Os técnicos de elevadores na Flórida são obrigados por lei a realizarem exames para mostrar sua competência. Mas os promotores de Miami disseram que pelo menos 10 pessoas estavam envolvidas em um esquema que fazia com que outra pessoa fizesse o teste para alguns técnicos, permitindo que eles obtivessem a certificação por meios fraudulentos.
“Quando alguém um atalho para receber um certificado de segurança, eles se esforçam para criar um risco desnecessário”, disse a procuradora do condado de Miami-Dade, Katherine Fernandez Rundle, em um comunicado à imprensa este mês. A promotoria disse que Gabriel Alfonso cobrava honorários de até US$ 400 de aspirantes a técnicos de elevadores e depois pagava metade a David Valles-Gomez para fazer os exames online em nome dos técnicos. A maioria dos mecânicos já havia trabalhado em elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes em locais onde certificados e exames não eram exigidos.
Depois que o esquema veio à tona, todos os elevadores nos quais os homens trabalharam foram reinspecionados, disse o escritório de Fernandez Rundle. Os trabalhadores acusados no esquema foram: Gabriel Alfonso, David Valles-Gomez, Xael Concepcion-Vargas, Jose Cuevas-Romero, Ramon Fleitas, Marcos Garcia, Hugo Marte, Gabriel Ortiz, Jose Tirado-Blanco e Frederick Williams. Todos os 10 são acusados de perpetrar um esquema organizado para fraudar, e trapacear nos exames.
A segurança do elevador assumiu uma nova importância após acidentes fatais em todo o país nos últimos anos. Na Geórgia, um jogador de futebol de 18 anos foi esmagado até a morte em setembro de 2021, quando o elevador em que ele estava ficou preso entre os andares. O comissário de seguros do estado disse que os elevadores do complexo de apartamentos de Atlanta estava atrasado para inspeção e que o trabalho havia sido feito por técnicos não licenciados.
Fonte: Insurance Journal
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