bem como a responsabilidade.
Em nota, o Hospital da Restauração lamentou o ocorrido e ressaltou que já acionou as autoridades competentes, afirmando que irá colaborar com as investigações do caso. A Dibasa Elevadores, empresa para a qual o profissional prestava serviço, lamentou a morte do trabalhador e prestou solidariedade à família da vítima. Confira a nota na íntegra:
“É com profundo pesar que lamentamos o falecimento do serralheiro autônomo, ocorrido no dia de hoje, dia 31/07/2024, em um dos elevadores do Hospital da Restauração. Expressamos nossas sinceras condolências e solidariedade aos familiares e aos amigos neste momento de dor e tristeza. Informamos, ainda, que estamos acompanhando e aguardando a apuração dos fatos para tão logo fornecermos os devidos esclarecimentos”.
Educar os usuários sobre o uso seguro de elevadores e escadas rolantes é fundamental para prevenir acidentes e garantir o bom funcionamento desses equipamentos. Essa conscientização pode ser promovida através de diversas estratégias que visam informar e orientar sobre as práticas adequadas ao utilizar esses meios de transporte vertical. A abordagem educacional deve ser clara, acessível e contínua, alcançando todas as faixas etárias e diferentes contextos de uso.
Uma das maneiras mais eficazes de educar os usuários é através de campanhas de conscientização visuais, como cartazes e adesivos informativos instalados nas cabines dos elevadores e nas entradas das escadas rolantes. Esses materiais devem destacar instruções simples e diretas, como não bloquear as portas, evitar sobrecargas, e utilizar o corrimão ao subir ou descer uma escada rolante. Ilustrações e ícones podem ser úteis para reforçar as mensagens, tornando-as compreensíveis para todas as idades e níveis de alfabetização.
Além das campanhas visuais, a utilização de vídeos educativos pode ser uma ferramenta poderosa. Vídeos curtos exibidos em telas dentro dos elevadores ou em áreas comuns de edifícios podem demonstrar as práticas seguras de uso, como esperar pela parada completa do elevador antes de entrar ou sair e não permitir que crianças usem escadas rolantes sem supervisão. Esses vídeos podem ser compartilhados também em plataformas digitais, como sites e redes sociais, ampliando o alcance das informações.
A educação também deve incluir treinamentos regulares para os funcionários de prédios comerciais e residenciais, bem como para o público em geral. Workshops e palestras sobre segurança no uso de elevadores e escadas rolantes podem ser organizados em parcerias com empresas de manutenção e fabricantes de equipamentos. Durante esses eventos, os participantes podem aprender sobre os principais riscos e as medidas preventivas, além de receber orientações sobre o que fazer em situações de emergência.
Em suma, educar os usuários é um esforço contínuo que envolve a disseminação de informações claras e acessíveis, o uso de diferentes meios de comunicação e a criação de uma cultura de segurança que beneficia a todos.
A fábrica da Otis Brasil, em São Bernardo do Campo, recebeu recentemente a certificação ISO 45001, uma norma internacional que especifica os requisitos e boas práticas para sistemas eficazes de gestão de saúde e segurança ocupacional.
A ISO 45001 foi desenvolvida para reduzir os fatores que podem causar acidentes, lesões e doenças ocupacionais, e também fornece diretrizes para a melhoria contínua do desempenho de saúde e segurança ocupacional e dos sistemas de gestão no local de trabalho. Com este último marco, a Otis tem agora 13, das 17 fábricas, com certificação ISO 45001.
“A Segurança é um absoluto da Otis, juntamente com os nossos absolutos de ética e qualidade. Como parte do progresso das nossas instalações rumo à certificação sob os mais altos padrões de saúde e segurança, esta certificação é uma prova do nosso compromisso em fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável para nossos colegas e visitantes”, disse Adriana Gonsalves, Gerente Sênior de Meio Ambiente, Saúde e Segurança (EH&S) da Otis para a América Latina.
A Otis mantém sistemas de gestão baseados na ISO 14001, Sistemas de gestão ambiental, ISO 50001, Sistemas de gestão de energia, e ISO 45001, Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional. A fábrica de São Bernardo do Campo recebeu a certificação ISO 14001 em 2021, em linha com a meta ESG publicada pela Otis de concluir a certificação ISO 14001 para todas as suas fábricas até 2025, o que a Otis alcançou em 2021, vários anos antes do previsto, demonstrando uma gestão ambiental eficaz de suas fábricas.
Para obter mais informações sobre os esforços e sistemas de gestão de EH&S da Otis, consulte o último relatório ESG.
Com a evolução contínua das tecnologias e a busca por maior segurança e eficiência nos equipamentos, o setor de elevadores está passando por transformações significativas. Recentemente, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou as normas ABNT NBR 16858-1-2-3-7 que trata de requisitos atualizados para novas instalações, testes e ensaios, acessibilidade e instalações já existentes, trazendo mudanças importantes para o segmento.
A primeira parte da norma, que diz respeito às Novas Instalações de elevadores de passageiros e cargas, foi publicada em julho de 2020, mas sua entrada em vigor foi adiada para 20 de Abril de 2024 devido à pandemia e para que as empresas do setor pudessem adequar seus projetos e produtos. Essa parte unificou e substituiu três normas anteriores, (NM207, NM267 e NBR 16042) introduzindo uma série de modificações baseadas na norma europeia EN 81-20:2014, com foco na segurança dos usuários e técnicos de manutenção e estabelecendo um padrão mundial dos equipamentos.
Uma das mudanças é a introdução do dispositivo de by-pass. Esse procedimento é utilizado para temporariamente curto-circuitar a linha de segurança das portas de pavimento ou cabine do elevador, permitindo o técnico realizar a manutenção dos contatos das portas e identificar possíveis falhas no sistema. As portas de pavimento e de cabine dos elevadores são travadas através de fecho eletromecânico para garantir a segurança dos usuários, impedindo a abertura das portas sem o alinhamento entre cabine e pavimento. No entanto, durante a manutenção, os técnicos precisam acessar essas áreas para realizar reparos ou substituições nos contatos da porta de pavimento.
A nova norma exige que esse dispositivo, assim que acionado, coloca o carro em modo inspeção/manutenção, garantindo que esse procedimento seja sempre realizado com o elevador movimentando em baixa velocidade e no caso de esquecimento do dispositivo ligado, o equipamento não aceita as chamadas dos usuários. Além disso, é obrigatório incluir um aviso sonoro durante o movimento para informar que o sistema de by-pass está ativado no elevador.
Foto de Tiger Lily no Pexels
O controle UCM (Movimento Involuntário do Carro com as portas abertas) é certamente um dos pontos altos da nova versão da norma. Essa proteção é alcançada por meio de uma combinação de componentes e funções. O requisito estabelece duas condições de proteção: evitar ou parar. Na primeira condição de evitar tal ação “não intencional” do carro, o item que cumpre esta função é o freio de bobina dupla das máquinas sem engrenagem (gearless), pois é um sistema que atua no mesmo eixo da polia motriz e tal eixo está apoiado estaticamente em apenas dois pontos. Vale ressaltar que esse freio precisa ser certificado, e ele só atende plenamente, nos casos em que o carro não possui movimentação de renivelamento ou pré-operação de partida/parada com portas abertas.
A segunda condição é parar tal movimento involuntário. Nesse caso, o equipamento instalado, em determinada circunstância não é capaz de evitar tal ação, tendo em vista esta condição, o equipamento deve ser capaz de detectar o carro se movimentando de portas abertas e realizar a parada do elevador sem que o deslize não ultrapasse o vão da aba de soleira abaixo da cabina. Essa condição de monitoramento e parada do elevador requer a combinação de dois dispositivos certificados, que é o circuito eletrônico do quadro de comando e um dispositivo de travamento mecânico que pode atuar em diferentes partes como carro, contrapeso, polia motriz, nos meios de suspensão ou no mesmo eixo da polia motriz desde que suportado estaticamente em dois pontos.
O controlador do elevador desempenha um papel muito importante nesse processo, monitorando constantemente a abertura da linha de segurança da porta. Se essa linha não abrir corretamente, o elevador entra em um estado de falha persistente, exigindo intervenção técnica para retornar ao modo normal. O status de falha persistente é uma condição que só pode ser resolvida por técnicos qualificados, não sendo possível retornar ao modo normal apenas desligando e ligando o interruptor principal.
Outro avanço é a implementação de meios de proteção contra a sobrevelocidade do carro ascendente, impedindo que o elevador suba descontroladamente. Duas ações são aceitas: parar ou desacelerar o elevador. Algumas soluções podem ser adotadas, como o sistema de freio de bobina dupla das máquinas sem engrenagem, neste caso o contato elétrico do limitador de velocidades deve realizar a detecção de sobrevelocidade e acionar o circuito de segurança do painel de comando.
Se espera que haja a desaceleração do carro, porém o para-choque no fundo poço tem que estar preparado para suportar a pancada do contrapeso. Nos casos de máquinas geared, o rope gripper pode ser uma das soluções combinado com o limitador de velocidades. Trata-se de um dispositivo acoplado à máquina e atua no travamento dos cabos de aço de tração. Todos esses dispositivos mencionados (freio da máquina gearless, limitador de velocidades, parachoque e rope gripper são dispositivos de segurança e requerem certificação.
Além disso, tornou-se obrigatório o controle com pesador de carga, que impede a partida do elevador em casos de sobrecarga da cabina, garantindo a segurança dos passageiros e reduzindo problemas relacionados à má utilização. A adoção desta nova norma é obrigatória mediante leis municipais especificas e conforme o Código de Defesa do Consumidor.
Sobre os autores
Sérgio Fernando Cardoso é vendedor Técnico da Schmersal e Karla Parra é coordenadora de Produtos da Schmersal.
Cinco pessoas ficaram feridas após a queda de um elevador na tarde da última quinta-feira (25), no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), conhecido com Hospital das Clínicas, em Salvador. O incidente aconteceu entre o 5º e o 4º andar do edifício e não foi necessário o acionamento do Corpo de Bombeiros, uma vez que os passageiros conseguiram sair do elevador sozinhos.
As vítimas foram atendidas no Pronto-Atendimento da Unidade de Saúde – duas delas foram liberadas imediatamente, enquanto as outras três passaram por exames de imagem e permaneceram em observação pela noite, cumprindo o protocolo médico para acidentes com impacto.
O hospital, gerido pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), afirmou que fará todas as apurações necessárias e que já acionou a empresa responsável pela manutenção dos elevadores para esclarecer as causas do incidente.
NIMBRA APRESENTA A MÁQUINA NOVUS ATK-3 COM PREÇOS ESPECIAIS DE LANÇAMENTO
A empresa Nimbra, com sede em Curitiba, apresenta o mais novo modelo de máquina a tração Novus ATK-3. Projetada e executada combinando os melhores materiais e processos de fabricação, esta máquina promete ser um excelente custo-benefício para quem busca confiabilidade, qualidade sem abrir mão de um preço extremamente competitivo.
A Novus ATK-3 traz como seus principais diferenciais:
Máquina 100% Italiana: A máquina Novus ATK-3 é um produto com desenvolvimento e fabricação italiana, um dos países referência mundial na engenharia mecânica. Com processos rigorosos, esta máquina entrega uma capacidade de carga estática de 3.000Kg, e velocidade de 1,0m/s, atendendo até 30 metros de percurso.
Resistência e durabilidade: A coroa da Novus ATK-3 é fabricada com uma liga especial, representando um avanço significativo em resistência e durabilidade. Com 3% de níquel em sua composição, garantimos a longevidade dos componentes, mesmo sob as condições mais exigentes.
Polia de Tração em Ferro Fundido Esferoidal: A polia de tração também, que também possui um diferencial construtivo, é fabricada em ferro fundido esferoidal EN GSJ-600. Esta escolha cuidadosa de material assegura uma dureza excepcional de 220 a 240 Brinell, proporcionando desempenho confiável e duradouro ao longo do tempo.
Garantia de 3 Anos contra Defeitos de Fabricação: Demonstrando confiança na qualidade e confiabilidade de nossa máquina de tração Novus ATK-3, oferecemos uma garantia de 3 anos contra quaisquer defeitos de fabricação. Isso reflete nosso compromisso em fornecer aos nossos clientes produtos de primeira linha e total tranquilidade.
A Novus ATK-3 não apenas atende, mas supera as expectativas em termos de desempenho, durabilidade e confiabilidade. É a escolha ideal para projetos que exigem o melhor em qualidade e tecnologia. Entre em contato conosco e aproveite nossos preços especiais de lançamento, apenas enquanto durarem os estoques.
