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Qualidade da mão de obra no segmento de transporte vertical

 

Why is Team Training Important in Finance?

Treinamento da equipe é a única alternativa para enfrentar a falta de qualidade da mão-de-obra do setor

Dentre diversas dificuldades enfrentadas pelo segmento de elevador, duas estão no topo das discussões de qualquer encontro, reunião, evento ou fórum. A primeira tem relação aos baixos preços praticados pelo mercado, o que tem levado muitas empresas a entrarem em um ciclo vicioso, que é fomentado por cortar custos de atividades que afetam a operação. A segunda reclamação – que está diretamente relacionada a primeira – é a baixa qualificação da mão-de-obra, tanto da equipe técnica quanto da área comercial.

O ponto principal é que a qualidade dos serviços e o valor financeiro de uma empresa prestadora de serviço no segmento de elevador são proporcionalmente impulsionados pela qualificação técnica e comportamental da mão-de-obra. Isto é, uma empresa conservadora que não consegue atrair talentos ou deixa de investir na qualificação de seus colaboradores tem grandes chances de colocar tudo a perder.

Um negócio que atua com prestação de serviço tem seus colaboradores como principal insumo da atividade. Isso vale tanto para profissionais que atuam diretamente no sistema elevador (técnicos, engenheiros entre outros), quanto para quem está na retaguarda dando sustentação para a equipe de campo (recursos humanos, mesa de chamado, comercial, marketing, logística, almoxarifado etc).

Nos últimos anos, temos visto a deterioração dos valores de contrato de manutenção de elevadores. Para além de um ajuste de mercado, que é sempre bem-vindo, pautado em avanços tecnológicos que permitam a redução de custos, a verdade é que a pressão por mensalidades mais baixas chegou a patamares perigosos. Ao fazer o cálculo financeiro dos custos básicos de uma empresa de elevador, chega-se à conclusão de que muitos empresários não rentabilizam o mínimo para manter a estrutura necessária. Com essa realidade afetando o segmento em todas as cidades brasileiras, o ciclo vicioso está instalado.

Não precisa ser especialista em finanças para entender que valores praticados por algumas conservadoras para fazer manutenção são tão baixos que irão gerar problemas, tanto para a empresa que aceita receber esse valor, quanto para o síndico que aceitou pagar. Malabarismos e acrobacias serão necessários para atender as atividades básicas das visitas mensais que são exigidas por legislação em muitos municípios brasileiros.

O ciclo vicioso destrutivo acaba se instalando:

“Se não rentabilizo de forma adequada, não consigo contratar mão-de-obra qualificada que exige melhor salário. Se não tenho colaborador capacitado, não consigo melhorar a qualidade do meu serviço, porque realizo o mínimo exigido. Se o cliente não vê valor na prestação de serviço, não aceita pagar mais. E por final, se não melhoro o valor dos serviços prestados, não tenho como investir na especialização da mão-de-obra.”

Isso sem falar em outros cortes – como o não pagamento de taxas e impostos, insumos, ferramentas, equipamentos de segurança etc – que prejudicam não só o resultado do serviço, mas também o interesse de profissionais qualificados em atuar no segmento de elevador.

Com o aquecimento da economia, quando diminuem os índices de desemprego do Brasil, os melhores profissionais acabam migrando para outros segmentos de mercado porque enxergam melhores salários, mais oportunidades de desenvolvimento de carreira e até melhores condições de realizar o seu trabalho.

Resultado dessa realidade: estamos em mais um momento crítico que está exigindo iniciativas corajosas que quebrem esse ciclo. Afinal, esse contexto é prejudicial para todos os envolvidos: o empresário: que corre sérios riscos de quebrar. Para o colaborador: que tem baixos salários e uma precarização do ambiente de trabalho. E, principalmente para o cliente: que pensa estar sendo beneficiado em pagar pouco e, na verdade, está colocando os condôminos em risco.

Lembrando que o síndico é responsável cível (e até criminalmente) por tudo que acontece dentro do condomínio, principalmente acidentes que registrem vítimas.

É POSSÍVEL QUEBRAR ESSE CICLO DESTRUTIVO?

É possível, com toda certeza! No entanto, para que isso aconteça é fundamental que todos os envolvidos se mobilizem para quebrar um ciclo tão prejudicial e destrutivo. Enquanto houver empresas e síndicos dispostos a colocar em risco a vida dos profissionais que trabalham com elevadores e dos usuários, o ciclo se manterá ativo.

Portanto, o mais importante é o investimento na carreira dos profissionais do segmento de transporte vertical. Transformar as funções das empresas em atividades atrativas é urgente. E para isso, é fundamental que haja definição de cargos e funções, planos de carreira transparentes e grades de treinamentos que contribuirão que esses profissionais estejam preparados. Com a valorização do profissional, a empresa passará a oferecer melhores serviços, criando a oportunidade de um novo posicionamento em que os valores cobrados se tornam mais justos e adequados.

POR ONDE COMEÇAR?

Para quebrar o ciclo vicioso destrutivo e iniciar uma jornada virtuosa é fundamental que a empresa adote uma postura de fortalecimento da sua mão-de-obra. Para isso, o ideal é seguir esses 6 passos:

  1. Mapeamento da equipe: implante um processo de mapeamento das forças e fraquezas de cada colaboradores e crie um plano de desenvolvimento em que o funcionário se sinta engajado em se autodesenvolver.
  2. Plano de desenvolvimento: o plano de desenvolvimento deve ser anual, com revisões trimestrais, definindo quais serão os pontos a serem desenvolvidos, como será feito o processo e em qual o prazo. Além de cursos e treinamentos formais, inclua também leituras, vídeos e séries.
  3. Desenvolvimento comportamental: invista no desenvolvimento das habilidades comportamentais, principalmente em treinamentos baseados em inteligência emocional. Esses conhecimentos devem fazer parte do plano de desenvolvimento.
  4. Feedbacks formais: crie momentos específicos para feedbacks formais, oferecendo informações sobre o desenvolvimento do colaborador. Inclua citações de eventos em que a observação foi feita, dando clareza para os comentários.
  5. Programa de mentoria: incentive que colaboradores mais experientes se tornem mentores dos mais jovens. Ajude a criar um programa de mentoria, com sessões frequentes em que a troca será baseada na experiência profissional e também pessoal.
  6. Plano de carreira: discuta individualmente com seus colaboradores quais são as expectativas da empresa, dos funcionários e da liderança. Ofereça incentivos (não apenas financeiros) para profissionais que estejam empenhados em crescer junto com a empresa.

Como vimos, uma prestadora de serviço tem como principal insumo a mão-de-obra que executa as atividades. Quando essa perspectiva se perde, os valores cobrados também são puxados para baixo. Por isso, a única alternativa para quebrar esse ciclo que vem se formando faz anos é focar nas pessoas que fazem esse setor rodar.

Por mais que a tecnologia evolua, a manutenção dos equipamentos e o atendimento aos clientes são realizados por pessoas. E essas pessoas precisam ser valorizadas, tanto com salários adequados como com perspectiva de futuro. Esse movimento precisa ser iniciado pelo segmento de transporte vertical. Reclamar não fará com que os clientes iniciem o processo de reversão dessa tendência.

SOBRE A AUTORA

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Kátia Marim Treviso é jornalista, especializada em marketing e idealizadora do Canal Conversa de Elevador. Com mais de 25 anos de experiência no setor de elevadores, atua como desenvolvedora de treinamentos, mentora e consultora empresarial.

 

Acidentes em elevadores no Brasil em 2024

Acidentes em elevadores no Brasil em 2024: Uma notícia triste e um alerta para a segurança

Os acidentes com elevadores vêm em uma crescente nos últimos anos. No ano de 2023, entre o mês de janeiro e início de agosto, foram 20 acidentes noticiados pela mídia, com 46 pessoas envolvidas e sete mortes. Nesse mesmo período, agora em 2024, já somamos 31 acidentes, com 69 pessoas envolvidas e 22 mortes. A triste notícia é que esse número deve aumentar até o final do ano. Abaixo, esbocei um gráfico dessa comparação:

Gráfico, Gráfico de barras, Gráfico de cascata Descrição gerada automaticamente

POR QUE ESTÃO OCORRENDO TANTOS ACIDENTES ANO APÓS ANO?

Nesses meus 14 anos de experiência na área, com passagens pelas três maiores multinacionais de elevadores, escadas e esteiras rolantes e agora, com a minha empresa de engenharia voltada para projetos e vistorias independentes, já vi de tudo nesse mercado (confesso que a cada dia me surpreendo mais). Aqui, deixo os principais pontos pela minha experiência e opinião, que talvez vá de encontro com a maioria dos profissionais dessa área:

Prostituição de preço: o preço se tornou a principal escolha de condomínios e construtoras. Hoje, o fator determinante é o preço da manutenção. Infelizmente, a maioria das pessoas coloca o preço acima da segurança. Isso também se aplica aos órgãos públicos, que, por meio de licitações, acabam escolhendo a proposta de menor custo.

Empresas irregulares: existem, no mercado, diversas empresas que nem sequer possuem registro no CREA, e são essas empresas que entram no mercado com preços muito baixos. “Mas, Carlos, tenho que pensar na economia do condomínio”, essa é a justificativa que a maioria usa. Uma manutenção de um equipamento que transporta vidas, com preços de R$ 80,00 a R$ 150,00 reais mensais é INADMISSÍVEL, visto que empresas sérias, nacionais e multinacionais têm custos com materiais de manutenção, EPIs dos funcionários, lubrificantes, entre outros. Você acredita que a manutenção será realizada conforme um bom plano de manutenção anual? Jamais.

Quantidade elevada de equipamentos por técnico: com a prostituição do mercado e a presença de empresas irregulares, as empresas que antes eram confiáveis precisam elaborar um plano de ação para não perder clientes. Uma dessas ações é aumentar a quantidade de elevadores que um técnico realiza manutenção, a fim de reduzir o preço. O resultado: a qualidade da manutenção cai, pois o técnico não conseguirá dar conta de tantos equipamentos. Isso, a médio e longo prazo, reflete na segurança.

Aventureiros do mercado: com clientes procurando preço, começam a surgir empresas aventureiras, geralmente serralheiros que produzem elevadores caseiros, colocando a vida de várias pessoas em risco. Para piorar, essas empresas não oferecem manutenção. Com isso, esse equipamento irregular vai para o mercado e as empresas que já enfrentam problemas com os preços acabam aceitando realizar a manutenção, preocupando-se apenas com o número da carteira, “a segurança a gente vê depois”.

Falta de fiscalização: Infelizmente, os fiscais não possuem o conhecimento necessário para realizar a fiscalização adequadamente, devido à falta de treinamentos específicos para esses profissionais, além da quantidade ser insuficiente. Isso sem mencionar, é claro, as situações de corrupção.

Engenheiros sem conhecimento: Infelizmente, uma grande maioria dos profissionais dessa área realiza projetos sem elaborar os memoriais de cálculo previstos nas normativas. Copiam projetos acreditando que o equipamento é o mesmo, e esse é o maior problema relacionado a elevadores que “caem”. O freio de segurança pode até atuar, mas ocorre flambagem devido a erros de cálculo. Além disso, há outra parcela de engenheiros que apenas “assina” a ART, sem se preocupar se o equipamento está em boas condições e seguro.

Enquanto todos nós aceitarmos o que vem acontecendo no mercado, continuaremos tendo diversos acidentes, ceifando vidas que podem ser as nossas ou de nossos familiares e amigos amanhã. Fica a reflexão.

Abaixo, deixei um QR Code deste artigo com a lista dos acidentes que ocorreram até o início de agosto desse ano. Estão separados por mês, com os links clicáveis das matérias que foram divulgadas na mídia.

Código QR Descrição gerada automaticamente

SOBRE O AUTOR

Homem em pé com chapéu Descrição gerada automaticamente

Carlos Eduardo é proprietário da ON Soluções em Engenharia, Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Mestrando em Engenharia de Desenvolvimento Sustentável pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) e Técnico em Mecânica e Eletrônica. Tem 14 anos de experiência na área de transportes verticais, na qual, trabalhou nas três maiores fabricantes de elevadores e escadas/esteiras rolantes do mundo. Em 2024, se tornou Top Voice do LinkedIn, que leva conteúdos na área de transportes verticais. Também é membro do Comitê Nacional da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), de estudos, atualizações e revisões de normas técnicas pertinentes a Cabos de Aços, Elevadores, Plataformas de Acessibilidade, Escadas e Esteiras Rolantes.

 

 

 

Infolev anuncia novidades sobre ampliação da fábrica

Investir na expansão, na inovação e sustentabilidade dos negócios, além da tecnologia e manejos sustentáveis, irá gerar também novas oportunidades de emprego

Imagem 1 – Reforma/Ampliação

Para atender à crescente demanda mais rapidamente, a Infolev optou por reformar um edifício existente, ao invés da construção do zero. A obra já está a todo vapor: todas as janelas e portas estão sendo substituídas, será aplicado piso epóxi de alta resistência, renovação de toda estrutura elétrica, dados, telefonia e bombeiro, além de novos muros e grades de segurança.

A empresa, sempre à frente em inovação e sustentabilidade, detalha os avanços e as melhorias na nova planta, que refletirão seu compromisso com a eficiência e a responsabilidade ambiental. Com foco em tecnologia de ponta e práticas sustentáveis, a nova fábrica está sendo preparada para ser um modelo de modernidade no setor.

Iniciativas tecnológicas e sustentáveis

Imagem 2 – Energia Solar

O novo prédio da Infolev incorporará várias inovações projetadas para maximizar a eficiência operacional e minimizar o impacto ambiental.

  • Energia Solar: Com a instalação de painéis solares no teto, a nova planta será capaz de gerar uma quantidade significativa de energia limpa, praticamente auto suficiente, reduzindo a dependência de fontes convencionais e os custos operacionais a longo prazo.
  • Dois Elevadores (Passageiro e Carga): Para aprimorar a logística interna, serão instalados dois elevadores dedicados: um panorâmico para passageiros e outro para carga. Essa separação aumentará a segurança e a eficiência no transporte de pessoas e materiais dentro da fábrica – mesmo com quatro pavimentos, a fábrica terá mobilidade e acessibilidade.
  • Produção Climatizada: A área de produção será equipada com sistemas de climatização de alta qualidade e tecnologia avançada, garantindo um ambiente controlado que melhora a qualidade dos produtos e o bem-estar dos colaboradores.
  • Controle de umidificação e climatização para componentes eletrônicos: Assegurarão a qualidade e a longevidade dos componentes eletrônicos, proporcionando um ambiente ideal para a produção e armazenamento.

Imagem 3 – Produção sem papel

  • Operação Sem Papel: Contará também com um sistema digital para gerenciamento de esquemas elétricos, eliminando o uso de papel e utilizando telas para auxiliar em cada posto de operação, promovendo maior eficiência e sustentabilidade nos processos de produção.
  • Coleta seletiva de resíduos: A nova planta também implementará a coleta seletiva, assegurando o correto descarte e reciclagem de materiais.

Imagem 4 – Carregador para carro elétrico

  • Carregador para Carro Elétrico: A nova fábrica contará com estação de carregamento para veículos elétricos ou híbridos, incentivando a adoção de transportes mais sustentáveis entre funcionários e clientes.

Impactos e Benefícios

A ampliação da Infolev não apenas aumenta a capacidade de produção, mas também introduz benefícios significativos para seus clientes, parceiros e funcionários, incluindo:

Energia Sustentável e Economia: A energia solar reduzirá os custos operacionais da empresa, proporcionando uma fonte de energia limpa e renovável.

Eficiência Logística: Os elevadores dedicados e a climatização melhorarão a movimentação interna e a qualidade do ambiente de trabalho.

Redução de Desperdícios: A eliminação do papel e o gerenciamento digital de documentos tornarão os processos mais ágeis e sustentáveis.

Acessibilidade: A nova unidade conta com banheiro para PNE, arquitetura sem degraus no mesmo pavimento e elevador de acessibilidade.

Inovação e Modernização: As novas tecnologias implementadas fortalecerão a posição da Infolev como líder inovadora no mercado de elevadores.

Comprometimento com a inovação e sustentabilidade

A empresa está comprometida em continuar investindo em práticas inovadoras e sustentáveis, garantindo produtos de alta qualidade e soluções eficazes para o segmento de elevadores. Este investimento marca um passo significativo na trajetória de crescimento e liderança da Infolev, promovendo um futuro mais sustentável e tecnológico para todos.

 

 

Elevadores caseiros: Fabricação ilegal e falta de padrões de segurança

Os elevadores caseiros, embora possam parecer uma solução prática para a mobilidade em casa, podem apresentar diversos perigos, especialmente quando não são construídos de acordo com as normas vigentes no Brasil. A falta de regulamentação e de um projeto técnico adequado pode resultar em situações extremamente perigosas.

Um dos principais riscos é a segurança estrutural. Elevadores mal projetados podem não suportar o peso que deveriam, levando à quedas ou falhas mecânicas. Isso é particularmente preocupante em residências com pessoas idosas ou com mobilidade reduzida, que dependem desses dispositivos para se locomover.

Além disso, os elevadores caseiros podem carecer de sistemas de segurança essenciais, como freios de emergência e sistemas de bloqueio que evitam o uso inadequado. Sem esses mecanismos, o risco de acidentes aumenta significativamente. Em caso de falha elétrica, por exemplo, a pessoa dentro do elevador pode ficar presa, sem uma forma segura de ser resgatada.

Outro ponto importante é a falta de manutenção regular. Elevadores comerciais geralmente passam por inspeções rigorosas e manutenção periódica, enquanto os caseiros podem ser negligenciados. Isso significa que pequenos problemas podem se transformar em grandes falhas ao longo do tempo.

Por fim, é importante destacar que a construção de elevadores caseiros, muitas vezes, ignora normas técnicas e regulamentações estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Essas normas existem para garantir a segurança dos usuários e devem ser seguidas rigorosamente.

Em suma, investir em um elevador caseiro sem seguir as normas adequadas pode colocar em risco não só a vida dos usuários, mas também a integridade da estrutura da casa. É sempre mais seguro optar por soluções adequadas e homologadas por profissionais qualificados.

SOBRE O AUTOR

Angelo da Gama Teixeira é Supervisor Técnico da NALC Elevadores, em Porto Alegre.

 

Revista Elevador Brasil – Edição 183

Newsweek nomeia Otis como uma das empresas mais confiáveis do mundo pelo segundo ano consecutivo

Imagem: Otis/Divulgação

A Otis Worldwide Corporation, empresa global atuante na fabricação, instalação e manutenção de elevadores e escadas rolantes, foi novamente nomeada como uma das “Empresas Mais Confiáveis do Mundo” pela Newsweek™.

O ranking destaca empresas que conquistaram os mais altos níveis de confiança globalmente, com base em uma pesquisa independente com mais de 70 mil participantes e uma análise de sentimento público. Os participantes avaliaram empresas de capital aberto em três áreas-chave de confiança: Confiança dos Investidores, Confiança dos Clientes e Confiança dos Funcionários. As empresas listadas representam 23 indústrias e 20 países.

Este é o segundo ano que a Newsweek publica a lista das “Empresas Mais Confiáveis do Mundo”. A Otis também apareceu na lista de 2023, subindo para a 20ª posição na categoria “Máquinas e Equipamentos Industriais”.

Nos últimos 12 meses, a Otis foi reconhecida entre as empresas mais admiradas, mais responsáveis e sustentáveis dos EUA e do mundo.

Fonte: Imprensa/OTIS

Hyundai Elevator obtém Certificação ISO 37301 pelo quarto ano consecutivo

Certificação abrange várias questões de compliance, como anticorrupção, comércio justo, proteção de dados pessoais e contabilidade interna

(Imagem: Hyundai Elevator)

A Hyundai Elevator adquiriu a certificação ISO 37301 (Sistema de Gestão de Compliance), um padrão internacional para sistemas de gestão de compliance, pelo quarto ano consecutivo.

A ISO 37301 é uma norma internacional estabelecida pela Organização Internacional para Padronização (ISO) em março de 2021, que avalia se a política de compliance e o sistema de resposta a riscos de uma empresa estão em conformidade com padrões globais e são efetivamente implementados. A certificação abrange várias questões de compliance, como anticorrupção, comércio justo, proteção de dados pessoais e contabilidade interna.

O sucesso da Hyundai Elevator em manter essa certificação por quatro anos consecutivos deve-se ao seu compromisso com a prática ativa dessas normas. A empresa desenvolveu uma estratégia de resposta às mudanças climáticas e implementou metas específicas, como a redução de emissões de gases de efeito estufa. Neste ano, a Hyundai ampliou o escopo de suas auditorias para incluir riscos em suas filiais nacionais e internacionais, além da sede em Chungju e o escritório em Seul.

A Hyundai foi a primeira empresa de manufatura de máquinas da Coreia a obter a certificação ISO 37301 em 2021, destacando a compliance como um de seus valores centrais. Ela também oferece treinamentos a seus funcionários sobre leis relevantes, como a Lei de Comércio Justo e anticorrupção.

O CEO da Hyundai Elevator, Cho Jae Cheon, comentou que “criar uma cultura de gestão sustentável começa ao seguir padrões internacionais” e reforçou que a empresa continuará a realizar atividades para melhorar seu valor corporativo e promover uma cultura de concorrência justa e transparente.

Além da ISO 37301, a Hyundai Elevator também é certificada com a ISO 14001 (Sistemas de Gestão Ambiental) desde 1997 e a ISO 45001 (Saúde e Segurança Ocupacional) desde 2020.

Fonte: Hyundai Elevator

8ª Lift Road Show: Brasília recebe edição especial do evento em comemoração aos 28 anos da Revista Elevador Brasil

Novo encontro para a indústria de elevadores acontece no dia 27 de novembro de 2024

(Imagem: Divulgação/SETUR)

Com grande entusiasmo, anunciamos mais uma edição da Lift Road Show. Realizado no Minas Hall, em Brasília, no dia 27 de novembro de 2024, o evento marca um momento especial: a celebração dos 28 anos da Revista Elevador Brasil. O evento oferecerá uma plataforma dinâmica para profissionais e empresas do setor se conectarem, aprenderem e explorarem as inovações mais recentes.

A Lift Road Show se consolidou como um evento itinerante de destaque, organizado para facilitar o networking e a troca de conhecimento no setor. Realizado em diferentes cidades, a próxima edição, em Brasília, marca uma oportunidade única de imersão nas tendências e tecnologias que estão moldando o futuro dos elevadores no Brasil e no mundo.

Impacto da Inteligência Artificial nos negócios será abordado no evento

Imagem meramente ilustrativa (Créditos: Freepik)

Em um momento de rápidas transformações tecnológicas, o foco do evento será explorar a revolução que a Inteligência Artificial (IA) está promovendo no campo do marketing e na conquista de novos clientes. Com o avanço da IA, as empresas de elevadores têm agora à sua disposição, ferramentas poderosas para otimizar suas estratégias comerciais, melhorar a personalização do atendimento e aumentar a eficiência na captação e retenção de clientes.

O Minas Hall será transformado em um verdadeiro centro de inovação, apresentando uma rica programação, que inclui palestras, debates e uma extensa exposição de produtos e serviços. Além disso, o evento contará com a presença de especialistas renomados que compartilharão suas perspectivas sobre como a IA está reconfigurando o mercado e oferecendo novas oportunidades de crescimento para as empresas do setor.

Brasília: Escolha da cidade para sediar o evento é estratégica

Evento será realizado no Minas Hall

Segundo Edilberto Almeida, diretor comercial do evento, a escolha de Brasília para a próxima edição da Lift Road Show é estratégica.

“Brasília é o coração administrativo do Brasil e concentra uma vasta quantidade de edifícios comerciais, residenciais e governamentais que utilizam tecnologia de transporte vertical. Realizar o evento aqui nos permite reunir uma diversidade de profissionais e empresas em um ambiente que reflete as necessidades de modernização e inovação do setor”, diz.

Edilberto destaca ainda a importância de fechar o ano com chave de ouro, tanto em termos de negócios, quanto em celebrações. “Este evento será uma oportunidade incrível para que todos possam fechar 2024 com importantes conexões e novos negócios. Queremos que o setor se fortaleça ainda mais e que possamos discutir as necessidades específicas da capital do país, além de compartilhar as tendências globais mais relevantes.”

28 anos de história: Evento celebrará trajetória de sucesso da Revista Elevador Brasil

Esta edição, além de marcar mais um encontro da indústria do transporte vertical, também será uma ocasião especial para celebrar os 28 anos da Revista Elevador Brasil. Ao longo de quase três décadas, a publicação se consolidou como uma referência no setor, trazendo conteúdo técnico, inovações e as principais tendências que impactam o mercado de elevadores no Brasil e no mundo. O evento será uma oportunidade para reconhecer o papel da revista na disseminação de conhecimento e na construção de uma rede sólida entre profissionais e empresas do ramo.

“Com uma trajetória marcada pela inovação e compromisso com a excelência, a Revista Elevador Brasil desempenhou um papel fundamental ao longo desses 28 anos, servindo como uma plataforma de comunicação e integração no setor de elevadores. Durante a Lift Road Show, além de conhecer as mais recentes tecnologias e oportunidades do mercado, os participantes poderão comemorar este marco importante na história da publicação, que segue contribuindo para o crescimento e modernização da mobilidade vertical no país”, pontua Edilberto.

Oportunidade Única

A Lift Road Show Brasília é uma excelente oportunidade para profissionais do setor se atualizarem sobre as mais recentes inovações e fecharem o ano com novas parcerias e perspectivas. “Estamos confiantes de que a edição em Brasília será um evento de grande impacto, tanto pelo conteúdo técnico, quanto pelo potencial de negócios que ele pode gerar. Convidamos todos os profissionais do setor a reservarem a data e participarem deste encontro”, finaliza Edilberto.

Nos encontramos no dia 27 de novembro, no Minas Hall Espaço de Eventos, para juntos celebrarmos os 28 anos da Revista Elevador Brasil e consolidarmos o futuro da mobilidade vertical no país.

Mais informações em: https://www.liftroadshow.com

KONE instalará elevadores em arranha-céu de 94 andares no Sul da China

Imagem: Divulgação/KONE

Recentemente, a KONE Corporation fechou um contrato para fornecer um conjunto de soluções para fluxo de pessoas no Hainan Center. O empreendimento está localizado no coração do novo Distrito Central de Negócios de Haikou, capital de Hainan, uma ilha tropical no Mar do Sul da China.

Com impressionantes 428 metros de altura, o Hainan Center está projetado para se tornar a estrutura mais alta de Hainan e o único arranha-céu superalto acima de 400 metros em uma área propensa a tufões. Quando concluído, no final de 2026, contará com uma torre principal de 94 andares com pódios Leste e Oeste, integrando hotéis cinco estrelas, escritórios de alto padrão, lojas boutique e outras comodidades.

“Temos grande orgulho em contribuir para um projeto de arranha-céu que enriquece a paisagem urbana de Hainan”, diz Joe Bao, Vice-Presidente Executivo da KONE para a Grande China. “A KONE tem uma longa história de fornecimento de soluções de fluxo de pessoas para edifícios de escritórios de alto padrão em ambientes complexos. Aproveitando nossa tecnologia de içamento super leve UltraRope®, podemos mitigar de forma eficaz o impacto do vento no arranha-céu superalto do Hainan Center, oferecendo uma jornada suave para os 13 mil passageiros diários, mesmo em condições climáticas tropicais.”

O pedido da KONE inclui 31 elevadores KONE MiniSpace™ DX, que serão os mais rápidos da Província de Hainan, alcançando uma velocidade de 10 metros por segundo. Além disso, a KONE fornecerá 20 elevadores KONE MonoSpace® DX e 36 escadas rolantes altamente ecoeficientes KONE TravelMaster 110.

O desenvolvedor é a Hainan Development Holding Ltd., o empreiteiro principal é a China Construction Third Engineering Bureau Co., Ltd. e o design arquitetônico foi feito pela HENN – Architecture.

Fonte: KONE

Elevador cai do sétimo andar no Panamá

Um elevador despencou do sétimo andar de um edifício bancário localizado na Avenida Transístmica, na Cidade do Panamá, com 10 pessoas em seu interior. O Coronel Ángel Delgado, do Corpo de Bombeiros do Panamá, informou que as vítimas foram prontamente atendidas.

Além das 10 pessoas que estavam dentro do elevador, outras duas que se preparavam para embarcar entraram em pânico ao presenciar o acidente e também precisaram de atendimento. Felizmente, os ocupantes do elevador estavam conscientes e em boas condições gerais, apresentando apenas escoriações leves e o trauma emocional decorrente do incidente.