O Prédio-Sede do TRT-RS e o Prédio 2 do Foro Trabalhista de Porto Alegre agora contam com novos elevadores. Ao total, são dois elevadores modernizados em cada edifício. Os equipamentos são totalmente novos e contam com a tecnologia mais recente. Foram trocadas cabines, portas, botões e sistema de acionamento. Os motores também foram substituídos.
Novas etapas da modernização
A partir do dia 9 de setembro, mais um elevador antigo de cada edifício será paralisado para o início da modernização. A previsão é de que eles sejam entregues no final de novembro. Nesse período, portanto, o Prédio-Sede do Tribunal e o Prédio 2 do Foro Trabalhista serão atendidos por três elevadores: dois modernizados e um de serviço.
A última etapa da modernização deverá iniciar em dezembro deste ano e ser concluída no dia 9 de março de 2025. O projeto atual contempla a modernização dos quatro elevadores do edifício do TRT-4 e os quatro do Prédio 2 do Foro Trabalhista. O Prédio 1 teve seus elevadores atualizados em 2011.
Acessibilidade
Os novos elevadores asseguram amplo acesso às pessoas com mobilidade reduzida, deficiência visual ou auditiva. Eles oferecem sinalização sonora de voz para indicar o andar, informações em braille, e avisos luminosos e sonoros em caso de emergência, entre outros mecanismos.
Resgate automático
Os equipamentos contam com um sistema de resgate automático. Em caso de falta de energia, o elevador descerá até o subsolo e abrirá a porta para os passageiros saírem, graças a um dispositivo emergencial movido a bateria. Além desse mecanismo de segurança, os elevadores são mais econômicos e sustentáveis, pois contam com um sistema de aproveitamento da energia gerada pela inércia do seu movimento.
Equipamentos reforçam as ações de acessibilidade em um dos prédios mais importantes do Distrito Federal
Nova plataforma inclinada no ICC amplia a acessibilidade do ICC. Recentemente, foram inaugurados um elevador e uma plataforma instalados no IE (Foto: Julio Minasi/Secom UnB)
A Universidade de Brasília inaugurou um elevador e uma plataforma inclinada no Bloco A do Instituto Central de Ciências (ICC), campus Darcy Ribeiro, Asa Norte. Os equipamentos se somam a outras ações de promoção da acessibilidade na UnB. A cerimônia ocorreu no último dia 16, na Faculdade de Comunicação (FAC), local onde os equipamentos estão instalados.
Os equipamentos trazem segurança a estudantes, docentes, técnicas e técnicos administrativos, além da comunidade externa, com deficiência física ou mobilidade reduzida, para acesso ao mezanino e ao subsolo. Em julho, também no Bloco A do ICC, foram inaugurados um elevador e uma plataforma inclinada, dentro do Departamento de Matemática do Instituto de Ciências Exatas (MAT/IE). O investimento para a instalação das plataformas e elevadores na FAC e no IE foi de aproximadamente R$ 500 mil. Anteriormente, o Minhocão (apelido do ICC) tinha apenas três elevadores, todos localizados na Ala B, paralela aos estacionamentos.
“Mesmo com a redução orçamentária por parte do governo, temos conseguido implementar ações de acessibilidade, principalmente, por meio de recursos próprios e com o apoio da bancada do Distrito Federal no Congresso, que destinou várias emendas parlamentares. É um compromisso nosso, e a Universidade tem que dar o exemplo. No nosso Plano de Obras, a acessibilidade é uma das prioridades”, destacou a reitora Márcia Abrahão.
A reitora Márcia Abrahão destacou que as obras de acessibilidade são medidas da Política de Acessibilidade, aprovada pelo CAD em 2019 (Foto: Julio Minasi/Secom UnB)
A Política de Acessibilidade foi um passo importante para a conquista de resultados, como as entregas das obras de acessibilidade nos quatro campi, completou Márcia Abrahão. A política foi aprovada em 2019, pelo Conselho de Administração (CAD), após amplo debate.
“A acessibilidade universal é um desafio não só para as universidades, mas para todas as instituições. É uma necessidade de toda a sociedade. A acessibilidade parte de uma decisão, que se transforma em política e essa política se traduz em ações concretas. O que vemos, hoje, são essas ações concretas”, reforçou a diretora da FAC, Dione Moura.
A diretora de Acessibilidade do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), Sinara Zardo, celebrou a entrega dos equipamentos. “Todas as ações realizadas na Universidade com o objetivo de ampliar as condições de acessibilidade, de participação das pessoas com deficiência e também das pessoas sem deficiência são motivos de comemoração. Essas obras contemplam toda a nossa comunidade, a exemplo das pessoas idosas que possuem comprometimentos de algumas funcionalidades do corpo e que, hoje, estão integrando, novamente, o público discente da UnB”, disse, ao fazer referência ao processo seletivo 60mais, que está na segunda edição.
O secretário de Infraestrutura substituto, Bruno Guimarães, contou que existe, na Universidade de Brasília, um planejamento para ampliar as obras de acessibilidade. “Tanto nas edificações, quanto nos espaços urbanos do campus, mediante a instalação de sinalização tátil e qualificação das calçadas para as pessoas poderem circular livremente, sem obstáculos”, exemplificou.
Estiveram presentes na inauguração o chefe de Gabinete, Paulo César Marques; o decano de Administração, Abimael Costa; o prefeito, Valdeci Reis; a editora-chefe do jornal Correio Braziliense, Ana Dubeux; além de diretoras e diretores de unidades e a comunidade da FAC.
Um técnico auxiliar de segurança privada que sofreu uma queda de elevador, do 10º ao 4º andar, deverá receber indenização por danos morais da empresa que o contratou. O valor confirmado pelos desembargadores da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) foi de R$ 14 mil. A sentença do juiz Rui Ferreira dos Santos, da 30ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, foi mantida no aspecto.
Contratado por uma prestadora de serviços, o empregado trabalhou por 15 dias na segurança de um condomínio. Ao fazer a ronda, entrou no elevador que despencou. Arremessado ao teto e depois ao chão do elevador, ele sofreu um traumatismo de medula, com paralisia parcial de um dos lados do corpo.
Segundo o processo, a empregadora emitiu a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), mas não prestou assistência ao empregado. De acordo com o pedido, o trabalhador precisou de atendimento especializado e seguia aguardando o SUS.
Durante cinco meses, o segurança recebeu auxílio-doença acidentário. Na perícia médica, foi constatada a cura da lesão e que não havia mais incapacidade para o trabalho. Porém, a relação entre o acidente e o trabalho foi reconhecida.
A empresa contratante alegou que houve uma falha técnica de equipamentos de terceiros (empresa de elevadores), não devendo ser imposto comportamento culposo à contratante e à tomadora dos serviços, que não influenciaram na ocorrência do acidente. O condomínio tomador do serviço não compareceu à audiência e não apresentou defesa, sendo declarado revel e confesso.
Para o juiz Rui, mesmo que a atividade não fosse de risco de acidente, como o ocorrido, ficou evidente que a empresa não adotou todas as medidas de segurança e medicina no trabalho, tampouco vigiou e fiscalizou o cumprimento das normas de segurança, não sendo possível falar em culpa exclusiva da vítima.
“É inequívoco, portanto, o seu direito de ser indenizado pelo dano moral, que tem por finalidade compensar, diminuir, o sofrimento pelo acidente sofrido, diretamente relacionado com o desempenho de suas atividades”, afirmou o magistrado. Ao condomínio, foi atribuída a responsabilidade subsidiária.
As partes recorreram ao Tribunal em relação a diferentes matérias. O empregado obteve, por maioria de votos, a indenização por lucros cessantes, correspondente à remuneração líquida, durante o período do benefício previdenciário. Foi mantida a responsabilidade da contratante.
Relator do acórdão, o juiz convocado Roberto Antônio Carvalho Zonta, destacou que o reconhecimento do direito à indenização prevista no artigo 7º, XXVIII, da Constituição Federal, depende da comprovação da ocorrência de acidente de trabalho.
“No caso, provado o acidente de trabalho, ausente prova de culpa exclusiva do empregado e constatada lesão decorrente do sinistro, configura-se a responsabilidade da empregadora e o consequente dever de indenizar”, concluiu o desembargador.
O relator ainda ressaltou que cabe ao empregador zelar pela existência de um ambiente de trabalho seguro, adotando todas as medidas de segurança, ainda que o local da prestação de trabalho ocorra nas dependências de um cliente.
Também participaram do julgamento os desembargadores Ana Luíza Heineck Kruse e André Reverbel Fernandes. A empresa contratante do segurança recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Os organizadores da Elevcon 2025, principal conferência da indústria de elevadores e transporte vertical, anunciam que o prazo para o envio de propostas de resumos é dia 15 de setembro de 2024. Promovida pela International Association of Elevator Engineers (IAEE), a Elevcon ocorrerá de 17 a 19 de junho de 2025, em Lisboa, Portugal.
Interessados estão convidados a compartilhar sua expertise, conhecimento e experiência com outros profissionais do transporte vertical, apresentando um artigo no próximo evento. Os apresentadores terão seus trabalhos publicados no Elevator Technology Book 2025 e no site da IAEE. Além disso, a renomada revista Elevatori, concederá um prêmio ao melhor artigo técnico apresentado no Elevcon, o 24º congresso anual da IAEE.
Edição de 2023 (Créditos: Divulgação/Elevcon)
Os resumos de trabalhos originais sobre todos os tópicos relevantes da tecnologia em transportes verticais devem ter entre 100 e 150 palavras, com um título de no máximo 10 palavras, classificação do tópico, nome(s) do(s) autor(es), endereço da empresa, e-mail e números de telefone. Uma vez que o resumo seja aceito, serão fornecidas diretrizes para a preparação do trabalho e outras informações adicionais.
É com grande prazer que anunciamos uma grande novidade! No aniversário de 28 anos da Revista Elevador Brasil, comemoraremos na capital do país – Brasília, a Lift Road Show.
A Lift Road Show é uma série de eventos itinerantes organizados pela Revista Elevador Brasil, projetados para conectar profissionais, empresas e entusiastas da indústria de elevadores e transporte vertical em todo o país. Este evento se destaca por trazer uma combinação única de palestras, workshops e exposições, focando nas mais recentes inovações, tendências e tecnologias do setor.
Cada edição do Lift Road Show é cuidadosamente planejada para atender às necessidades e interesses do setor de transporte vertical, promovendo a troca de conhecimentos e o networking entre os principais players do mercado. Os participantes têm a oportunidade de aprender com especialistas, descobrir novas soluções e produtos, e estabelecer parcerias estratégicas que podem impulsionar seus negócios.
Além disso, o evento celebra o impacto e a evolução da Revista Elevador Brasil ao longo de seus 28 anos, reforçando seu papel como uma referência na indústria de elevadores. A Lift Road Show não é apenas um evento técnico, mas também uma celebração da inovação, da história e do futuro do transporte vertical no Brasil.
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Data: 27 de novembro de 2024 Local: Minas Hall Espaço de Eventos
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Atualização constante garante eficiência, segurança e diferencial competitivo para profissionais do segmento
Imagem meramente ilustrativa (Créditos: Freepik)
Você certamente já ouviu falar que a formação contínua é essencial para técnicos e engenheiros no setor do transporte vertical. A verdade é que a evolução constante da tecnologia exige que os profissionais estejam sempre atualizados para garantir a segurança e eficiência dos equipamentos.
O conhecimento adquirido durante a formação inicial rapidamente se torna obsoleto diante das inovações que surgem a cada dia. Assim, investir em cursos de atualização, especialização e treinamentos é fundamental para acompanhar as novas tendências e regulamentações do setor.
Além disso, a formação contínua contribui para a qualidade dos serviços prestados. Técnicos e engenheiros bem preparados são capazes de identificar e resolver problemas com maior rapidez e precisão, reduzindo o tempo de inatividade dos elevadores e, consequentemente, aumentando a satisfação dos clientes.
Através de programas de capacitação, os profissionais adquirem habilidades avançadas e aprendem a utilizar ferramentas modernas de diagnóstico e manutenção, o que resulta em operações mais seguras e eficientes.
Outro benefício importante é a valorização profissional. O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, e possuir certificações e qualificações adicionais pode ser um diferencial decisivo na carreira. Empresas do setor do transporte vertical valorizam profissionais que demonstram compromisso com a atualização constante de seus conhecimentos. Dessa forma, a formação contínua não apenas melhora a qualidade do trabalho, mas também abre portas para novas oportunidades e crescimento na carreira.
Por fim, a formação contínua promove uma cultura de segurança dentro das empresas. Elevadores e escadas rolantes são equipamentos importantes em qualquer edifício, e a falha de um componente pode ter consequências graves.
Profissionais bem treinados estão mais preparados para antecipar e mitigar riscos, garantindo a conformidade com as normas de segurança e reduzindo a incidência de acidentes.
Em suma, a formação contínua é um investimento essencial que beneficia os profissionais, as empresas e os usuários finais dos serviços de elevadores.
A nova acreditação possibilita à empresa fornecer relatórios de ensaios acreditados com reconhecimento mundial
Imagem: Divulgação (WEG)
A WEG possui em sua estrutura diferentes laboratórios para testes e avaliações dos produtos por ela desenvolvidos. O laboratório de ensaios elétricos da WEG de motores na faixa de potência de 0,10 kW a 400 kW e tensão até 1000 V em Jaraguá do Sul/SC é um deles, anualmente auditado por organismos reconhecidos mundialmente como a Canadian Standards Association (CSA) e Underwriter Laboratories (UL).
Recentemente, este laboratório alcançou também a acreditação na norma ISO 17025 da Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO (CGCRE), atestando o nível de excelência das atividades desenvolvidas e possibilitando à WEG fornecer relatórios de ensaios acreditados com reconhecimento mundial.
No exterior, o laboratório da WEG México já possui esta acreditação pela EMA (Entidade Mexicana de Acreditação) e o laboratório da WEG Euro em Portugal está em processo de obtenção da mesma pelo IPAC (Instituto Português de Acreditação).
Imagem: Divulgação (WEG)
A ISO 17025 é uma norma exclusiva para laboratórios de ensaios e calibração, a qual determina a competência técnica do laboratório para executar suas atividades com precisão e obter resultados válidos de alta qualidade e confiabilidade. Para alcançar a acreditação nesta norma, os laboratórios passam por rigorosas avaliações, o que garante o padrão internacional dos laboratórios.
Com a acreditação, o laboratório passa a usufruir dos acordos internacionais de reconhecimento mútuo que o INMETRO possui junto ao ILAC (International Laboratory Accreditation Cooperation), fazendo valer a máxima: “Ensaiado uma vez, aceito em qualquer lugar”.
Para a WEG, esta certificação enfatiza o compromisso permanente com o aprimoramento da qualidade e a confiabilidade dos ensaios, reforçando o reconhecimento internacional da sua competência técnica. A acreditação do laboratório segundo a norma ISO 17025 é um selo global de credibilidade e confiança.
A eficiência energética em elevadores é uma questão crucial nos dias de hoje, não só pela economia de recursos e redução de custos,mas também pelo impacto positivo que tem no meio ambiente e na sociedade como um todo. Os elevadores são essenciais em edifícios comerciais e residenciais, proporcionando mobilidade vertical e acessibilidade a pessoas de todas as idades e condições físicas. No entanto, seu uso intensivo de energia os torna alvos ideais para melhorias de eficiência energética.
MODERNIZAÇÃO
A modernização de elevadores com foco na eficiência energética pode envolver a instalação de sistemas de iluminação LED, que consomem menos energia e têm uma vida útil mais longa do que as lâmpadas tradicionais. Além disso, a substituição de motores antigos por modelos mais eficientes pode reduzir significativamente o consumo de energia dos elevadores. Outras medidas, como a instalação de sistemas de regeneração de energia, que aproveitam a energia gerada durante a frenagem dos elevadores para alimentar outros sistemas do prédio, também podem contribuir para a eficiência energética.
CONDOMÍNIOS
Em condomínios, as adequações para aumentar a eficiência energética dos elevadores podem resultar em uma redução significativa nos custos de energia elétrica do prédio. Além disso, a modernização pode contribuir para a valorização do imóvel, já que elevadores mais eficientes e modernos são atrativos para potenciais compradores e locatários. Em um mercado imobiliário cada vez mais competitivo, a modernização dos elevadores pode ser um diferencial importante na hora de atrair clientes.
EMPRESAS CONSERVADORAS
Imagem: Freepik
Para as empresas que oferecem serviços de manutenção e modernização de elevadores, a implementação de medidas de eficiência energética pode representar uma oportunidade de negócio. A oferta de soluções que reduzem o consumo de energia dos elevadores pode atrair mais clientes e aumentar a receita mensal da empresa. Além disso, a modernização de elevadores pode melhorar a reputação da empresa, demonstrando seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação.
A modernização de elevadores também pode trazer benefícios operacionais, como a redução da frequência de falhas e a necessidade de manutenção, o que pode resultar em economia de custos a longo prazo. Além disso, elevadores mais eficientes podem proporcionar uma experiência mais confortável e segura para os usuários, aumentando a satisfação dos moradores e visitantes do prédio.
Em um contexto mais amplo, a eficiência energética em elevadores contribui para a redução do consumo de energia e das emissões de gases de efeito estufa, ajudando a combater as mudanças climáticas e a promover um desenvolvimento mais sustentável. A economia de energia resultante da eficiência energética dos elevadores pode contribuir para a segurança energética do país, reduzindo a dependência de fontes de energia importadas e voláteis.
CONCLUSÃO
Em resumo, a eficiência energética em elevadores traz benefícios tanto para os condomínios, que podem reduzir seus custos de energia e valorizar seus imóveis, quanto para as empresas do setor, que podem aumentar sua receita e sua reputação no mercado. Portanto, investir em medidas de eficiência energética para elevadores é uma decisão inteligente do ponto de vista econômico, ambiental e social, contribuindo para um futuro mais sustentável e resiliente.
SOBRE O AUTOR
Ronaldo Soares é graduando em Engenheira Elétrica, com vasta experiência no ramo industrial. Atua como mentor, compartilhando seu conhecimento e orientando profissionais em suas carreiras. Além disso, é um amante do transporte vertical, mostrando interesse e entusiasmo por essa área. É fundador do Canal Master Tecnologia, plataforma no YouTube que, através de aulas gravadas e ao vivo, visa preencher a lacuna na capacitação de profissionais da área e fornece acesso à informações sobre novas tecnologias e práticas do setor.
Vítimas, ambas professoras aposentadas, caíram no fosso após defeito no equipamento abrir a porta antes da chegada da cabine
Local onde ocorreu o acidente fatal em Uberaba (MG) | (Reprodução: Rede de Notícias)
Na última quinta-feira (15), uma tragédia chocou a cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro. Duas idosas, identificadas como Ana Maria Cunha Prata, de 79 anos, e Sylvia Maria Prata Magalhães, de 85 anos, morreram após caírem no fosso de um elevador doméstico e serem esmagadas pelo equipamento. As vítimas eram irmãs e bastante conhecidas na região por suas décadas de atuação como professoras.
Acidente Fatal
Reprodução: G1/Facebook
O acidente ocorreu enquanto as idosas visitavam a casa de uma amiga, no bairro São Sebastião. De acordo com informações preliminares, as duas apertaram o botão para chamar o elevador, mas, devido a um suposto problema técnico, a porta se abriu antes que a cabine chegasse ao andar. Sem perceber que o elevador não estava ali, as irmãs entraram no espaço vazio e caíram no fosso, sendo esmagadas quando o equipamento desceu.
Resgate e Investigação
Equipes de Salvamento e Resgate do 8º Batalhão do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram rapidamente acionadas. No entanto, ao chegarem, as vítimas já estavam inconscientes e, apesar dos esforços, o óbito foi confirmado no local. A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o caso e, conforme revelado pela perícia inicial, o elevador apresentava algumas irregularidades.
Prevenção e Segurança
Este trágico acidente serve como um alerta para a necessidade de rigor nas inspeções e manutenções de elevadores, especialmente em residências. A manutenção preventiva é fundamental para evitar falhas técnicas e garantir a segurança dos usuários. O caso segue sob investigação e os resultados finais devem trazer mais detalhes sobre as causas da falha que resultou nesta tragédia.
Programa de estágio “Rota Escola” tem como objetivo desenvolver talentos e treinar candidatos qualificados e diversificados para a manutenção de elevadores e escadas rolantes
Imagem: Divulgação (Otis)
A Otis Brasil anunciou o início do período de inscrições para o Rota Escola – seu programa de estágio técnico. Este programa tem como objetivo treinar novos interessados em se tornar profissionais de manutenção com as habilidades essenciais necessárias para ser um técnico na indústria de elevadores e escadas rolantes.
Mais de 50 vagas de estágio estão disponíveis para candidatos qualificados nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Itajaí, João Pessoa, Londrina, Manaus, Natal, Niterói, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Luis, São Paulo, Teresina e Vitória.
Para se inscrever, os candidatos devem ter no mínimo 18 anos e estar matriculados em cursos técnicos e tecnológos de eletrônica, eletricidade, mecatrônica, automação e mecânica. As inscrições podem ser feitas online até 25 de agostono site da Super Estágios.
“Os profissionais técnicos representam mais da metade da força de trabalho da Otis Brasil e são fundamentais para o nosso sucesso, mantendo as pessoas em todo o Brasil em movimento”, diz Cristiane Fiorezzi, Diretora Sênior de Recursos Humanos da Otis para a América Latina. “A Rota Escola é uma oportunidade valiosa para envolver a comunidade local e ajudá-los a aprender e se desenvolver em nossa indústria. Temos orgulho de oferecer treinamento técnico para permitir que nossos estagiários se destaquem em seus futuros empregos.”
O programa de estágio de oito meses inclui mais de 1.200 horas de treinamento teórico e prático com a orientação de técnicos experientes da Otis. Os participantes aprendem sobre a operação e manutenção de elevadores e escadas rolantes, bem como desenvolvem habilidades de atendimento ao cliente. Os estagiários passam por avaliações trimestrais, recebendo um feedback que os ajuda a se desenvolverem ainda mais. Após a conclusão bem-sucedida do programa, os candidatos qualificados podem receber oportunidades de entrevista para vagas abertas de técnico de serviço. No ano passado, cerca de 80% dos estagiários que concluíram o programa com sucesso foram contratados pela Otis Brasil.
Inclusão
A inclusão faz parte da cultura da Otis. “Atrair candidatos qualificados com diversos históricos e contextos oferece acesso a uma pluralidade de vozes, mentalidades e experiências, o que, por sua vez, inspira a inovação e nos ajuda a impulsionar a execução de nossa estratégia de negócios. Temos visto o número de candidatos qualificados diversificados crescer a cada ano, inclusive entre as mulheres. A maioria de nossas profissionais de campo ingressou na Otis Brasil após a conclusão bem-sucedida da Rota Escola”, diz Fiorezzi.
Lorena Miranda, Mecânica de Serviços da filial da Otis em Salvador, é um exemplo de profissional de campo que iniciou sua carreira na Otis por meio do Rota Escola. “Participar do Rota Escola foi uma ótima experiência. O aprendizado técnico dos elevadores pode ser muito desafiador para iniciantes, especialmente para estagiários, mas recebi um grande apoio de muitos mentores da Otis para me desenvolver profissionalmente em meu próprio ritmo. Sinto que isso permitiu que eu me tornasse uma técnica melhor”, diz Miranda.