Polícia Federal investiga morte em acidente com elevador no TRF-6 em Belo Horizonte

Acidente ocorreu no dia 2 de dezembro, quando o elevador despencou do 17º andar do Edifício Oscar Dias Corrêa, resultando na morte imediata do técnico que atuava na manutenção do equipamento

Foto: Reginaldo Mesquita

A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a morte de Aldemir Rodrigues de Souza, técnico terceirizado que trabalhava na manutenção de um elevador no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), em Belo Horizonte. O acidente ocorreu em 2 de dezembro, quando o elevador despencou do 17º andar do Edifício Oscar Dias Corrêa, resultando na morte imediata do técnico da empresa Reformar Elevadores.

Após o incidente, o presidente do TRF-6, Vallisney Oliveira, ordenou a interdição dos três prédios da Justiça Federal na capital mineira. A investigação conduzida pela Polícia Federal apura a possibilidade de homicídio culposo, que se refere a crimes causados por negligência, imprudência ou imperícia. O caso está em tramitação na 2ª Vara Criminal.

Histórico de problemas

O histórico de problemas com elevadores no TRF-6 inclui um incidente em julho de 2024, quando uma servidora teve parte do corpo prensada após um elevador no Edifício Antônio Fernando Pinheiro parar fora do andar. Apesar de a Polícia Civil ter emitido um laudo em novembro, as causas do acidente não puderam ser determinadas.

Diante desses eventos, o TRF-6 solicitou ao Conselho da Justiça Federal (CJF) verba para modernizar os elevadores dos prédios. Até agora, a interdição dos edifícios foi prorrogada duas vezes. Apenas um deles terá atividades presenciais retomadas em 10 de fevereiro, enquanto os outros dois permanecem interditados até 28 de fevereiro. Durante este período, estações de trabalho foram montadas nos andares inferiores para garantir os serviços essenciais.

Em nota, o TRF-6 declarou que a interdição continuará até a apresentação de um laudo que ateste a segurança dos equipamentos. “Não temos poupado esforços para garantir condições de trabalho adequadas e atendimento eficiente, mesmo diante de desafios temporários”, afirmou.

Embora tenha nascido com a promessa de modernidade, o TRF-6 enfrenta dificuldades para consolidar sua operação, enquanto lida com os impactos de tragédias recentes e desafios administrativos.

Reprodução/Créditos: Novo Jornal

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