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Schmersal lança quadro de comando Confiance 222 Poço Digital (PD)

Equipamento traz sistema inédito que calcula automaticamente a melhor velocidade para iniciar a partida e desacelerar a parada de elevadores

A Schmersal está trazendo para o mercado o quadro de comando para elevadores Confiance 222 Poço Digital (PD). O equipamento foi desenvolvido para ampliar a abrangência da Linha Confiance 222, mantendo algumas características já existentes da já reconhecida versão Serial e acrescentando novos diferenciais.

Um deles é um sistema inovador que torna o Comando PD capaz de disponibilizar variações de ajustes de velocidades e “aprender” automaticamente quais são as curvas de aceleração e desaceleração do elevador. Para configurá-lo, o técnico faz uma viagem do primeiro ao último andar e, nesse percurso, o elevador reconhece o poço por completo e calcula automaticamente a melhor velocidade para iniciar a aceleração da partida e a desaceleração da parada. “Essa tecnologia, que é exclusiva da Schmersal, torna a viagem mais estável e confortável para o usuário final”, explica Karla Parra, coordenadora de produtos da Schmersal.

Comando Confiance 222 PD

Outra novidade do Confiance 222 Poço Digital (PD) é permitir que o controle dos movimentos do elevador seja feito por meio de uma placa eletrônica instalada no comando e um encoder em seu motor. Com esses componentes, a nova versão do produto é capaz de medir a distância entre os pavimentos, identificar com precisão o posicionamento do elevador e encontrar a curva de velocidade mais eficiente para o trajeto, visto que o inversor já possui as opções programadas de fábrica.

Assim, os únicos imãs que o elevador deve ter são os de zona de porta para emitir o sinal que indica onde está localizada a porta de cada pavimento. Por não haver imã de nivelamento, este ajuste é feito pelo próprio D&T, bastando, para isso, apenas incluir as medidas nele, tornando o processo muito mais rápido e preciso por ter uma configuração mais simples. Os imãs instalados no decorrer do poço também deixam de ser necessários.

Este novo quadro de comando para elevadores traz alta precisão em todas as paradas. Segundo Karla Parra, os recursos que fazem do Confiance 222 Poço Digital (PD) uma evolução em produtos do gênero são essenciais para atender às exigências de mercado. “Este novo quadro de comando é aplicável em elevadores novos ou em modernizações e os responsáveis por projetos com este perfil estão em busca de soluções que facilitem o dia-a-dia dos técnicos nas instalações e na manutenção dos equipamentos. Por isso, temos investido muito em tecnologias que garantam segurança e operações contínuas dos equipamentos, reduzindo o número de chamados e necessidade de paradas para manutenção”, pontua a coordenadora de produtos da Schmersal.

Junto a todas estas inovações, a Schmersal manteve outros diferenciais do Comando para elevador Confiance 222, como as tecnologias de ponta empregadas (como a surface-mount technology – SMT, que permite poupar energia em sua instalação)  e o suporte técnico exclusivo à disposição do cliente. Certificado pela agência de segurança TÜV Rheinland, o comando da Schmersal atende prédios de dois até 48 andares, oferecendo conforto, viagens suaves e precisão de nivelamento em todas as faixas de aplicações.

Placa 3PD – Poço Digital

O Confiance 222 utiliza menos fiação e tem um sistema deplugagem rápida, o que facilita a montagem e a instalação. O tempo de abertura e de fechamento de portas, o estacionamento no andar principal e o cancelamento de chamadas falsas são programáveis. A solução tem, ainda, outros parâmetros pré-programados de fábrica, que facilitam o trabalho do técnico durante a instalação.

Dotado de dispositivos e parâmetros inteligentes que contribuem para a economia de energia, o Comando Confiance 222 tem sistema de agrupamento de até oito elevadores e iluminação de displays que diminuem a intensidade de luz à medida que o elevador fica ocioso por determinado tempo.

A sua interface homem máquina (D&T) é bastante intuitiva e fácil de utilizar. Com ela, é possível acessar os parâmetros tanto no quadro de comando quanto em cima de cabina (caixa de passagem). Os parâmetros do D&T estão divididos em menus para facilitar o acesso, possibilitando, por exemplo, ajustar o volume do Vox e reprogramar os displays diretamente na interface. Deste modo, o Confiance 222 conta com grande flexibilidade de parametrização.

Outro diferencial é o sistema inteligente de chamadas (chamada especial). “Quando queremos utilizar o elevador de serviço, por exemplo, temos dificuldades, pois, ao realizar uma chamada, o elevador social pode atendê-la primeiramente. Como o Confiance 222 pode trabalhar em duplex ou grupo, há uma função para evitar esse tipo de problema. Se mantivermos o botão de chamada de pavimento do elevador de serviço pressionado por cinco segundos, o elevador que virá atender será o de serviço. O mesmo serve para o social”, complementa Karla Parra.

Com a possibilidade de ser utilizado com casa de máquinas e sem casa de máquinas, o dispositivo utiliza a tecnologia de rack de placas para agrupamento e otimização de espaço no painel. A placa mãe do Comando Confiance 222 foi desenvolvida com um moderno processador de alta velocidade.

O comando tem um inversor de frequência com software dedicado, o que reduz o tempo de programação e o ajuste. O Comando Confiance 222 da Schmersal conta ainda com os opcionais Resgate Angel (com bateria estática), Resgate Pulsado e Regenerativo.

Confira mais características do Comando Confiance 222:

– Comunicação serial com os displays de pavimento e de cabina.

– Botões de chamadas de pavimentos ligados direto no display, facilitando e agilizando o trabalho do técnico.

– Botões de chamada de cabina ligados na placa totem (dentro da cabine), localizada dentro da botoeira (Car Operation Painel).

– Caixa de passagem com leds de sinalização que facilitando identificação de status do elevador.

– Função alarme de porta aberta.

– Função desligar ou diminuir a luminosidade dos displays depois de determinado tempo sem uso.

Sobre a Schmersal

Multinacional alemã líder mundial em sistemas de segurança para máquinas industriais, a Schmersal também desenvolve soluções em automação e tecnologia para elevadores, além de ser especialista em produtos Ex e soluções para áreas classificadas. Com mais de 25 mil produtos e presente em 17 países, a empresa tem fábrica na cidade de Boituva, no interior de São Paulo, além de linhas de produção na Alemanha, China e Índia. A companhia conta com a Academia Schmersal, criada para capacitar profissionais ligados à segurança industrial para atender as especificações técnicas exigidas pela Norma Regulamentadora 12. A Schmersal também integra o ranking “Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil”, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work (GPtW). www.schmersal.com.br.

Seciesp homenageia o empresário Honório Percebão

Faleceu no último 25 de julho, o empresário Honório Percebão, 1º Conselheiro fiscal do Seciesp e apoiador das causas relacionadas ao mercado de elevadores desde a fundação do sindicato. Ele era um participante ativo das reuniões e atividades do Seciesp e um grande incentivador das iniciativas em prol do segmento de elevadores em todo o Estado.

Empreendedor atuante no mercado de elevadores, Percebão era o diretor da SPL Elevadores, criada no ano de 1999. Percebão se orgulhava de dizer que a empresa se consolidou no segmento de elevadores como uma referência em manutenção e modernização.

A estrutura operacional implantada por ele e sua equipe na SPL Elevadores conta atualmente um moderno sistema totalmente informatizado e monitoramento de todas as chamadas via rádio. Além disso, a empresa oferece uma frota de veículos equipados para atender chamadas em toda a Grande São Paulo e conta com  técnicos e engenheiros capacitados.

Percebão tinha 75 anos e foi mais uma vítima da Covid.

Elevator se destaca no mercado por fornecer tecnologia de ponta na fabricação, instalação e manutenção de elevadores

Com capital 100% nacional, a Elevator nasceu em 2003, no Rio de Janeiro, através dos Engenheiros Marcelo Freitas e Carlos Alberto Gaglianone. A Elevator é uma empresa que atua na fabricação de peças e componentes para elevadores, assim como elevadores completos. A empresa ainda presta os serviços de modernização e conservação de elevadores, plano inclinado e teleférico.

História – “Não temos como contar a história do surgimento da Elevator sem antes contar sobre o surgimento de engenheiros com ideais de inovação e de fazer o diferente no ramo da indústria de fabricação e instalação de elevadores no estado do RJ”, diz o diretor administrativo da empresa, Marcelo Freitas.

Os engenheiros Marcelo Freitas e Carlos Alberto Gaglianone, motivados em dar seguimento ao conhecimento adquirido desde 1990 até 2003, onde no estado do Rio de Janeiro, haviam poucos fabricantes de elevadores completos para construção civil, a não ser as multinacionais do ramo.

Todo trabalho foi iniciado pela empresa EGIC Elevadores, em 1990, com engenheiros recém formados. Deu-se início a projetos e execução de diversos componentes para elevadores, pois não havia venda de partes e peças no Brasil, como por exemplo: máquinas de tração, quadros de comando, operadores de porta, portas de pavimento, cabinas, armação de cabina e contrapeso e outros componentes necessários à instalação de elevadores novos.

“Nosso desafio era mostrar que uma empresa de pequeno/médio porte, com capital 100% nacional, poderia participar deste mercado tão fechado da construção civil no ramo de transporte vertical, sem que dependêssemos de materiais recondicionados ou de origem desconhecida. O resultado foi positivo e alcançamos um número expressivo na fabricação e instalação de elevadores. Posteriormente, com a associação de uma empresa europeia para fornecimento de componentes, nos tornamos um grande fornecedor de insumos para empresas que quisessem montar ou modernizar elevadores em todo Brasil. Porém, em 2003, a empresa encerrou suas operações, pois foi vendida a uma multinacional do ramo de transporte vertical”, conta Marcelo.

Diante de todo know-how adquirido ao longo dos anos, em 2003 nasceu a Elevator, que além da fabricação e instalação de elevadores, passou a atuar no ramo de manutenção multimarcas de aparelhos de transporte vertical, buscando ainda, o aumento do conhecimento no setor através das participações em feiras nacionais e internacionais e também com associações à empresas fornecedoras de componentes para elevadores.

“Já são 31 anos e parece que foi ontem. Eu e o Eng.º Carlos Alberto somos totalmente diferentes e opostos, talvez por isso nos completamos. Estamos em uma parceria de longos anos, raras foram as vezes em que nos desentendemos. Temos ideias contraditórias, mas sempre com um objetivo em comum: dar o melhor de si para garantir qualidade, segurança e inovação aos nossos colaboradores e clientes. Já passamos por dificuldades juntos devido ao cenário de ser um empresário no Brasil, porém, no momento, estamos ampliando nossa estrutura administrativa, fabril e de armazenagem, com uma nova sede que está sendo construída no Rio de Janeiro, com 1.200m². Não poderia deixar de lembrar e agradecer o Eng.º Marcelo Malaquias, que se uniu a nossa sociedade em 2012, onde veio a acrescentar seus conhecimentos e experiências vividas em empresas multinacionais do ramo. Existem outros colaboradores de grande conhecimento e empenhados nas melhorias diárias, os quais são nosso combustível do dia a dia para garantir os valores que estamos pautados para nossa missão, que são respeito, ética, responsabilidade, cordialidade, flexibilidade e honestidade”, diz Marcelo.

Missão e visão – A empresa tem como missão oferecer soluções eficientes em projetos, instalações e manutenção de transporte vertical, que atendam às necessidades de condomínios, empresas públicas e privadas através do domínio da tecnologia e ênfase na qualidade de atendimento. “O investimento contínuo em recursos humanos e a parceria com nossos clientes e fornecedores garantirão nosso sucesso”, declara Marcelo. A visão da Elevator é estar entre os principais players do mercado e ser referência de excelência em produtos e serviços no ramo do transporte vertical.

Diferenciais – A Elevator possui mais de 30 anos no ramo do transporte vertical e tem larga experiência em fornecer tecnologia de ponta na fabricação, instalação e manutenção de elevadores. É composta por engenheiros (mecânico, elétrico, eletrônico e segurança do trabalho) licenciados pelo GEM-RJ (prefeitura) e com acervo técnico de mais de 2 mil elevadores novos fabricados, instalados e registrados pelos órgãos competentes, GEM-RJ e CREA-RJ.

Os engenheiros da empresa avaliam regularmente todas as propostas e orçamentos com muita responsabilidade e ética profissional, no intuito de atender, de forma viável, as necessidades do cliente. Marcelo destaca mais alguns itens:

– Licenciada na GEM-RJ e CREA-RJ como mantenedora, instaladora e fabricante de elevadores;

– Filiada ao Sindicato do RJ – SECMIERJ;

– Participação em feiras de grande notoriedade, como a ExpoElevador (Brasil) e Interlift (Alemanha);

– Projetos especiais para elevadores;

– Possuir em seu quadro permanente, técnicos com registro no CRT-RJ;

– Sede própria com estrutura fabril;

– Logística de atendimento geograficamente localizada, atendimento avançado;

– Apólice permanente de seguro de responsabilidade civil e engenharia;

– Respeito ao consumidor (os contratos podem ser rescindidos a qualquer momento);

– Possuir contratos de venda e serviços de grande relevância, como: Consulado Americano do RJ, Grand Hyatt, UERJ, UFRJ, Caixa Econômica, Copacabana Palace, Rede Globo, EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), SESC-SENAC, Ministério do Exército, Ministério da Aeronáutica, Ministério da Agricultura, Ministério da Marinha, Comissão de Valores Mobiliários, Supervia (trens urbanos), STJ (Superior Tribunal de Justiça), Ancine (Agência Nacional de Cinema), Infraero, Construtora Norberto Odebrecht, assim como diversos clientes (pessoa física) de grande notoriedade pública e condomínios residenciais/comerciais.

“Acredito que cada cliente possa ser um cliente diferenciado, e que cada condomínio possa ser conhecido pelo nome, tal qual o síndico/gestor do mesmo. Fato este que não ocorre em uma empresa multinacional do ramo, onde os mesmos são tratados como números e metas na sua imensidão de clientes,” ressalta Marcelo.

Atualmente, estão na direção da empresa três engenheiros com mais de 30 anos de experiência. São eles: Marcelo Freitas, Carlos Alberto e Marcelo Malaquias. Entre os planos e objetivos futuros da empresa está a finalização da nova sede para logística e distribuição.

Para a empresa, sucesso significa ser líder e referência em seu setor de atuação, seja pela qualidade dos produtos ou pelos números e retornos alcançados através de suas operações; fornecer produtos ou serviços que são vistos de forma superior pelos clientes em relação à concorrência; possuir gerência experiente para fazer a diferença na hora de escolhas certas, no momento certo, de modo a trazer o maior benefício possível à empresa; respeito ao cliente, concorrentes e colaboradores.

“Aos nossos clientes, agradecemos por depositarem sua confiança em nosso trabalho e profissionalismo. Nos empenhamos diariamente para alcançar a qualidade procurada por todos, esperamos que a nossa parceria seja duradoura e que nosso trabalho sempre corresponda às suas expectativas! Aos nossos colaboradores, esperamos ser e conter o sonho de todos.”

(Marcelo Freitas, diretor administrativo da Elevator)

Revista Elevador Brasil – Edição 166

Testando relés com o multímetro

Por Newton C. Braga

Um componente importante de qualquer sistema de elevadores é o relé. Pelas suas características eletromecânicas, este componente está sujeito a um desgaste de contatos além de problemas de bobina. Saber como testar um relé é fundamental para todo profissional de manutenção. Neste artigo, ensinamos como testar relés usando um multímetro comum.

O multímetro pode realizar basicamente dois tipos de provas em relés comuns, do tipo encontrado em instalações de elevadores, elétricas de automóveis, motos e máquinas agrícolas e outros. Os testes são:

  • – De continuidade
  • – De contacto

     Existem diversos tipos de relés no circuito elétrico de um sistema de elevadores, exercendo as mais variadas funções. Basicamente estes relés são formados por uma bobina e um jogo de contatos. Podemos utilizar o multímetro diretamente na verificação do estado da bobina e dos contatos e até fazer uma prova dinâmica com a ajuda de uma fonte de 12 V ou uma bateria.

   Prova de Continuidade

   Procedimento

– Coloque o multímetro na escala mais baixa de resistências, OHMS x1 ou OHMS x10. Se for digital use as escalas de 200 ou 2000 ohms ou a função de continuidade.
– Zere o multímetro se for analógico.
– Identifique os contatos da bobina do relé e faça a medida de sua resistência. A figura 1 mostra como fazer esta prova.

Figura 1 – Testando a continuidade da bobina de um relé automotivo (tipo redondo)

   Interpretação:

Resistência baixa, variando entre alguns ohms até no máximo algumas dezenas de ohms – enrolamento bom;

Resistência infinita – bobina aberta – ruim;

LeituraCondição
Muito baixaBom
InfinitaAberta

Observações

a) Nesta prova não se consegue determinar se existem espiras em curto. Para isso temos a prova dinâmica.

b) Esta prova também permite fazer a identificação dos contatos do relé e dos terminais da bobina. Os contatos normalmente fechados devem apresentar uma resistência nula na medida e os da bobina uma resistência muito baixa. Na figura 2 temos o procedimento comparativo para a identificação dos terminais de um relé usando a escala mais baixa de resistências do multímetro.


Figura 2 – Testando e identificando os contatos NA e NF de um relé

c) Veja que existem relés eletrônicos dotados de circuitos especiais de disparo para os quais os testes indicados não são válidos. O que ocorre com estes relés é que seu acionamento é feito por um circuito eletrônico para os quais não se têm acesso pois ficam dentro do invólucro vedado.

Prova de Contato – Procedimento

Com esta prova fazemos a identificação dos contatos NA e NF:

  1. Coloque o multímetro na escala mais baixa de resistências, OHMS x1 ou OHMS x10. Se for digital use as escalas de 200 ou 2000 ohms.
  2. Zere o multímetro se for analógico.
  3. Identifique os terminais de contatos (por eliminação, identificando antes os terminais da bobina).
  4. Meça a resistência entre eles de forma combinada. A figura 3 mostra como esta prova deve ser feita.

Figura 3 – fazendo o teste de contatos de um relé.

   Interpretação

  • Terminais entre os quais a resistência é nula – normalmente fechados ou NF
  • Terminais entre os quais a resistência é infinita – normalmente abertos ou NA.
LeituraIdentificação
BaixaNF
InfinitaNA

Observação

Veja que temos dois terminais (duas leituras) em que temos resistência infinita e resistência nula. Para uma melhor identificação será necessário fazer o teste dinâmico que é mais preciso.

   Teste dinâmico

   Fase 1 – Procedimento

  Este teste permite uma determinação melhor dos contatos.

  1. a) Coloque o multímetro na escala mais baixa de resistências, OHMS x1 ou OHMS x10. Se for digital, use as escalas de 200 ou 2000 ohms.
  2. b) Zere o multímetro se for analógico.
  3. c) Ligue os terminais do multímetro nos contatos do relé usando garras, conforme mostra a figura 4.

Figura 4 – Ligando os terminais do multímetro aos terminais dos contatos do relé

d) Ative o relé pela aplicação de 12 V na sua bobina conforme mostra a figura 5.


Figura 5 – Aplicando 12 V num relé para testar seu funcionamento.

Deve ocorrer um pequeno estalido que indica a comutação. Para relés de alta corrente a prova deve ser feita rapidamente e a fonte usada deve ter pelo menos 2 A de capacidade de corrente.

    Interpretação: 

  • A resistência vai de zero a infinito na comutação – o relé está bom – passe à etapa seguinte.
  • A resistência não se altera – o relé não está comutando – problemas internos.

Fase 2 – Procedimento

Obtida a leitura infinita para o multímetro, procure a posição das garras em que se tenha leitura nula, conforme mostra a figura 6.


Figura 6 – Procedimento de teste na Fase 2.

Interpretação

  • A posição comum da garra para a leitura nula e leitura infinita corresponde ao contacto C (comum).
  • A posição em que se tem a leitura nula com o relé desenergizado corresponde ao contacto NF (Normalmente Fechado).
  • A posição em que se tem a leitura nula com o relé energizado corresponde ao contacto NA (Normalmente Aberto).
LeituraCondição
ComumComum
Baixa sem energizarNF
Baixa energizadoNA

Observação

Podem existir relés com diversos conjuntos de contatos, no caso em que a identificação é feita por grupos, com o mesmo procedimento. Também é importante que o leitor saiba qual a disposição dos terminais do relé em teste, se bem que, com os procedimentos indicados é possível fazer sua identificação.

SOBRE O AUTOR

Newton C. Braga é autor do livro Os Segredos no Uso do Multímetro (https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/biblioteca-do-instituto/6751-os-segredos-no-uso-do-multimetro) e mantém o site www.newtoncbraga.com.br além de um canal de vídeo.

Crescimento do mercado imobiliário desafia empresas de elevadores

Por Marcelo Braga

Um conjunto de fatores aquece os negócios no mercado imobiliário e cria um período otimista como não se via há tempos. A pandemia e o trabalho em home office fizeram com que o consumidor repensasse a moradia e o modo de viver, mesmo com toda a incerteza da crise sanitária. Com isso, a demanda pela compra de imóveis está maior do que a oferta movimentando o setor.

Esse cenário, que vem sendo descrito pela construção civil como um “miniboom”, é impulsionado pelo crédito imobiliário a juros baixos, de até 2% ao ano, a taxa mínima histórica. As incorporadoras estimam as vendas em até 49% maiores no primeiro trimestre do ano, atingindo R$ 6,02 bilhões, de acordo com o VGV (Valor Geral de Vendas), o potencial de comercialização das unidades. Para este ano, estima-se em até 10% o aumento de novos lançamentos apenas na capital paulista, segundo o Secovi.

A tendência terá impacto sobre o segmento de elevadores nos próximos anos. Há a oportunidade de o mercado superar a venda dos 20 mil equipamentos novos por ano no Brasil, criando oportunidades também para a manutenção, conservação e revitalização de elevadores já instalados.

Os ventos favoráveis trazem ao menos três desafios. A segurança de usuários e dos operários de instalação e de manutenção de elevadores, a regulação do mercado e a formação de novos profissionais. A capital paulista é uma das mais seguras para os usuários de elevadores porque uma lei municipal obriga a manutenção mensal dos elevadores. Essa segurança precisa ser estendida a todas as 645 cidades do Estado.

É o que propõe o projeto da deputada Damaris Moura (PSDB) ao determinar que nas edificações que contenham elevadores, o proprietário ou o condomínio deve se responsabilizar por providenciar e comprovar a emissão anual do Relatório de Inspeção Anual (RIA).

Nas cidades onde esse documento não é regulamentado por lei, passa a ser necessária a comprovação de contratação de empresa de manutenção de elevadores regularmente constituída e habilitada. Esse check-up nos elevadores é fundamental para evitar riscos aos usuários.

SELO ABEEL

Já para regular o mercado e distinguir o setor lança pela primeira vez um selo para destacar empresas de elevadores de acordo com os mais modernos padrões de excelência. O selo garantirá aos clientes e aos consumidores finais que a prestadora de serviços em elevadores oferece boas condições de atendimento e de gestão, adota compromissos éticos em seus processos, e é reconhecida como fornecedora de confiança.

Esse selo de distinção só poderá ser conquistado a partir da certificação de uma empresa de consultoria independente. A empresa certificada terá direito a um QRCODE impresso, que ao ser acessado, exibirá todas as informações relevantes a respeito da empresa.

A sustentabilidade e os cuidados com o meio ambiente também estão entre as preocupações do setor. Elevadores se movem com energia limpa, mas a manutenção exige a utilização de produtos derivados de petróleo, como graxa e óleo, que precisam ser descartados de forma correta.

Ao mesmo tempo, a indústria não para de se reinventar.  Novas tecnologias, internet das coisas, inteligência artificial, equipamentos com renovadores de ar para reduzir riscos de doenças respiratórias como a Covid, já são realidade. Os avanços exigem profissionais cada vez mais qualificados, necessidade não suprida pelo mercado de trabalho.

Com isso, a formação e a especialização acaba sendo mais uma responsabilidade das empresas e das associações empresariais, mesmo sem apoio governamental. Cursos de formação e qualificação passaram a ser fornecidos pelo Sindicato das Empresas de Elevadores do Estado de São Paulo.

Não basta apenas crescer, é necessário que haja crescimento sustentável em bases sólidas que ofereça qualidade e segurança aos brasileiros que trafegam por aproximadamente 480 mil elevadores pelo país. A missão das empresas é cada vez maior, com responsabilidade social para enfrentar os desafios do país.

SOBRE O AUTOR

Marcelo Braga é engenheiro, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Elevadores (ABEEL) e também do Sindicato dos Elevadores do Estado de São Paulo (Seciesp).  

Elevadores sem casa de máquinas: realidade! Mas qual o futuro de sua manutenção?

Por Eng.º Marcelo Nascimento

Os equipamentos sem casa de máquinas se tornaram uma realidade pelo país afora, tem sido cada vez mais comum encontrar projetos e instalações onde os mesmos são aplicados. Apenas ratificando, neste tipo de instalação, os componentes que estariam na casa de máquinas (máquina, limitador, comando), ficam na projeção superior da caixa de corrida (o espaço da maquinaria) e no batente da porta do último pavimento superior (o gabinete da maquinaria).

A principal vantagem é um aproveitamento máximo dos espaços no último pavimento da edificação, e quando já se está no limite do plano diretor da cidade, torna-se uma opção versátil para o projeto arquitetônico, possibilitando construir mais um pavimento tipo ou até áreas de laser, reduzindo ainda os custos e o tempo de construção. E num cenário de tanta competitividade comercial entre empreendimentos, e no próprio rateio das despesas condominiais, pois edifícios com estrutura similar podem ter, 4, 6 até 8 unidades autônomas a mais, o que pode fazer toda a diferença entre uma edificação e outra.

Outra vantagem é facilitar a adequação de edificações existentes, onde não existem equipamentos de transporte vertical originalmente, justamente por essa característica de não requererem o espaço para a casa de máquinas. Inclusive, muitos projetos consideram estruturas autoportantes que se “conectam” a edificação; uma solução brilhante!

Esquema de montagem (meramente ilustrativo, não considerar as medidas como referência): elevador com casa de máquinas (esq.) e sem casa de máquinas (dir.)

É verdade também que os elevadores sem casa de máquinas ainda têm limitações na sua aplicação, especialmente quantidade de paradas a serem atendidas, mas certamente não tarda para as engenharias de pesquisa e desenvolvimento darem novos passos nesse sentido. Como já é notório o avanço tecnológico dos equipamentos atuais, com comandos reduzidos, cada vez mais slim, assim como das máquinas de tração, muito eficientes, com peso e tamanho muito menores que as tradicionais.

Mas existem também algumas perguntas a serem respondidas. Uma delas, tem relação com o fato de o último pavimento dos empreendimentos, especialmente aqueles mais nobres, serem mais valorizados, via de regra. Qual será a percepção dos futuros compradores ou moradores dessas tão cobiçadas unidades autônomas, ao perceberem que este tipo de equipamento irá requerer que, ao menos em parte do tempo, as manutenções – preventivas e corretivas, sejam executadas à sua porta? Por mais confiáveis que sejam, em algum momento, esse cenário de equipe técnica, ferramentas e peças de reposição, estará justamente no hall de acesso principal do(s) apartamento(s).

No tocante aos serviços de manutenção e reparos, especialmente os não rotineiros, para médio e longo prazo, nos parece também que existem perguntas a serem respondidas, em função das restrições de acesso aos conjuntos que são instalados no espaço da maquinaria e, especialmente, às soluções para resgate de passageiros retidos na cabina.

Não há dúvidas que, ao menos na maioria dos casos, os elevadores sem casa de máquinas instalados estão providos de soluções eficazes, especialmente para o resgate de passageiros retidos na cabina, em casos de falta de energia elétrica ou até falhas, tanto para nivelar a cabina com a presença do técnico permitindo o desembarque seguro do passageiro, quanto redundâncias tipo no-break, que movimentam a cabina automaticamente. Porém, justamente pensando em redundâncias é que refletimos: não seria conveniente ter uma redundância que dependesse exclusivamente de ação mecânica? Como temos nos tradicionais elevadores com casa de máquinas, alavancas para alívio do freio, por exemplo.

Inclusive, considerando a previsão da ABNT NBR 16042 – Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas, válida a partir de 03.04.2013, em seu item 5.2.2.1:

Portas de inspeção, portas de emergência e portinholas de inspeção da caixa não podem ser utilizadas, exceto se a segurança dos usuários o exigir ou se forem necessárias para manutenção.

E quando seriam aplicáveis essas exceções de segurança e manutenção?

Evidente que estamos adentrando numa discussão complexa, que não tem soluções de simples aplicação. Tão quanto, necessária, visto que teremos cada vez mais equipamentos, a julgar pelo sucesso atual. Basta nos deixarmos levar pelas nossas experiências, inclusive nos elevadores com casa de máquinas, e buscar projetar atividades que, se não executamos diariamente no mesmo elevador, estão presentes em nosso dia a dia, a exemplo, mas se limitando: substituição de máquinas/motores, cabos de aço de tração ou fitas, de inversores de frequência, encoder’s. Tudo issoquando a falha não permitir a manobra da cabina. Até mesmo a troca de um simples fusível, que por vezes está disposto no espaço da maquinaria, pode se tornar uma operação complexa.  

Seria possível incorporar soluções de acesso ao espaço da maquinaria, que se recolhessem e acomodassem para o uso em operação normal e que atendesse os requisitos mínimos de proteção para o trabalho em altura da Norma Regulamentadora 35, ou apenas NR 35, viabilizando operações de manutenção mais rápidas e eficazes?

Creio que é o desejo de todos nós abraçar essa inovadora solução dos elevadores sem casa de máquinas, associadas a soluções tão inovadoras quanto para sua manutenção! Importante registrar que os elevadores atualmente instalados são extremamente seguros e viáveis, nosso desejo é proporcionar ao nosso segmento reflexões no sentido de sermos ainda melhores.

Sobre o autor

Marcelo Nascimento é Engenheiro Mecânico, pós graduando em Avaliações e Perícias de Engenharia e também Administrador de Empresas. Está no segmento de elevadores, mais especificamente atuando na Bahia, desde 1998. Começou na Elevadores SUR, que atualmente é TKE Elevator, onde ficou até 2010. Desde 2011 atua na Expel Elevadores, empresa regional que atua com transporte vertical (elevadores, acessibilidade, planos inclinados e teleféricos), onde é socio e responsável técnico. É presidente do SECIEB – Sindicato das empresas conservação e Instalação de Elevadores da Bahia. Atua também como consultor e perito, associado ao Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE/BA). Exerce à docência no curso para formação de síndicos profissionais da ACS FORMA, parceira da ACS Administração de Condomínios com o Grupo Educacional Unidom. Também é consultor do programa Cadê o Sindico no Radio, na Metrópole FM de Salvador/BA.

Por que projetos de IoT falham

Por Eng. Paulo Roberto dos Santos

Estamos vivendo em um mundo com dispositivos e máquinas cada vez mais conectados, inteligentes, autônomos e virtuais. Este fenômeno, da quarta revolução industrial, ou simplesmente Indústria 4.0, faz com que as empresas busquem implementar cada vez mais soluções baseadas em IoT, ou Internet das Coisas.

O que temos notado é um sentimento de frustração em muitos casos. Alguns projetos de IoT se tornam grandes projetos. As grandes aplicações integradas de IoT são intrinsecamente complexas por uma série de motivos, portanto, deve haver falhas.

Os usuários finais não falam sobre os projetos falhos, seria uma jogada estúpida, mas alguns fornecedores falam. Por exemplo, em maio de 2017, a Cisco estava indicando uma taxa de falha de 75% e em julho de 2019 a Microsoft afirmou que 30% dos projetos de IoT falham no estágio de prova de conceito.

Um relatório recente de 100 páginas da Beecham Research, detalha e quantifica as principais razões. Eles incluíram questões de negócios, como a necessidade de uma estratégia bem definida e um conjunto claro de objetivos, bem como preocupações técnicas sobre segurança e a combinação complexa de IoT de tecnologias de comunicação e computação.

Os entrevistados eram naturalmente mais inclinados a discutir o sucesso do que o fracasso. Cerca de 42% consideraram seus projetos totalmente bem-sucedidos (12%) ou principalmente bem-sucedidos (30%), enquanto 58% consideraram que seus projetos de IoT não foram bem-sucedidos (18%) ou mal sucedidos (40%).

O que exatamente é a Internet das Coisas?

Eu sei que a IoT dispensa apresentações, pois é uma palavra da moda hoje. No entanto, para aqueles que são novos na IoT, aqui vai a definição.

A Internet das coisas (IoT) é um sistema de dispositivos de computação interconectados, máquinas mecânicas e digitais fornecidas com identificadores exclusivos (UIDs) e com a capacidade de transferir dados por uma rede, sem a necessidade de interação humano-humano ou humano-computador. (Fonte: Wikipedia)

Por que a IoT é tendência?

Assim como qualquer empresa que felizmente ignorou a Internet na virada do século, aquelas que rejeitam a Internet das Coisas correm o risco de ficar para trás. Isso mostra a importância da IoT no cenário de negócios de hoje. Os dados são a chave para o sucesso dos negócios hoje. A IoT fornece os dados instantaneamente de qualquer nível, para melhorar ou ajustar o desempenho do processo.

Além disso, a IoT combinada com tecnologias inteligentes como IA, Mobile, Cloud, etc., permite um processamento de dados mais rápido para uma tomada de decisão. Com tantas vantagens, não é de admirar porque as implementações de IoT estão atingindo seu pico em todo o mundo.

Que tipo de problemas a IoT resolve?

Dentre os diferentes problemas, a IoT pode melhorar a segurança e a produtividade da força de trabalho e economizar tempo, fornecendo acesso aos dados certos no momento certo. O acesso aos dados críticos, quando necessário, é uma grande vantagem para qualquer empresa progredir mais rapidamente e ter um desempenho melhor.

Como funciona a IoT?

Os dispositivos IoT têm sensores, software e tecnologias incorporados para capturar dados em tempo real de locais, com envolvimento humano limitado ou nenhum. A maioria dos dispositivos IoT são usados para coleta automática de dados, que ajuda os humanos a ajustar e melhorar a eficiência do processo.

É assim que funciona um sistema IoT.

Os dispositivos IoT são fixados em máquinas/equipamentos/ativos e os sensores do dispositivo começarão a coletar os dados. Os dados capturados são repassados para a nuvem via Bluetooth, Wifi ou por meio de algum tipo de conectividade.

Os dados são processados na nuvem. A plataforma IoT analisa os dados e os mapeia com métricas ou valores pré-configurados. Se houver uma incompatibilidade de dados ou qualquer desvio, um alerta imediato é enviado aos usuários. Os usuários podem então agir sobre o problema e resolvê-lo rapidamente. Isso melhora a eficiência do processo.

3 principais motivos pelos quais os projetos de IoT falham

  1. Falta de compreensão dos riscos de segurança cibernética da IoT – quando se trata de qualquer implementação de tecnologia, o foco na segurança de dados e dispositivos é fundamental. Relatórios de ataques cibernéticos crescentes e violações de dados devido a dispositivos IoT inseguros estão aumentando.

Muitas empresas que não percebem a profundidade e amplitude dos riscos de segurança cibernética estão enfrentando a ira dos clientes, fazendo-os perder a confiança na marca.

  • Implementando IoT para um único problema – Outro grande erro que a maioria dos líderes cometem é implantar IoT para resolver um ou dois problemas discretamente. Haverá impacto quando sua empresa precisar dimensionar as implementações de IoT para outros processos / áreas.

O planejamento holístico para a implementação de IoT é necessário para identificar pontos de integração entre os processos, utilizando a infraestrutura de IoT de forma eficaz para ter uma implementação bem-sucedida em toda a organização.

  • Falta de profissionais qualificados – Apenas 33 por cento dos adotantes atuais acham que suas empresas têm trabalhadores e recursos adequados para ver seus projetos até a realização.

Ter conhecimento limitado de IoT geralmente leva a falhas no projeto de IoT. Especialmente, as pequenas empresas não podem envolver sua equipe para trabalhar em um projeto de IoT, pois têm prioridades e funções em constante mudança para desempenhar todos os dias.

Para evitar possíveis falhas no projeto de IoT e aproveitar ao máximo os benefícios da tecnologia emergente, a parceria com um especialista em IoT é recomendada por especialistas.

Como selecionar o parceiro IoT certo e reduzir o risco de falha?

  1. Certifique-se de que o parceiro tenha um histórico comprovado em seu caso de uso específico. Como mencionei anteriormente, a IoT tem uma infinidade de casos de uso. Portanto, certifique-se de que a empresa de desenvolvimento de aplicativos IoT tenha conhecimento relevante em seu caso de uso específico. Frequentemente, escolher um parceiro com experiência limitada ou nenhuma experiência em seu caso de uso pode produzir resultados desastrosos.
  • Verifique se o seu parceiro pode colaborar e trabalhar com vários fornecedores. Muitas implantações podem exigir mais de um parceiro e algumas soluções de IoT podem exigir mais de dois ou três parceiros de tecnologia para colaborar para o sucesso do projeto.

Encontrar parceiros com histórico comprovado de trabalho com várias partes interessadas aumentará o sucesso do projeto e ajudará a evitar riscos potenciais.

  • Peça outros serviços do seu parceiro. A maioria das empresas falha nesta área e verificar os serviços operacionais do seu parceiro é obrigatório para um projeto de IoT de sucesso.

Solicite contas de referência para verificar os serviços operacionais prestados pelo parceiro. Os serviços podem variar de suporte de atendimento ao cliente, treinamento e suporte até a solução e gerenciamento de problemas. Isso é útil a longo prazo e economiza custos operacionais adicionais. As principais empresas de IoT fornecerão esses dados antes mesmo de um cliente solicitá-los.

  • Certifique-se de que o parceiro pode fornecer suporte local. Descubra se a empresa parceira pode fornecer suporte local para seu projeto. Ter uma equipe nas proximidades é uma vantagem, especialmente para empresas que carecem de experiência interna em TI. Desenvolver e implantar soluções de IoT pode ser complicado e ter suporte local sempre pode fazer maravilhas.
  • Descubra alguém que pode desenvolver soluções ponta a ponta. Os projetos de IoT são complexos e podem exigir mais de uma solução para sobrecarregar a produtividade esperada. Portanto, a parceria com um fornecedor que pode desenvolver diferentes soluções de IoT para seus processos de negócios simplificará a conexão de seus diferentes processos e a extração da saída necessária.
  • Verifique se o seu parceiro pode ajudar a atingir os padrões de conectividade. É óbvio que a IoT fornece a conectividade mais necessária. Mas existem diferentes parâmetros, como largura de banda, potência, consumo e alcance que a tecnologia IoT de hoje utiliza. Encontre um parceiro que possa ajudá-lo com o acesso aos serviços acima mencionados para estabelecer os padrões de conectividade corretos.
  • Garanta escalabilidade. Nenhuma empresa quer ter um conjunto de hardware e solução em pronta, vendida em caixa. Quando eles são dimensionados, todo o sistema, rede e requisitos de processo mudam e a solução implantada deve tratar dessas mudanças. Um fornecedor transparente sempre forneceria soluções escalonáveis, porém econômicas.
  • Insista na segurança! Manter a segurança é extremamente crítico para qualquer negócio e o parceiro deve garantir as etapas necessárias para mitigar as ameaças à segurança. As ameaças à segurança podem destronar a reputação arduamente conquistada de uma empresa em um piscar de olhos. Certifique-se de que seu parceiro pode fornecer uma solução que se destaca contra todos os tipos de ameaças à segurança.

Conclusão

A IoT está tomando conta do cenário de negócios e as empresas que investem nessa tecnologia avançada estão promovendo um rápido crescimento. Esta tendência é irreversível, não há como manter-se competitivo sem considerar a adoção de soluções de IoT. A IoT em si não falha, mas a maneira como é vista e usada leva a falhas. Tenha uma estratégia definida para seu projeto de IoT e comece a aproveitar os benefícios. Não tenha mais medo dos projetos de IoT, planeje para evitar riscos, peça a ajuda de um especialista e ganhe muito.

Sobre o autor

Paulo Roberto dos Santos

Sócio Diretor da Zorfatec, consultoria em Inovação Tecnológica, Engenheiro Industrial Mecânico, MBA em Gestão e Engenharia do Produto pela Escola Politécnica da USP, Especialista em Industria 4.0. Durante mais de 25 anos atuou na Festo Brasil, sendo responsável por P&D e pela Estratégia de Produtos na Região Américas. Tem Especialização em Administração de Empresas, Gerenciamento do Desenvolvimento de Produtos, e Dinâmica Organizacional e Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Gestão da Inovação, posicionamento estratégico da empresa para novas tendências como Industrial IoT e Indústria 4.0 (Manufatura Avançada). Com mais de 25 anos de experiência na Gestão de Projetos de Inovação, Engenharia e Automação. Mentor dos principais projetos de demonstradores de Indústria 4.0 apresentados na FEIMEC 2016, Expomafe 2017 e FISPAL 2017. Um dos pioneiros na introdução do tema Industria 4.0 no Brasil. Palestrante sobre temas de Inovação, Automação Industrial, Internet das Coisas (IoT) e Indústria 4.0. Apresentando os temas em congressos, seminários e eventos especializados no Brasil e América do Sul.

XVII Congresso Habitar vem aí e terá como tema central: “Integrando as novas tecnologias”

O principal fórum de discussões sobre Automação Residencial e Predial do Brasil acontecerá entre os dias 1 e 3 de setembro de 2021, com transmissão ao vivo pela Internet

Dando sequência ao sucesso dos anos anteriores, o Congresso Habitar chega à sua 17ª edição e promete superar todas as expectativas. Anualmente, o evento traz um tema principal, e para este será: “Integrando as novas tecnologias”, em que palestrantes de alto nível discutirão assuntos relevantes e atuais, como “Sustentabilidade e Eficiência nas Edificações”, “Projetos Inovadores” e “Monitoramento e Controle na Nuvem”.

Para essa edição, é esperada a participação de projetistas, integradores, arquitetos, engenheiros, pesquisadores, profissionais ligados à eficiência energética e a espaços corporativos, entre outros agentes relacionados a edificações sustentáveis e eficientes.

Além de receber palestrantes de renome para apresentações e debates de qualidade, o Congresso também contará com a presença de especialistas e de empresas convidadas para rodadas de negócios. A programação já está disponível no site oficial do evento, assim como nomes de palestrantes, patrocinadores e apoiadores.

O Congresso Habitar será realizado entre os dias 1 e 3 de setembro de 2021com transmissão ao vivo pela Internet. As palestras acontecerão das 14h às 19h. No dia 3 de setembro, das 9h às 12h, haverá uma programação especial, ainda em preparação. Todos os participantes dos dias anteriores serão convidados a estarem presentes na ocasião.

A Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (AURESIDE), organizadora e promotora do evento, e que atua desde fevereiro de 2000 para fomentar o mercado destas atividades, no sentido de viabilizar máxima eficiência, segurança e baixo custo de uso e manutenção às edificações, espera atrair mais uma vez profissionais de todo o Brasil e propiciar um ambiente rico em oportunidades de negócios, de novas experiências e de conhecimento para todos.

O XVII Congresso Habitar conta com o patrocínio das empresas Finder,L8 Energy e Siemens, dentre as já confirmadas. Os apoiadores são a Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas de São Paulo (ABEE-SP), a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ABRAVA), a Associação Nacional dos Profissionais de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (ANPRAC), o Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), o Instituto Mauá de Tecnologia, a Fundação Vanzolini, a Eletrobras / Procel e o Fórum Latino-Americano de Smart Grid.

CONGRESSO HABITAR: 17 ANOS DE SUCESSO

Consolidado e reconhecido como o principal encontro sobre Automação Residencial e Predial do País, o Congresso Habitar já reuniu e qualificou centenas de profissionais ao longo dos anos e tem apresentado temas exploratórios, criando cenários, projetando tendências e discutindo o papel central das novas tecnologias e suas inserções no mercado.

Pela amplitude dos temas que se agregam em torno do assunto principal, em suas últimas edições, o evento abordou temáticas complementares e de destaque, tais como Sustentabilidade, Eficiência Energética, Mobilidade, Convergência, entre outras, na visão de experts de áreas afins. Desta maneira, a AURESIDE procura sempre oferecer aos congressistas uma visão abrangente do mercado, de suas oportunidades e de suas exigências, transferindo conhecimentos e possibilitando a todos a obtenção de resultados imediatos para suas atividades comerciais.

PROJETO PRÉDIO EFICIENTE

Dentro da 17ª edição do Congresso Habitar, será lançada a 2ª fase do PROJETO PRÉDIO EFICIENTE, iniciativa também por parte da AURESIDE, sendo sua primeira etapa realizada entre 2014 e 2017, em que mobilizou especialistas e empresas de todo o País. Estarão presentes peritos e consultores da área para colaboração na curadoria do lançamento, o qual contará com participação ativa de fabricantes e distribuidores de produtos e soluções em apresentações e demonstrações, que contribuirá para networking e geração de negociações.

O PROJETO PRÉDIO EFICIENTE possui um portal na Internet, onde congrega todos os seus objetivos e ações, os principais cursos e eventos desse setor, um espaço para publicação de estudos de casos e notícias sobre Automação Predial veiculadas na mídia, com a finalidade de divulgar, capacitar e incentivar a utilização de tecnologias inovadoras para tornar toda e qualquer edificação mais eficiente, desde sua concepção no projeto até sua operação e manutenção durante o ciclo de vida útil.

Em breve, o site estará aberto para recebimento de contribuições de especialistas e trará mais novidades em conteúdo, treinamentos e realizações.

Para conhecer ou saber mais, acesse: www.predioeficiente.com.br.

SERVIÇO:

Evento: XVII Congresso Habitar e 2ª fase do Projeto Prédio Eficiente

Data: de 01/09/2021 a 03/09/2021

Local: Transmissão ao vivo pela Internet – Inscrições gratuitas no site

Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.congressohabitar.com.br ou pelo número:
21 98049-0400 (WhatsApp).

Interlift faz chamada para palestrantes

Devido à pandemia, a Interlift foi adiada para a primavera de 2022, a fim de garantir planejamento e a segurança da saúde de todos os participantes. A nova data do evento será de 26 a 29 de abril, assim como o Fórum VFA Interlift, que acompanha a feira.

De terça-feira, 26 de abril, à sexta-feira, 29 de abril de 2022, a VFA Interlift e.V. – Associação de Tecnologia de Elevadores voltará a realizar seu fórum de palestras para expositores e visitantes da Interlift em Augsburg, Alemanha. A organização do evento convida você a dar uma palestra especializada de cerca de 20 minutos, seguida de um período de discussão de cerca de cinco minutos. A palestra é gratuita. Tópicos principais:

– Novos produtos e serviços;

– Normalização nacional, europeia e internacional;

– Mercados internacionais:

  • Efeitos do Brexit na indústria de elevadores – primeiras experiências;
  • Alemanha, Espanha, Oriente Médio, Austrália;

– Digitalização:

  • Modelagem de informações de construção: BIM para o elevador;
  • Proteção e segurança: proteção funcional e segurança de TI;
  • Monitoramento remoto e manutenção preditiva – novos modelos de negócios;

– Segurança:

  • Segurança ocupacional;
  • Implementação técnica dos requisitos de pandemia;
  • Testes, certificações – o que mudará.

Envie sua oferta de palestra até sexta-feira, 15 de outubro de 2021. Informe o nome do palestrante, empresa/instituição, bem como os dados de comunicação e envie um resumo de aproximadamente dez linhas do conteúdo da apresentação para revisão do fórum comitê.

Em meados de dezembro de 2021, a organização do evento irá informá-lo sobre a aceitação de sua apresentação e os próximos passos. Após o encerramento da feira, todas as palestras serão publicadas no site da VFA. As palestras podem ser ministradas em inglês e alemão.

Mais informações: Sra. Anja Smieja, VFA Academy, Hamburgo / Alemanha, +49 40 8000473-12, [email protected], www.vfa-interlift.de