Milhares de elevadores afetados pelo apagão de 28 de abril na Espanha
O apagão elétrico generalizado ocorrido na segunda-feira, 28 de abril, provocou uma crise imediata para resgatar milhares de pessoas presas ao mesmo tempo, exigindo um esforço extraordinário de todos os agentes do setor. No dia seguinte, a Feeda emitiu um comunicado oficial a respeito e, posteriormente, avaliou o impacto do ocorrido para o setor.
O comunicado oficial da Feeda destacou que:
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A grande maioria dos elevadores na Espanha está equipada com sistemas de comunicação bidirecional para emergências. No entanto, esses sistemas não puderam funcionar corretamente devido à interrupção simultânea das redes de telecomunicações.
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Estima-se que, por não ter coincidido com horários de pico, o apagão causou entre 5.000 e 10.000 casos de pessoas presas em elevadores em todo o país.
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Mais de 2.000 resgates foram realizados pelos serviços de bombeiros e emergência. Os demais foram feitos por técnicos das empresas de manutenção, bem como por porteiros e funcionários presentes nos edifícios.
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Diante da impossibilidade de receber alertas por parte dos usuários ou das centrais das próprias empresas, muitos técnicos agiram por iniciativa própria, percorrendo as instalações de suas áreas de cobertura e verificando diretamente se havia pessoas presas.
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Em infraestruturas críticas como aeroportos, hospitais ou grandes edifícios, os elevadores foram atendidos imediatamente graças à presença de técnicos de plantão e à disponibilidade de sistemas autônomos de energia. Além disso, um número considerável de situações foi resolvido por sistemas de resgate automático, pois muitos elevadores possuem baterias que permitem o retorno ao andar e a abertura das portas em caso de corte elétrico.
Um esforço sem precedentes
Além disso, dois dias após o incidente, a Federação explicou que “nesses dois dias seguintes ao apagão, dezenas de milhares de elevadores pararam ou apresentaram falhas técnicas devido ao corte geral de energia elétrica. As causas, como é de se supor, foram completamente alheias às empresas de manutenção do setor. Os chamados por paradas nestes dias se multiplicaram por 5”.
Também se destacou que essa situação representou um esforço operacional excepcional para as empresas do setor, já que, para atender à emergência, as empresas de manutenção tiveram que reforçar suas equipes e, em muitos casos, trabalhar além do habitual para garantir a segurança e o rápido restabelecimento do serviço.
Por tudo isso, a Federação concluiu:
“As empresas de manutenção atuam com total transparência. O compromisso do nosso setor é manter a segurança, a agilidade no serviço e a profissionalidade, mesmo em situações absolutamente extraordinárias como esta. No entanto, também precisamos garantir a sustentabilidade do modelo. Mais uma vez, a Feeda, como representante do setor, reivindica a classificação do nosso setor como Serviço Essencial para situações de emergência como esta, ou como as vividas anos atrás com a Covid-19.”
