Interessados já podem enviar suas propostas. Etapa de lances ocorrerá no dia 25 de setembro, das 8 horas às 14 horas
O Ministério Público Federal (MPF) torna público o Aviso de Dispensa Eletrônica Nº 90006/2024 para contratação de empresa especializada para prestação de serviços continuados de manutenção preventiva e corretiva nos elevadores elétricos de passageiros e plataforma elevatória, para duas de suas unidades localizadas no Piauí, PR/PI, na capital Teresina, e do prédio de Picos/PI onde funcionará o Núcleo Regional Centro/Sul.
O serviço será de periodicidade mensal, com fornecimento de Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) dos equipamentos e de todos os materiais de consumo, máquinas, ferramentas e equipamentos necessários à execução dos serviços, sem custos adicionais para a Contratante.
Assim como, com o fornecimento de peças, componentes e acessórios de reposição mediante ressarcimento, conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas no Aviso de Dispensa Eletrônica e seus anexos. O valor estimado para a contratação é de R$ 76.425,00.
A data de início da etapa de lances será dia 25 de setembro de 2024, das 8 às 14 horas, pelo Portal de Compras do Governo Federal (https://www.gov.br/compras/pt-br/ ) – CÓDIGO UASG: 200080.
A TK Elevator (TKE) reforçou sua posição como parceira de infraestrutura de destaque no Oriente Médio por meio de um contrato de serviço substancial com os Aeroportos de Dubai. O acordo de vários anos abrange a manutenção de cerca de 5 mil elevadores, escadas rolantes e outros equipamentos.
O Aeroporto Internacional de Dubai (DXB), o principal da cidade, é o aeroporto internacional mais movimentado do mundo, atendendo 87 milhões de passageiros em 2023. Garantir transporte seguro, confortável e confiável para passageiros e funcionários é fundamental, e a plataforma Universal Service da TK Elevator apoia esse objetivo com serviços e manutenção otimizados para ativos de mobilidade de várias marcas.
Com o contrato renovado, mais de 100 profissionais especializados da TKE farão a manutenção das unidades em todas as operações de passageiros e carga do aeroporto.
“A renovação deste contrato fortalece a posição proeminente da TK Elevator no mercado do Oriente Médio”, disse Jürgen Böhler, CEO da Ásia-Pacífico na TK Elevator. “Continuamos a fornecer e manter soluções de mobilidade para inúmeros projetos de infraestrutura icônicos em toda a região, incluindo o DXB.”
A relação da TK Elevator com os Aeroportos de Dubai começou em 2004, com a instalação de mais de 700 elevadores e escadas rolantes. Em 2015, a abordagem centrada no cliente da empresa resultou em um importante contrato de serviço, um dos maiores globalmente na época. Hoje, a plataforma Universal Service da TKE é o pilar dessa colaboração estendida.
Omar Binadai, Diretor de Tecnologia e Infraestrutura dos Aeroportos de Dubai, comentou: “Nosso principal objetivo é oferecer uma experiência de viagem contínua, segura e eficiente para nossos convidados. A parceria com a TK Elevator nos permite manter esses padrões em toda nossa ampla infraestrutura de mobilidade.”
Eduardo Montero, CEO do Oriente Médio da TK Elevator, acrescentou: “Entregamos benefícios sinérgicos e valor para nossos clientes por meio de uma manutenção eficiente em um portfólio diversificado de equipamentos. Essa capacidade distinta foi fundamental para solidificar nossa posição como um parceiro-chave nas operações do aeroporto. Estamos orgulhosos de continuar apoiando o compromisso dos Aeroportos de Dubai com a excelência e a segurança dos passageiros.”
Qualquer marca, qualquer lugar, a qualquer hora: Universal Service da TK Elevator
A Universal Service da TK Elevator é uma plataforma de suporte líder no setor, oferecendo cobertura proativa, flexível e abrangente para a manutenção de elevadores em todo o mundo. Como uma parceira confiável, com uma rede global de 25 mil técnicos altamente treinados e mais de 1 mil centros de serviço em mais de 100 países, a TKE garante o funcionamento contínuo do portfólio através de uma combinação de suporte remoto e presencial.
Capacidades de terceiros, impulsionadas pelos Serviços Técnicos Internacionais (ITS) em Dubai e globalmente, permitem a manutenção de qualquer marca e tipo de equipamento de transporte vertical de várias marcas, como elevadores e escadas rolantes, atendendo aos mais altos padrões da indústria. Isso garante assistência rápida em qualquer lugar do mundo. Durante todo esse processo, a TKE prioriza a segurança pessoal e a sustentabilidade, minimizando o impacto ambiental por meio da longevidade dos equipamentos e logística inovadora.
Projeto conseguiu financiamento através de um convênio entre o Governo Regional e os Ministérios de Transporte e Habitação
Projeto de elevadores em Puerto Montt, no Chile (Imagem: Divulgação)
O projeto dos elevadores de Puerto Montt, cidade localizada no sul do Chile, está cada vez mais próximo da sua realização, após a assinatura de um convênio de financiamento entre o Governo Regional e os Ministérios de Transporte e Habitação. O principal objetivo do projeto é melhorar a conectividade em áreas como o centro e a região centro-norte da cidade, que representam 30% das viagens diárias.
Imagem: Divulgação
O projeto não melhorará só a conectividade, mas também ajudará a desenvolver e embelezar os arredores urbanos próximos aos elevadores, atraindo turistas. Além disso, serão instaladas sinalizações de informação turística nos espaços públicos ao redor das estações, facilitando o acesso ao sistema de elevadores.
O primeiro elevador será vertical e ligará, a partir da Rua Quillota, a primeira plataforma com o Centro Administrativo Regional. Sua capacidade máxima será de 1.620 passageiros por hora, com duas cabines para 21 pessoas cada uma, percorrendo 40 metros em 27 segundos. Também contará com uma passarela coberta de 171 metros quadrados.
O segundo será um elevador inclinado e ligará a Rua Padre Harter ao edifício Consistorial de Presidente Ibáñez, paralelo à ladeira O’Higgins. Terá capacidade para até 745 passageiros por hora e contará com duas cabines, cada uma para 20 pessoas, percorrendo 115 metros em 77 segundos.
O projeto, que inclui desapropriações, obras civis, equipamentos e acessórios, tem um custo aproximado de 11 milhões de pesos. A expectativa é que a obra seja finalizada no primeiro semestre de 2027.
Bombeiros enfrentaram dificuldades no resgate devido à falha no circuito de emergência do elevador
(Imagem: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Uma mulher de 42 anos ficou presa em um elevador por três horas após um apagão atingir a cidade de Leopoldina, localizada na Zona da Mata de Minas Gerais. O incidente ocorreu na tarde desta segunda-feira (16), em uma agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A mulher estava sozinha no elevador quando o equipamento parou entre o 1º e o 2º andar, devido à queda de energia.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 15h para realizar o resgate. Ao chegar, a equipe enfrentou dificuldades, já que o elevador estava preso em um vão entre os andares, impossibilitando a abertura manual da porta de forma segura. Além disso, o circuito de emergência do elevador estava danificado, o que impediu uma solução imediata.
(Imagens: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Para resolver a situação, técnicos da empresa responsável pela manutenção dos elevadores foram acionados e, junto aos bombeiros, realizaram uma série de procedimentos para reiniciar o sistema do elevador. Após aproximadamente três horas de trabalho, o equipamento foi reativado e desceu ao primeiro andar, permitindo o resgate da mulher, que se manteve calma durante todo o tempo e não sofreu ferimentos. Não foi necessário atendimento médico adicional.
A Otis apresentou sua plataforma de elevador conectado, Gen3™, durante o recente evento de lançamento “Platform for Possibility”, em Bangkok. A Otis Worldwide Corporation (NYSE: OTIS) trouxe ao mercado o Gen3™, baseado no design comprovado e na tecnologia de correia plana da popular família de elevadores Gen2.
Disponível em versões com e sem casa de máquinas, o Gen3™ é projetado para atender a diversos tipos de edifícios, como residenciais, comerciais, de hospitalidade, médicos e industriais.
“Com a Tailândia avançando em direção à criação de mais cidades inteligentes, o investimento em infraestrutura inteligente é essencial”, disse Worraphan Khemasingki, Diretor Geral da Otis Tailândia. A Otis está comprometida em apoiar seus clientes com a plataforma Gen3, conectada à nuvem e que se integra perfeitamente ao ecossistema do edifício, proporcionando uma nova experiência de conectividade e uma jornada excepcional para os passageiros.
Destravando um novo nível de conectividade
(Imagem: Divulgação/Otis)
Nativo do elevador Gen3, a plataforma digital IoT Otis ONE™ permite uma comunicação proativa, monitorando a saúde e o desempenho dos equipamentos 24/7, em tempo real. As informações ficam disponíveis instantaneamente por meio de portais e aplicativos, oferecendo aos clientes visibilidade sobre seus portfólios de elevadores e melhor gerenciamento de desempenho.
Essa visibilidade também permite que os profissionais da Otis intervenham remotamente, identificando problemas potenciais e peças necessárias para o reparo antecipadamente, devolvendo o elevador ao funcionamento de forma rápida.
O elevador Gen3 também permite experiências avançadas para passageiros quando combinado com várias soluções:
APIs baseadas em nuvem que facilitam a integração com softwares de gerenciamento de edifícios e outras ferramentas que tornam os prédios mais eficientes.
Otis eView™ oferece informações aos passageiros, como clima e notícias. Em emergências, conecta-os com o suporte da OTISLINE® via chat de vídeo.
Tecnologia Compass®360 que agrupa passageiros com destinos semelhantes, otimizando o tempo de viagem em até 50% durante horários de pico.
App Otis eCall™ Plus, que permite chamar o elevador e selecionar o destino pelo smartphone, dispensando o uso de botões.
Sustentabilidade e uma experiência de passageiro excepcional
Alinhado ao compromisso da Otis com a sustentabilidade, o elevador Gen3 incorpora o drive Otis ReGen™, iluminação LED e modo de repouso para reduzir o consumo de energia e a emissão de carbono. O design moderno e personalizado também visa melhorar a saúde e o bem-estar dos passageiros.
Além disso, há mais de 400 mil combinações de design disponíveis para a cabine, inspiradas na natureza, arquitetura e culturas orientais e ocidentais, com o tema “Viagem a Outros Mundos”. A cabine também pode ser equipada com o Otis Cab Air Purifier, que usa tecnologia de ionização para reduzir significativamente bactérias e vírus no ar.
A FG Empreendimentos, apresentou a Senna Tower, torre que terá mais de 500 metros em Balneário Camburiú. O projeto inédito no mercado imobiliário, desenvolvido pela FG Empreendimentos em co-branding com a Marca Senna, marca criada pelo próprio Ayrton Senna.
Depois de mais de cinco anos de análises e estudos aplicados, o residencial será construído pela FG Empreendimentos na orla de Balneário Camboriú, litoral norte de Santa Catarina, cidade com maior valorização imobiliária no Brasil. O empreendimento será um supertall, categoria dos edifícios acima de 300 metros de altura. A Senna Tower, além das áreas residenciais e privativas, terá áreas de entretenimento, lazer, gastronomia abertas ao público e espaço imersivo sobre Ayrton Senna.
A conceito do Senna Tower é assinado pela artista plástica e antropóloga Lalalli Senna, sobrinha do piloto. O Senna Tower é mais do que um edifício, é uma obra-prima que une arte, engenharia e arquitetura em uma experiência única: o projeto é inspirado na trajetória de superação de Ayrton Senna, simbolizando a “Jornada do Herói”, a superação dos limites e a busca pelo ideal. O objetivo é trazer uma mensagem positiva com a história de Ayrton, inspirando todos a buscarem sua melhor versão.
Especializada em peças e componentes para escadas e esteiras rolantes, empresa completa 15 anos, destacando-se na inovação e um compromisso inabalável com a satisfação dos seus clientes
Desde 2009, a Eleven Service transformou o segmento, oferecendo peças de alta qualidade, certificadas por renomadas entidades internacionais, que atendem as principais marcas de equipamentos e clientes em todo o Brasil. Ao longo dos anos, a empresa expandiu seu portfólio, para incluir os serviços de: emenda de corrimão, limpeza, vistoria técnica de equipamentos, consolidando-se como referência de confiabilidade no setor.
Leymar Salcedo, CEO da Eleven Service
Com estoque robusto e mais de 3 mil clientes atendidos, emprega uma equipe dedicada de colaboradores. “Completar 15 anos é um orgulho para todos nós. Esse marco reflete o esforço contínuo da equipe, a confiança de nossos clientes e a capacidade da Eleven Service de se adaptar e inovar em um mercado em constante evolução”, destacou Leymar Salcedo, CEO Fundador da empresa.
Entre as realizações recentes, destaca-se a inauguração da nova sede em São Paulo, projetada para apoiar o crescimento e a evolução da empresa, promovendo um ambiente de trabalho colaborativo. “A nova sede simboliza nossa visão de futuro e compromisso com a inovação. Estamos empolgados para iniciar esta nova fase em um local que reflete nossa identidade, missão e valores”, completou Leymar.
A celebração dos 15 anos da Eleven Service é o momento de reforçar seu compromisso com a qualidade e eficiência. Atenta às tendências do mercado, a empresa está pronta para os próximos desafios, mantendo-se fiel ao seu propósito de fornecer peças de alta qualidade e aperfeiçoamento constante. Comemorar esta data é manter a promessa de ser uma parceira estratégica para empresas que buscam excelência em suas operações.
Muitas tecnologias que surgem causam um impacto muito grande no nosso modo de vida, como o rádio, a televisão, o celular e o computador. Estamos agora vivendo a chegada de mais uma que promete muito mais do que talvez estejamos esperando pelo seu alcance. Falamos da inteligência artificial ou IA (AI = Artificial Intelligence, em inglês), que já está afetando a tecnologia do elevador. Sim, o elevador, assim como o mundo, já não será o mesmo com a presença da IA. Vamos falar um pouco dela neste artigo.
O que é a Inteligência Artificial
Muito se fala, mas pouco se explica. Para o profissional que trabalha com elevadores, certamente uma explicação é importante e deve ser uma explicação ao alcance de seus conhecimentos que lhe permita saber como ela vai influenciar sua vida profissional e como usá-la. Sim, a Inteligência artificial pode se tornar uma ferramenta importante para seu trabalho e ser encontrada nos próprios elevadores cada vez mais frequente, à medida que seus dispositivos evoluírem.
Os seres humanos se caracterizam por terem uma capacidade diferenciada em relação à outras criaturas, a qual denominamos inteligência. Essa capacidade incluem o raciocínio, aprendizado, planejamento e criatividade. A ideia da Inteligência Artificial é criar sistemas capazes de reproduzir essas habilidades, de modo que possam ser usadas tanto em programas, como em dispositivos práticos. Isso incluiria desde sistemas capazes de conversar com as pessoas, reconhecer voz e imagem até controlar dispositivos como drones, carros e aplicações diversas domésticas, como na internet das coisas (IoT).
De que é feita a inteligência artificial
Podemos dizer que a IA é uma ferramenta (ainda) que podemos usar no nosso dia a dia e nas nossas coisas, formada tanto por programas (software) como dispositivos práticos (chips) ou hardware. Na parte de hardware temos as redes neurais, que são circuitos que imitam o modo como as células nervosas estão dispostas no nosso cérebro e na parte de software (programas), temos o aprendizado de máquina, modelos preditivos e algoritmos.
Juntando tudo isso, podemos dizer que existem diversos tipos de inteligência artificial que vão desde a mais fraca, criada para aplicações específicas, por exemplo, em elevadores, as intermediárias, que podem aplicar conhecimentos em diversas áreas, até as mais fortes, que são gerais e podem se basear em recursos como a memória, aprendizado supervisionado e até mesmo combinando tudo isso. Essas seriam usadas na resolução de problemas muito complexos, como previsão do tempo, aplicações na economia como bolsas de valores e muito mais.
Figura 1- Imagem da Internet representando um robô dotado de inteligência artificial.
No mundo dos elevadores
Se a inteligência artificial afetará tudo no mundo em que vivemos, os elevadores não poderiam escapar. Na verdade, todos os avanços da tecnologia que surgiram desde quando os elevadores existem, têm sido introduzidos neste meio de transporte quase que imediatamente. Do motor elétrico, passando pelos controles com circuitos eletrônicos e chegando nos microcontroladores e mídias integradas, como sistemas remotos de monitoramento, displays e o infoentretenimento no mesmo estilo dos automóveis, certamente a inteligência artificial não poderia ficar de fora. Mas, o que realmente teremos de novo em termos de tecnologia? Ou simplesmente teremos um aperfeiçoamento das tecnologias existentes?
Um primeiro ponto a ser considerado e que já vemos hoje, mas que terá um desenvolvimento extraordinário, é que os elevadores vão se tornar inteligentes. O reconhecimento de face já uma realidade e a maioria dos condomínios já os utiliza nos pontos de acesso. O próximo passo será justamente o elevador. Quando você chegar ao elevador para chamá-lo, não precisará dispor das mãos ocupadas com os pacotes que carrega. Ele vai lhe reconhecer e perguntará se vai ao seu andar ou prefere outro. Se for um visitante, perguntará para que andar pretender ir.
Nos locais sensíveis, como os que exigem segurança, o acesso biométrico também será importante. Com aperfeiçoamentos, o elevador pode até analisar sua expressão facial e saber se a pessoa que está do seu lado está ou não forçando-o a leva-la até seu apartamento.
Um ponto muito importante para os que trabalham com elevadores é a possibilidade de se incorporar uma manutenção preditiva inteligente. O uso do aprendizado de máquina permitirá que o elevador fiscalize seu próprio funcionamento, fazendo com que ele notifique o técnico antes que o defeito ocorra. O próprio elevador agendará a visita do profissional de manutenção já indicando o defeito que pode ocorrer, por exemplo por uma peça, placa ou outro elemento que apresente sinais de que algo pode ocorrer. Ele até saberá qual técnico virá fazer a reparação, pois acessará a agenda de todos que fazem a sua manutenção.
Na verdade, o elevador estará conectado com seu técnico, podendo trocar ideias com ele quando notar alguma anormalidade, até mesmo realizando alguns procedimentos de segurança ou de auto reparação que estarão previstos para os pontos sensíveis. Ele pode ser mantido em funcionamento restrito até a chegada do técnico, disponibilizando menos funções e, é claro, avisando os usuários. Outro ponto interessante para ser considerado é a possibilidade do elevador reconhecer quando o passageiro tem certa idade ou dificuldade de locomoção e adaptar o tempo de abertura e fechamento das portas para ser um pouco maior.
Uma empresa britânica de elevadores foi além e pediu para que a IA desenhasse o que seria o elevador do futuro na sua concepção e ela produziu algumas imagens, que reproduziremos a seguir. Na primeira imagem, uma concepção de elevador do futuro, com mais espaço, maior conforto e dimensões que deixam de lembrar o cubículo pequeno que hoje predomina. O link para o artigo da empresa está junto à figura.
Como o profissional vai se comportar diante de tudo isso
Não nos surpreende se o profissional de manutenção de hoje se assustar com algumas das possibilidades que analisamos, mas do mesmo modo que a tecnologia do elevador evolui, os recursos com que o profissional pode contar também. Quem diria há alguns anos, que todo o funcionamento de um elevador seria controlado por uma simples placa com um computador completo? O que vem a seguir é que ela será inteligente.
Além do próprio elevador indicar o que está ocorrendo com ele, em caso de falha e até prever defeitos, os recursos técnicos serão mais avançados, como hoje ocorre com a tecnologia automotiva. O laptop com um programa apropriado que se conecta ao elevador para diagnóstico, fornecendo a indicação exata do que deve ser feito é um dos recursos. Outro é o fato de que as placas dos dispositivos de controle terão conexões numa arquitetura semelhante ao que ocorre nos automóveis.
Os automóveis estão passando da arquitetura centralizada para a arquitetura distribuída, onde uma central de controle se comunica com controladores situados nos dispositivos que devem ser controlados, como mostra a figura 3.
Um sistema central controla o tráfego de todos os elevadores de um edifício ou até mesmo de um condomínio para melhor gerenciamento de energia. Cada elevador terá sua unidade de controle, que se comunicará com os diversos dispositivos inteligentes. Esses dispositivos incluem os sensores biométricos, os sistemas de avisos, os alarmes, os sensores de porta e muito mais. Até mesmo dispositivos externos como acessos próximos, sistemas de iluminação e avisos podem ser incluídos. Além de ter conhecimento de como tudo isso funciona, o técnico deverá estar munido dos recursos para trabalhar com as diferentes partes.
Se bem que a maioria das partes, esteja na forma de blocos (placas ou outros conjuntos) que devam ser substituídos, o técnico deve ter tanto as ferramentas para sua retirada e colocação, como eventualmente para teste ou mesmo troca de alguns componentes que ainda poderão ser individuais. A habilidade no manuseio de ferramentas, instrumentos de prova e outros recursos ainda será necessária para esse tipo de profissional e sempre existe a possibilidade de se encontrar uma “instalação híbrida”.
Pode ocorrer de você encontrar uma instalação em que existam pontos em que a tecnologia antiga ainda prevaleça. O profissional deve estar pronto para tudo. Na imagem, mais um conceito futurista do elevador inteligente feito por uma IA.
Figura 4 – Conceito de elevador do Futuro (Sheridan Lift Tech.)
Componentes modernos
Muitos pensam que será simples a implementação da IA nos elevadores e em outros dispositivos, tornando suas partes totalmente inteligentes. Não é bem assim. A implementação de uma verdadeira inteligência artificial exige processadores com capacidades gigantescas. O número de variáveis na simples tomada de uma decisão é enorme.
Essa capacidade é medida em NPUs (Unidade de Processamento Neural). Trata-se de um dispositivo acelerador especialmente criado para o gerenciamento de tarefas que envolvem inteligência artificial. Uma simples NPU tem bilhões de transistores e exige muitos recursos para funcionar.
Para termos um dispositivo que realmente possa ser chamado de inteligente, que esteja nos primeiros níveis da IA, ele deve ter pelo menos dois NPUs. Ainda não existem dispositivos pequenos e acessíveis com essa capacidade, mas existem computadores maiores que alcançam até dezenas de NPUs e que podem ser usados num controle central de elevadores.
Dessa forma, o profissional dos elevadores poderá ter um sistema central de controle a reparar com recursos de inteligência artificial, mas ainda demorará um pouco para chegarmos a placas individuais com diversas NPUs.
Figura 5 – Unidade de Processamento Neural da Intel – imagem da Internet
Certamente, um preparo especial será necessário para trabalhar com ela, mas como em toda profissão, devemos ficar ligados, pois será necessário saber lidar com o que vem por aí.
Elevadores para acessibilidade nas residências: soluções que aliam custo e benefício são a nova tendência no mercado
A preocupação com a preparação dos espaços urbanos para o futuro tem se intensificado, com engenheiros e arquitetos integrando fatores que promovem a qualidade de vida em suas atividades. A emergência de novas tecnologias oferece inúmeras oportunidades para a acessibilidade domiciliar, permitindo a construção de ambientes acessíveis, aconchegantes e ecologicamente responsáveis sem a necessidade de grandes investimentos financeiros.
Neste contexto, os empreendimentos imobiliários, construtoras e outras empresas do setor têm disponibilizado soluções que aliam conforto, qualidade e estética — como os elevadores residenciais. Inicialmente vistos como itens de luxo, esses equipamentos têm se tornado cada vez mais funcionais e comuns nas residências, conforme destaca Fabricio Serbake, diretor comercial da Daiken Elevadores: “Muitos proprietários de residências nos pedem equipamentos mais simples, somente para promover acessibilidade. São residências menores em que o elevador é uma necessidade para idosos ou para moradores com dificuldade de locomoção”.
A acessibilidade é um tema central em muitos debates contemporâneos. É vital que as residências sejam projetadas para respeitar as dificuldades de locomoção permanentes ou temporárias dos moradores, pois o conceito de acessibilidade não se restringe apenas às pessoas com dificuldades de locomoção; ela beneficia todos os membros da família, proporcionando conforto e comodidade. Os elevadores residenciais, portanto, representam uma solução prática que atende às necessidades de acessibilidade ao mesmo tempo que garante segurança e conforto para todos os familiares.
A Daiken possui uma linha completa de elevadores residenciais. Dentre os modelos, o Homelift Ágile é o mais indicado para as residências onde a acessibilidade é a necessidade principal sem abrir mão do conceito arquitetônico. Este modelo de elevador, que atende até 3 paradas ou 7 metros de desnível, foi desenvolvido para promover conforto e segurança com o melhor custo benefício. Sua capacidade é de até três passageiros, ou 225kg, e possui acabamentos em inox ou na cor branca. É a junção perfeita de funcionalidade e custo, com atendimento integral à NBR 12.892, alta economia, baixo impacto no projeto e prazos de entrega reduzidos.
O Homelift Ágile foi projetado para suprir a lacuna que existia no mercado de elevadores com custo mais acessível, atendendo a todas as normas de segurança e ainda oferecendo um design bonito e ergonômico. Desde o seu lançamento, o produto tem sido um sucesso de vendas da Daiken, como destaca Fabrício. “O Homelift Ágile representa um avanço significativo na acessibilidade residencial, proporcionando mobilidade com estilo e segurança,” complementa.
O Ágile não só se destaca pelo custo-benefício, mas também pela sua facilidade de instalação e manutenção. Com um design moderno e elegante, ele se integra facilmente a qualquer ambiente, sem comprometer a estética do espaço. A Daiken tem se dedicado a inovar no setor de elevadores, e o Homelift Ágile é um exemplo claro dessa dedicação, oferecendo uma solução prática e eficiente para quem busca melhorar a acessibilidade em suas residências.
Os produtos da Daiken Elevadores são padronizados e completos: Plataformas de Fuso para desníveis até 2m, Plataformas Hidráulicas para desníveis até 4 metros, Elevadores Hidráulicos para 3, 6 ou 8 passageiros, com velocidades de 6, 12, 18 e 36m/min. Sua linha é destinada para revenda de todas as empresas de elevador do Brasil, sem restrição por região ou ramo de atuação (serviços ou fabricação).
Treinamento da equipe é a única alternativa para enfrentar a falta de qualidade da mão-de-obra do setor
Dentre diversas dificuldades enfrentadas pelo segmento de elevador, duas estão no topo das discussões de qualquer encontro, reunião, evento ou fórum. A primeira tem relação aos baixos preços praticados pelo mercado, o que tem levado muitas empresas a entrarem em um ciclo vicioso, que é fomentado por cortar custos de atividades que afetam a operação. A segunda reclamação – que está diretamente relacionada a primeira – é a baixa qualificação da mão-de-obra, tanto da equipe técnica quanto da área comercial.
O ponto principal é que a qualidade dos serviços e o valor financeiro de uma empresa prestadora de serviço no segmento de elevador são proporcionalmente impulsionados pela qualificação técnica e comportamental da mão-de-obra. Isto é, uma empresa conservadora que não consegue atrair talentos ou deixa de investir na qualificação de seus colaboradores tem grandes chances de colocar tudo a perder.
Um negócio que atua com prestação de serviço tem seus colaboradores como principal insumo da atividade. Isso vale tanto para profissionais que atuam diretamente no sistema elevador (técnicos, engenheiros entre outros), quanto para quem está na retaguarda dando sustentação para a equipe de campo (recursos humanos, mesa de chamado, comercial, marketing, logística, almoxarifado etc).
Nos últimos anos, temos visto a deterioração dos valores de contrato de manutenção de elevadores. Para além de um ajuste de mercado, que é sempre bem-vindo, pautado em avanços tecnológicos que permitam a redução de custos, a verdade é que a pressão por mensalidades mais baixas chegou a patamares perigosos. Ao fazer o cálculo financeiro dos custos básicos de uma empresa de elevador, chega-se à conclusão de que muitos empresários não rentabilizam o mínimo para manter a estrutura necessária. Com essa realidade afetando o segmento em todas as cidades brasileiras, o ciclo vicioso está instalado.
Não precisa ser especialista em finanças para entender que valores praticados por algumas conservadoras para fazer manutenção são tão baixos que irão gerar problemas, tanto para a empresa que aceita receber esse valor, quanto para o síndico que aceitou pagar. Malabarismos e acrobacias serão necessários para atender as atividades básicas das visitas mensais que são exigidas por legislação em muitos municípios brasileiros.
O ciclo vicioso destrutivo acaba se instalando:
“Se não rentabilizo de forma adequada, não consigo contratar mão-de-obra qualificada que exige melhor salário. Se não tenho colaborador capacitado, não consigo melhorar a qualidade do meu serviço, porque realizo o mínimo exigido. Se o cliente não vê valor na prestação de serviço, não aceita pagar mais. E por final, se não melhoro o valor dos serviços prestados, não tenho como investir na especialização da mão-de-obra.”
Isso sem falar em outros cortes – como o não pagamento de taxas e impostos, insumos, ferramentas, equipamentos de segurança etc – que prejudicam não só o resultado do serviço, mas também o interesse de profissionais qualificados em atuar no segmento de elevador.
Com o aquecimento da economia, quando diminuem os índices de desemprego do Brasil, os melhores profissionais acabam migrando para outros segmentos de mercado porque enxergam melhores salários, mais oportunidades de desenvolvimento de carreira e até melhores condições de realizar o seu trabalho.
Resultado dessa realidade: estamos em mais um momento crítico que está exigindo iniciativas corajosas que quebrem esse ciclo. Afinal, esse contexto é prejudicial para todos os envolvidos: o empresário: que corre sérios riscos de quebrar. Para o colaborador: que tem baixos salários e uma precarização do ambiente de trabalho. E, principalmente para o cliente: que pensa estar sendo beneficiado em pagar pouco e, na verdade, está colocando os condôminos em risco.
Lembrando que o síndico é responsável cível (e até criminalmente) por tudo que acontece dentro do condomínio, principalmente acidentes que registrem vítimas.
É POSSÍVEL QUEBRAR ESSE CICLO DESTRUTIVO?
É possível, com toda certeza! No entanto, para que isso aconteça é fundamental que todos os envolvidos se mobilizem para quebrar um ciclo tão prejudicial e destrutivo. Enquanto houver empresas e síndicos dispostos a colocar em risco a vida dos profissionais que trabalham com elevadores e dos usuários, o ciclo se manterá ativo.
Portanto, o mais importante é o investimento na carreira dos profissionais do segmento de transporte vertical. Transformar as funções das empresas em atividades atrativas é urgente. E para isso, é fundamental que haja definição de cargos e funções, planos de carreira transparentes e grades de treinamentos que contribuirão que esses profissionais estejam preparados. Com a valorização do profissional, a empresa passará a oferecer melhores serviços, criando a oportunidade de um novo posicionamento em que os valores cobrados se tornam mais justos e adequados.
POR ONDE COMEÇAR?
Para quebrar o ciclo vicioso destrutivo e iniciar uma jornada virtuosa é fundamental que a empresa adote uma postura de fortalecimento da sua mão-de-obra. Para isso, o ideal é seguir esses 6 passos:
Mapeamento da equipe: implante um processo de mapeamento das forças e fraquezas de cada colaboradores e crie um plano de desenvolvimento em que o funcionário se sinta engajado em se autodesenvolver.
Plano de desenvolvimento: o plano de desenvolvimento deve ser anual, com revisões trimestrais, definindo quais serão os pontos a serem desenvolvidos, como será feito o processo e em qual o prazo. Além de cursos e treinamentos formais, inclua também leituras, vídeos e séries.
Desenvolvimento comportamental: invista no desenvolvimento das habilidades comportamentais, principalmente em treinamentos baseados em inteligência emocional. Esses conhecimentos devem fazer parte do plano de desenvolvimento.
Feedbacks formais: crie momentos específicos para feedbacks formais, oferecendo informações sobre o desenvolvimento do colaborador. Inclua citações de eventos em que a observação foi feita, dando clareza para os comentários.
Programa de mentoria: incentive que colaboradores mais experientes se tornem mentores dos mais jovens. Ajude a criar um programa de mentoria, com sessões frequentes em que a troca será baseada na experiência profissional e também pessoal.
Plano de carreira: discuta individualmente com seus colaboradores quais são as expectativas da empresa, dos funcionários e da liderança. Ofereça incentivos (não apenas financeiros) para profissionais que estejam empenhados em crescer junto com a empresa.
Como vimos, uma prestadora de serviço tem como principal insumo a mão-de-obra que executa as atividades. Quando essa perspectiva se perde, os valores cobrados também são puxados para baixo. Por isso, a única alternativa para quebrar esse ciclo que vem se formando faz anos é focar nas pessoas que fazem esse setor rodar.
Por mais que a tecnologia evolua, a manutenção dos equipamentos e o atendimento aos clientes são realizados por pessoas. E essas pessoas precisam ser valorizadas, tanto com salários adequados como com perspectiva de futuro. Esse movimento precisa ser iniciado pelo segmento de transporte vertical. Reclamar não fará com que os clientes iniciem o processo de reversão dessa tendência.
SOBRE A AUTORA
Kátia Marim Treviso é jornalista, especializada em marketing e idealizadora do Canal Conversa de Elevador. Com mais de 25 anos de experiência no setor de elevadores, atua como desenvolvedora de treinamentos, mentora e consultora empresarial.