Tragédia no Butantã expõe falhas em segurança e fiscalização em obra onde três operários morreram após queda de elevador
Um grave acidente em uma obra de construção civil na zona oeste de São Paulo terminou com a morte de três operários. O caso aconteceu no bairro do Butantã, próximo à rodovia Raposo Tavares. O elevador de cremalheira em que estavam despencou do 17º andar. As vítimas tinham 43, 26 e 20 anos. Nenhum deles sobreviveu à queda.
Ministério do Trabalho interdita equipamentos
Após o acidente, o Ministério do Trabalho determinou a interdição de dez elevadores e três gruas na mesma obra. A medida foi tomada como forma de prevenção. A Secretaria de Segurança Pública do Estado também atuou no local, conduzindo uma perícia para entender o que provocou o acidente.
Durante a inspeção, auditores do Ministério do Trabalho encontraram desorganização no canteiro. A bagunça foi apontada como um possível fator de risco. A orientação foi para que a área fosse organizada imediatamente, como parte do processo de apuração e correção.
Obra estava sem fiscalização regular
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) informou que a obra não vinha sendo fiscalizada há algum tempo. O órgão se comprometeu a colaborar com as investigações, que ainda estão em andamento.
Até o momento, a construtora BRZ, responsável pelo empreendimento, não se manifestou publicamente sobre o caso.
O acidente reacende o alerta sobre a importância de fiscalização constante em obras. A tragédia reforça a necessidade de medidas rígidas de segurança para proteger a vida dos trabalhadores. As investigações seguem para apurar as causas do acidente e identificar possíveis responsáveis.
Fonte: Jovem Pan e CPG
